BlogBlogs.Com.Br

i9 Pesquisa

terça-feira, 31 de março de 2009

Mobilidade no leilão de 3,5 GHz não deve encarecer preço da licença, garante Anatel


Para superintendente de serviços privados, Jarbas Valente, cálculo do preço terá mais peso em outros itens


O superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente, garante que a tendência da Anatel de incluir a mobilidade plena nas regras que deverão prevalecer para o leilão de frequências de 3,5 GHz não deverá representar um preço mais elevado para as licenças. Segundo ele, vários fatores que serão levados em consideração na hora de se definir o preço mínimo, como infra-estrutura, abrangência, serão comuns aos dois tipos de serviços, móvel e nomádico. Nem mesmo o plano de negócios que envolveria o uso da mobilidade deverá ter um peso muito grande, afirmou.
Uma das preocupações manifestadas durante o período de consulta pública do regulamento de uso dessa faixa envolvia o fato de não ser preservado o uso nomádico, ou estacionário, desse espectro. Isso causaria mais dificuldades para as empresas que se interessam apenas para a compra da faixa para aplicações com esse perfil. A mobilidade, tradicionalmente, tem os leilões com os preços mínimos mais elevados. "Não vamos considerar esse tipo de mobilidade", comentou Valente.
Além dos 10 MHz que serão destinados para a inclusão digital dos governos federal, estaduais e municipais, poderão participar da disputa dos 190 MHz de espectro as empresas do STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), do SMP (Serviço Móvel Pessoal) e do SCM (Serviço de Comunicação Multimídia).
Segundo um analista do mercado, que prefere não se identificar, a mobilidade não deverá mesmo ter muito peso no leilão de 3,5 GHz já que não se trata de uma faixa que em sua totalidade é reconhecida como IMT (terceira geração) para as Américas. Em função disso, o interesse das operadoras móveis por esse espectro deverá envolver mais projetos de infraestrutura do que de cobertura e competição nesse mercado. "As empresas não deverão ter o ganho de escala de equipamentos de 3G para esse espectro já que não deverá haver muito produto de evolução tecnológica sendo desenvolvido nessa faixa", comentou. Já a de 2,5 GHz, escolhida já por três países da Europa para implantação do LTE (Long Term Evolution) deverá ter outro peso para as móveis.


Por Wanise Ferreira / Telecom Online

segunda-feira, 30 de março de 2009

Cox revela a estratégia da Claro para sair do vermelho

Presidente da operadora lembra que as empresas tem de ser capazes de controlar os gastos

É cada vez mais claro para as empresas a importância da TI em seus processos estratégicos. Seja para reposicionar marca, reduzir custos, lançar produtos ou incrementar produção e atrair clientes. E as companhias precisam estar preparadas para esses movimentos, sobretudo em momentos de recessão econômica como o que o mundo vive no momento. "Uma empresa de que ser capaz de controlar o custo", afirmou João Cox, presidente da Claro.
Cox, que participou da cerimônia de abertura do Oracle Open World, em São Paulo, relembrou o momento quando assumiu a operadora, em agosto de 2004, e a estratégia que precisou adotar para tirar a empresa do prejuízo e fazê-la ter rentabilidade. "Tentamos reposicionar a marca do lado de dentro, fizemos mudanças radicais de cultura. Saímos do pior atendimento para um dos melhores. Fizemos também redução de custo com melhoria de processo", compartilhou.
O executivo, cuja operadora contabilizou em 2008 a adição de 8,5 milhões de novos clientes à sua base e tem em torno de 1,5 milhão de contatos de clientes por dia por meio de todos os canais disponíveis, reconheceu o papel da tecnologia na gestão da empresa. "O mundo é cada vez mais complexo", afirmou. "Há muita interação de dados. Imagine o processamento destas informações. Tudo precisa funcionar bem e exige sistemas pesados de TI", adicionou.
Na visão de Cox, que no início da carreira atuou na área de informática, o grande desafio do CIO "não é desenvolver programas internos na empresa, mas sim ajudar o presidente e CEO a vender mais, ser eficiente, controlar custos e ter serenidade nos processos", relatou. O executivo concluiu dizendo que o CIO precisa ajudar a tonar os processos melhores.
Boas projeções
Sobre o mercado de telco, Cox tem boa perspectiva, apesar de consultorias afirmarem que, no geral, haverá queda no volume de celulares vendidos, que causa reflexo direto na adição de novos clientes à base das operadoras.
O executivo utilizou uma estatística que aponta para a venda de 36 celulares no mundo a cada segundo. "Isso dá uma dimensão da indústria, que se tornou uma plataforma de desenvolvimento tecnológico pela necessidade de mobilidade. É a plataforma de desenvolvimento tecnológico do mundo", constatou. Além disso, Cox afirmou acreditar que entre 2010 e 2011 o mercado de telefonia móvel no Brasil "terá penetração igual ou superior a 100%".

sexta-feira, 27 de março de 2009

Telefonia móvel: Vivo mantém liderança no mercado


O mercado brasileiro de telefonia móvel fechou 2008 com 150.641.403 clientes registrados, segundo dados informados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O número representa um crescimento anual de 24,52%, visto que 2007 chegou ao fim com 120.980.103 celulares. Na comparação com novembro do ano passado, houve alta de 2,44%.A liderança do mercado nacional permanece com a Vivo, que fechou o ano com fatia de 29,84%, um crescimento de 2,16 pontos percentuais sobre 2007, em movimento influenciado pela aquisição da Telemig Celular.Segunda colocada, a Claro encerrou o exercício com participação de 25,71%, alta de 0,72 ponto percentual ante o fim de 2007. Antiga vice-líder, a TIM perdeu o posto para a Claro em agosto de 2008 e surge em terceiro no final de ano, com fatia de 24,17%, recuo de 1,33 ponto.Dona do maior crescimento no ano, a Oi aparece em quarto com 16,19% do mercado, alta de quase 3 pontos percentuais em relação ao final de 2007.Ainda de acordo com a Anatel, os telefones pré-pagos eram 122.731.549 no apagar das luzes de 2008, representando 81,47% do total de acessos registrados no país. Os celulares pós-pagos somavam 27.909.854, ou 18,52% do total de acessos.



Por Tribuna do Sol

Vivo realiza ação de guerrilha

Desenvolvida pela NB7, ação levará mega prancha de surf e um chuveiro gigante a praias

A NB7, agência especializada em marketing promocional, em parceria com a operadora de telefonia móvel Vivo, realiza diversas ações simultâneas nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo para a divulgação da nova campanha Recarga Muito Muito Muito Premiada Vivo.As ações reforçam a quantidade de prêmios da promoção trabalhando o conceito de exagero, com o desenvolvimento de um mega chuveiro, com diâmetro de 1,20m que será instalado no Piscinão de Ramos, no Rio. Além disso, diversos promotores irão circular pelas praias das cidades com uma limousine adesivada com a comunicação da campanha e uma mega prancha de surf, de 10 metros de comprimento. Complementa a ação o carrinho de algodão doce, que fará distribuição da guloseima em tamanho gigante.No estado do Espírito Santo, as ações acontecem em duas cidades. Vila Velha receberá a limousine e o pranchão nas praias da Costa, Itapuã e Itaparica. O algodão doce passará pela Rua da Glória, Centro além das praias. Na capital Vitória, a ação acontecerá nos bares Bilac, Triângulo das Bermudas, na praia Curva da Jurema e em quiosques.

Por Tribuna do Sol

quinta-feira, 26 de março de 2009

Caminhando nas nuvens

Será que existe uma convergência de todas as tecnologias e ferramentas que surgem a cada dia na área de tecnologia? Até que ponto podemos imaginar que soluções como virtualização, Software como Serviço (SaaS), Grid Computing, Cluster, SOA (Service Oriented Architeture), Web 2.0, entre tantas outras com as quais convivemos a cada dia irão atuar de maneira sinérgica como um ambiente único de tecnologia para as empresas?Por causa dessa expectativa, que ganha força a cada dia, surgiu um novo conceito batizado de Cloud Computing (Computação em Nuvem). Ele baseia-se fortemente na convergência dessas tecnologias e, principalmente, na disponibilização de uma infra-estrutura de TI flexível e adequada às necessidades da empresa.Muito temos ouvido a respeito desse conceito em todo o mundo. Grandes empresas fornecedoras de tecnologia, como Microsoft, Oracle, HP e IBM, têm colocado como foco de suas estratégias atingir um nível de excelência para serviços e produtos voltados a essa nova tendência. No Brasil, talvez por um delay natural em relação ao nível de maturidade existente nos mercados americano e europeu, essas estratégias ainda não se apresentam com tanta força. Porém, sem dúvida alguma, já são uma parte importante da estratégia de empresas de infraestrutura de TI, data centers e empresas integradoras de um modo geral. Mas, qual o sentido de todo esse movimento de mercado? Será que toda essa convergência para um modelo de negócios realmente faz sentido?Para avaliar essas questões, recorro ao artigo “IT Doesn’t Matter” (TI não importa mais, em tradução livre), de Nicholas Carr, publicado cinco anos atrás na revista Harvard Business Review. Nele, o sr. Carr faz um paralelo entre o setor de tecnologia e o que aconteceu com o mercado de energia elétrica no passado. Nessa análise, ele ilustra que grandes empresas, no início da utilização industrial da energia elétrica, investiram pesadas quantias em usinas geradoras de energia. Anos mais tarde, essas mesmas corporações passaram a vender ou terceirizar esses ativos e a utilizar esses serviços de geradoras e distribuidoras especializadas. A energia elétrica se tornou um insumo tão importante quanto outros em seu processo produtivo.Analisando esse fato histórico, podemos dizer que, no momento em que se constrói o conceito de Cloud Computing, a área de TI é colocada como um importante insumo no processo produtivo. Digo até que trabalhando de maneira mais efetiva para que esse insumo seja transformado em um diferencial competitivo. Isso porque o Cloud Computing promove uma convergência de tecnologias capaz de criar uma estrutura aberta e flexível que permite atender, quase que universalmente, às principais necessidades de TI das empresas. O resultado é o foco dos gestores no próprio negócio.Manter a atenção nas atividades produtivas é fundamental em momentos de crise. Por isso, contar com uma solução que ofereça uma estrutura virtualmente presente em qualquer tempo e momento, com níveis de serviço acima dos atuais, flexível e aderente às sazonalidades do negócio, pode ser o mesmo que encontrar um belo e límpido horizonte, capaz de suplantar um céu repleto de nuvens e trovoadas, condição tão comum em nossos negócios. De resto, é esperar que essas nuvens tornem-se cada dia mais densas para que possamos efetivamente caminhar sobre elas!

Por Ricardo Aquino é diretor Comercial de Serviços da Vertical Indústria/Serviços da B2Br

quarta-feira, 25 de março de 2009

Em busca da liderança

Segunda colocada no ranking de telefonia móvel, a Claro se apoia no pioneirismo para se destacar

Após ganhar uma disputa acirrada contra Vivo e Oi e ser eleita Empresa Marketing do Ano na categoria Telefonia, agora, a Claro deixa para trás outras 24 vencedoras de seus segmentos e, com 40% dos votos dos leitores da revista Marketing (que fizeram suas escolhas por meio do site da publicação), é a Empresa Marketing do Ano.
Uma escolha merecida e que só vem condecorar o trabalho da Claro na área de marketing no ano de 2008, quando, entre diversas conquistas, passou a ser, no mês de agosto, a segunda colocada no ranking de telefonia móvel, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A empresa ultrapassou a TIM, alcançando um número superior a 25% de market share.
Segundo Erik Fernandes, diretor de marketing da empresa, um dos pilares da Claro em 2008 foi o respeito ao cliente. Respeito esse que ficou bem explícito no segundo semestre, quando a operadora criou uma nova fase em sua comunicação, com a estreia da campanha “Escolha”, criada pela F/Nazca S&S, uma das três agências de publicidade da marca (as outras são AlmapBBDO e Ogilvy&Mather). Após um trabalho informativo em que a Claro defendia o início da implantação da portabilidade numérica, a campanha veio reforçar a ideia de que a portabilidade representava o verdadeiro direito de escolha do usuário. “Quando a Anatel divulgou que a portabilidade deveria ter seu início em meados de 2008, isso poderia ser encarado como uma ameaça ou oportunidade. Nós escolhemos a segunda opção, pois achamos que a possibilidade de o consumidor trocar de operadora portando o mesmo número de celular é a maior conquista que ele tem na área de telefonia desde a privatização do setor”, ressalta Fernandes.
O executivo lembra que em agosto de 2008 houve uma ameaça de adiamento da portabilidade por diversas operadoras, inclusive em cartas destinadas à Anatel. “Nós não acreditávamos que isso poderia ser um problema. E é aí que a campanha ‘Escolha’ começava a entrar em ação, pois fomos contra o adiamento, falando que existia capacidade para a portabilidade vigorar.” A decisão da Claro mostrou-se acertada, tanto que, segundo Fernandes, a portabilidade deve atingir 65% de todos os celulares já no final de janeiro. E no início de março, quando o DDD 11 (da cidade de São Paulo, sua região metropolitana e algumas cidades do interior paulista) aderir ao processo, todos os celulares brasileiros poderão desfrutar desse privilégio.
Para Fernandes, o ponto mais importante dessa campanha foi reconhecer e aprovar o poder de escolha do cliente. “Em nossa comunicação, nós mesmos falávamos aos consumidores que é lógico que nós queríamos que eles nos escolhessem. Mas que, antes disso, o mais importante era ele poder escolher.”
Inclusive, a Claro criou o site www.portabilidade.com.br, onde o cliente poderia saber tudo sobre a portabilidade. E, como hoje as pessoas possuem vantagens de tarifa ao falar com outro celular da própria operadora, foi criado um toque especial para que o usuário saiba quando está falando de Claro para Claro, pois com a portabilidade não seria mais possível identificar a operadora pelo número. “Todas essas ações só mostraram que, além de apoiarmos a portabilidade, estávamos preparados para a sua chegada”, afirma Fernandes.

Claro 3G
Apesar de ter sido um marco na história da comunicação da Claro, “Escolha” não foi a única ação de comunicação marcante da operadora no ano de 2008. Antes dela, no primeiro semestre, a Almap criou uma campanha para divulgar os serviços 3G da Claro. O lançamento dessa tecnologia foi feito em dezembro de 2007 e, em 2008, a Claro foi a primeira operadora a operar com a rede 3G no país. A terceira geração da telefonia móvel proporciona uma transmissão de dados com muito mais velocidade, e as peças da campanha traziam informações sobre os principais serviços 3G da Claro, como banda larga no celular, que possibilita acessar e-mails, baixar música, vídeos e jogos com muito mais velocidade; banda larga sem fio no computador, para acessar a internet de qualquer computador em qualquer lugar com cobertura 3G da Claro; e videochamada, que possibilita ver e ouvir com quem se está falando em tempo real.
Fernandes afirma que a operadora procurou ressaltar um de seus diferenciais: a inovação. Mas não inovar por inovar, mas sim para agregar valor à vida dos clientes. “Mostramos que cada vez mais o telefone celular não é apenas para falar com outra pessoa, mas sim um portal de comunicação com o mundo, e que é graças à rede 3G que podemos lançar produtos como o iPhone 3G, um equipamento que é o ícone dessa nova geração de telefonia”, diz.
Outra decisão da Claro, no final de 2008, foi intensificar a cor vermelha, que já fazia parte do logo da operadora. “Nós sempre procuramos refletir em nossa identidade visual o respeito e valores que nossa marca tem. Agora, no final do ano, queríamos mostrar ainda mais que características como inovação, modernidade, ousadia e respeito pelo cliente fazem parte da Claro. Tudo isso feito com paixão e agressividade, que combinam perfeitamente com a cor vermelha”, ressalta Fernandes.
Assim, no dia 28 de novembro de 2008 surgiu a primeira loja da nova geração “vermelha” da Claro, um espaço de 230 metros quadrados inaugurado no shopping Morumbi, em São Paulo. A loja inaugura um novo conceito que, além do vermelho, possibilita ao consumidor ações de experimentação, interatividade e atendimento. As demais lojas da operadora, gradativamente, irão acompanhar essa nova fase da operadora, que agora busca o topo do setor de telefonia móvel, hoje pertencente à Vivo. Porém, segundo Fernandes, não existe uma meta estipulada para que isso ocorra. “É um trabalho de longo prazo. Creio que essa liderança virá naturalmente, já que entregamos aquilo que prometemos e vamos continuar sempre a ter esse respeito por nossos clientes. Portanto, também são eles que irão determinar quando isso irá ocorrer.”

Por Revista Marketing / Janeiro 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vivo incorporará Telemig Celular

SÃO PAULO - A Vivo anunciou o passo que faltava para unificar as companhias do grupo. Na sexta-feira, o conselho de administração aprovou a incorporação da Telemig Celular Participações, de forma a manter apenas uma empresa com ações listadas na Bovespa.
A operação contém duas fases praticamente simultâneas. Primeiramente, a holding Telemig Celular Participações incorpora a operadora de mesmo nome e, em seguida, é incorporada pela Vivo.
Os acionistas de ambas as companhias serão investidores da Vivo, após troca de ações. Igual medida foi feita com as cinco empresas que formavam o grupo, antes da aquisição da operadora mineira.
As relações para as trocas de ações ainda não foram divulgadas. Serão definidas após negociações entre comitês constituídos em cada uma das sociedades envolvidas para negociar as melhores condições, conforme recomendação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para esse tipo transação.
O valor de mercado da Vivo é de R$ 12,5 bilhões e o da Telemig Celular Participações, de R$ 1,5 bilhão. Consultada, a companhia informou que as condições da operação serão definidas pelos comitês e por laudos de avaliação.


Por Graziella Valenti / G1


domingo, 22 de março de 2009

Claro defende LTE para ficar no lugar da 3G

Operadora acredita que tecnologia tem escala industrial e defende que Anatel faça repartição equilibrada de espectros
A tecnologia LTE (Long Term Evolution) parece até o momento ser o caminho natural de evolução da terceira geração celular (3G). Esta é a visão da Claro, que divide com a Vivo, Oi e TIM o mercado brasileiro de 150 milhões de clientes.
A companhia de capital mexicano e subsidiária do grupo América Móvil, presente em toda a América Latina, leva em consideração o fato de o LTE, em comparação à alternativa Wimax, indicar que possui perspectiva maior de escala desde o seu desenvolvimento.
Atualmente a terceira geração (3G) está em implantação no País inteiro e à disposição nos grandes centros. A diferença do LTE está na velocidade de tráfego de dados, que quadruplica em relação à 3G.
"Já se debateu no passado a possibilidade de escolha do Wimax no lugar do LTE para a evolução tecnológica da telefonia celular, mas a escala industrial está com o LTE", disse o gerente de planejamento corporativo da Claro, Christian Weckert.
Dividindo o espectro
Para que todas as companhias possam desenhar a sua rota de evolução, a Claro defende que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) promova uma repartição equilibrada das duas faixas de espectro de radiofrequência - 2,5 Ghz e 3,5 Ghz - ambas em vias de definição regulatória entre os quatro grupos interessados: operadoras celulares e TV paga, concessionárias fixas e autorizadas e empresas menores.
"A Claro acredita que o ideal seria planejar em conjunto e dividir a faixa de 2,5GHz, que possui 190 MHz, em 20 MHz para cada uma das quatro operadoras celulares colocarem LTE. O restante iria para o Wimax das concessionárias fixas, como Embratel, Intelig, TIM e pequenas autorizatárias", disse Weckert referindo-se a 100 MHz.
Enquanto isso, segundo Weckert, a faixa de 3,5 GHz, que tem 200 MHz, ficaria dedicada às operadoras de TV paga (MMDS), às fixas e às autorizatárias.


Por Thaís Costa Gazeta Mercantil

Nokia demitirá 1,7 mil trabalhadores para cortar custos


ESTOCOLMO - A fabricante finlandesa de aparelhos celulares Nokia informou hoje que introduzirá medidas de corte de custos que afetarão 1,7 mil funcionários devido à fraca demanda por seus produtos. A Nokia disse que começará consultas com representantes de funcionários sobre os planos, onde for aplicável. As medidas, que afetarão as unidades de Aparelhos e Mídia, bem como o Escritório de Desenvolvimento Corporativo e as funções de suporte global, fazem parte de planos previamente anunciados para ajustar os negócios à demanda do mercado. "A Nokia continua buscando economia nos gastos operacionais, olhando para todas as áreas e atividades da empresa", acrescentou a companhia, que tem aproximadamente 130 mil funcionários no mundo.Como muitas empresas, a Nokia foi duramente atingida pela desaceleração econômica, tendo registrado queda de 69% no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado, para 576 milhões de euros. A empresa disse que a desaceleração levou ao rápido declínio na demanda do consumidor por produtos eletrônicos e a perspectiva para 2009 se deteriorou. As informações são da Dow Jones.



Por Nathália Ferreira/Agência Estado

sexta-feira, 20 de março de 2009

Tecnologia pós-4G já está em teste


SÃO PAULO - As redes 3G ainda têm um longo caminho para pegar e as operadoras começar a dar os primeiros passos em direção à 4G, mas já há uma tecnologia cotada para substituir ambas, com velocidade de 12,5 Gbps para transmissões sem fio.
Conhecida como fotônica de microondas ou ondas milimétricas, a tecnologia combina o que há de mais novo em rádio e ótica para transmitir dados em altas velocidades.
As possíveis aplicações vão além da telefonia celular, incluindo radar, segurança, astronomia, entre outras. Também é possível usá-la para conectar eletrônicos domésticos.

A tecnologia usa uma faixa do espectro de rádio bastante alta – entre 30 e 300 gigahertz (GHz) -, que atualmente não é muito aproveitada, o que a torna ainda mais atrativa.
As ondas milimétricas estão sendo pesquisadas em um projeto financiado pela União Européia, chamado IPHOBAC. Segundo seus organizadores, em poucos anos a tecnologia estará em uso no dia-a-dia.



Por Daniela Moreira / InfoOnline

quarta-feira, 18 de março de 2009

Conta de telefone para empresa pode cair 30% com reforma tributária, diz relator

O relator do projeto de reforma tributária, deputado Sandro Mabel (PR-GO) disse nesta quinta-feira que a conta de telefone das empresas deverá cair quase 30% com a reforma, ao final do período de transição, em 2021.
De acordo com o deputado, isso ocorrerá porque as empresas poderão receber crédito tributário relativo ao ICMS e ao PIS e Cofins pagos na conta de telefone. O crédito começará em 3,65% logo após a aprovação da reforma e subirá, gradativamente, até chegar a 28,75% no fim do período.
"As empresas podem aproveitar essa redução para aumentarem suas margens [de lucros] ou repassar isso para o consumidor", disse, durante seminário promovido pela Acel (Associação das Operadoras Nacional das Operadoras Celulares).
Outro ponto que beneficiará as empresas de telecomunicações, segundo o deputado, será a diminuição do prazo de ressarcimento de impostos pagos sobre investimentos dos atuais 48 meses para um mês. A proposta, porém, recebeu críticas de empresários do setor por demorar oito anos para ser implementada.
"Oito anos é muito tempo para fazer essa redução e para fazer uma verdadeira inclusão social. Não podemos deixar passar essa janela de oportunidade de usar as telecomunicações como alavanca do desenvolvimento do país nesse período", afirmou o presidente do Conselho de Administração da TIM, Mário César Araújo.
O deputado concordou que a reforma tem falhas, mas frisou que ela é a reforma possível de se fazer nesse momento. "Eu não concordo com a minha reforma tributária também não, mas é uma reforma que avança bastante, porém dentro do que é possível", completou.

Por Lorenna Rodrigues da Folha Online

terça-feira, 17 de março de 2009

Mercado de celular gira R$ 69 bi e LG investe para ser líder

SÃO PAULO - Apesar de o mercado de telefonia móvel ter movimentado cerca de R$ 69,4 bilhões no ano passado, representando 2,39% do Produto Interno Bruto do País (PIB), de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a crise financeira mundial e as baixas vendas de aparelhos celulares no Natal já começam a impactar o setor de telecomunicações brasileiro. Prova disso é que a indústria de celulares registrou uma queda de 63,8% na produção de aparelhos móveis no início do ano, fato que parece não intimidar a indústria sul-coreana de eletroeletrônicos LG, que estima ganhar cerca de 30% do mercado de celulares do Brasil, ultrapassando a líder finlandesa Nokia. Hoje, a LG detém 23% do mercado brasileiro de celulares, de acordo com levantamento da consultoria GFK Indicator. A companhia, que faturou US$ 2,8 bilhões no Brasil no ano passado (cerca de R$ 6,4 bilhões), aposta em que, com o lançamento de um variado mix de produtos e maiores investimentos em marketing, será possível superar a crise de confiança vivida pelo consumidor e atingir o mesmo patamar de crescimento de 2008, que foi de 12% em relação a 2007, quanto faturou US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 5,7 bilhões). "Este ano vamos investir mais em marketing do que em 2008, quando usamos cerca de 3,5% do nosso faturamento para esse tipo de ações", explicou Eduardo Toni, diretor de Marketing da LG. O investimento da companhia em marketing no ano passado equivale à cerca de US$ 95 milhões ou R$ 220 milhões.Carlos Mello, diretor da área de celulares da companhia, afirma que a situação no mercado de celulares deve ser normalizada quando o primeiro trimestre for finalizado, já que as operadoras ainda estão se livrando do estoque excedente do Natal. "Este primeiro trimestre é apenas de ajustes. A partir de abril, com os lançamentos, a situação deve começar a normalizar", explica o executivo, que pretende atingir, este ano, a mesma marca de celulares vendidos em 2008, de 12 milhões de aparelhos. Para isso, a empresa deve reforçar sua estratégia de marketing e comunicação nos pontos-de-venda.Ainda de acordo com Mello, as oportunidades para vender aparelhos mais simples serão bem maiores, diante de um cenário onde o consumidor está desconfiado e sem saber se continuará empregado para arcar com suas dívidas. "Certamente venderemos mais aparelhos simples, mas nem por isso podemos parar de nos preocupar os modelos premium", argumenta Mello, dizendo que a crise existe, mas não veio para ficar.Celso Previdelli, diretor comercial de produtos de informática, também segue otimista e afirma que o mercado de notebooks deve crescer cerca de 20% este ano. "Estamos produzindo 15 mil notebooks por mês, esse número deve aumentar a partir do meio deste ano", explica o executivo. Segundo Previdelli, a LG produziu, em 2008, cerca de 60 mil notebooks e deve passar dos 200 mil até o fim deste ano.Procuradas pela reportagem, Nokia, Motorola, Samsung e Sony Ericcson não se pronunciaram. De acordo com a assessoria de imprensa da Sony Ericsson, a empresa está sem presidente desde que Silvio Stagn deixou seu cargo para assumir a vice-presidência de telecom da Samsung no Brasil, e que, por isso, não poderia permitir que outro executivo participasse da matéria. Enquanto isso, a presidência da empresa está, interinamente, sob o comando do diretor financeiro da Sony Ericsson, Ricardo Sasaki.DemissõesApesar de todo o otimismo da LG para 2009, a gigante coreana finalizou o ano passado com 250 demissões de funcionários efetivos e cerca de 300 temporários da fábrica da LG em Taubaté (SP), onde são produzidos monitores, celulares e notebooks da marca. Eduardo Toni, diretor de Marketing da Companhia, insiste em dizer que essas ações são normais e sazonais, já que "é um movimento para acertar a produção para o primeiro trimestre do ano seguinte, quando a demanda costuma ser menor", disse o executivo. Segundo ele, o último trimestre do ano costuma representar quase 50% das vendas da empresa e que, por isso, o quadro de funcionários geralmente aumenta para depois ser reajustado. O executivo negou que as demissões tenham sido reflexo da crise e que nenhum corte está programado para este ano.Apesar de o mercado de telefonia móvel ter movimentado cerca de R$ 69,4 bilhões no ano passado, o que corresponde a 2,39% do Produto Interno Bruto do País (PIB), de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a crise financeira mundial e as baixas vendas de aparelhos celulares no Natal já começam a impactar o setor de telecomunicações brasileiro.Prova disso é que a indústria de celulares registrou uma queda de 63,8% na produção de aparelhos móveis no início do ano, fato que parece não intimidar a indústria sul-coreana de eletroeletrônicos LG, que pretende aumentar seu market share para 30%, ultrapassando a líder finlandesa Nokia. Hoje, a LG detém 23% do mercado brasileiro de celulares.A LG, que faturou US$ 2,8 bilhões no Brasil no ano passado, aposta em que, com o lançamento de um variado mix de produtos e maiores investimentos em marketing, será possível superar a crise de confiança vivida pelo consumidor e atingir o mesmo patamar de crescimento de 2008, que foi de 12% em relação a 2007. "Este ano vamos investir mais em marketing do que em 2008, quando destinamos cerca de 3,5% do nosso faturamento a esses tipos de iniciativa", afirmou Eduardo Toni, diretor de Marketing da LG.

Por DCI

sexta-feira, 13 de março de 2009

Telecom prevalece entre as cinco primeiras do ranking de reclamações do Procon-SP

Telefônica mantém a liderança, com TIM em terceiro e BrT em quinto na lista das empresas mais reclamadas

Três das cinco primeiras coloca­das do ranking de reclamações 2008 da Fundação Procon-SP são empresas de telecomunicações. A liderança, pelo terceiro ano, é da Telefônica, seguida do Itaú, da TIM, do Unibanco e da Brasil Telecom. A TIM chega ao topo da lista, enquanto a Vivo, que no ano passado foi a quarta empresa mais reclamada, caiu para 13º lugar. A Embratel ficou em sexto entre as empresas mais reclamadas, enquanto a Sony Ericsson ocupa a 10º colocação. A Nokia vem em 15º lugar e a Claro em 19º, seguida da Benq e da Motorola. A NET figura na 23ª posição na lista das mais reclamadas no Procon no ano passado.
O Procon chama a atenção para a Brasil Telecom, 5ª colocada no ranking geral e segunda concessionária de tele­fonia fixa mais reclamada. “A empresa, que sempre figurou no cadastro de reclamações em colocações não significativas, emitiu, aproximadamente, para o estado de São Paulo 77.000 cobranças retroativas, referentes à chamadas de longa distância (DDD) destinadas a telefo­nes de entretenimento/interação (leilões, jogos, etc.)”, informa o órgão de defesa do consumidor. Segundo o Procon, as cobranças foram apresentadas aos consumidores sem nenhum tipo de informação, nem justificativa prévia, nem a possibilidade de contestação dos débitos, o que contraria as regras da Anatel.
A área de serviços essenciais, na qual se enquadra telefonia, foi a terceira mais reclamada, com 7.261 das 27.747 reclama­ções fundamentadas relativas a 2008, o que representa 26% do total. A Telefônica teve 638 reclamações não atendidas, de um total de 3.601 reclamações. O Procon aponta a cobrança por serviço solicitado e não atendido como o principal problema da operadora. “Como o serviço, via de regra, foi oferecido pela empresa combinado com outras promoções, os consumidores tiveram sé­rias dificuldades para cancelamento e consequente devolução de valores, muitas vezes com imposição de multas indevidas”, informa a nota do Procon. A TIM teve 415 reclamações não atendidas, de um total de 857, enquanto a Brasil Telecom não atendeu a 281 das 755 reclamações recebidas no ano passado em São Paulo.
Na área de produtos, os aparelhos celulares lideraram, com problemas concentrados na qualidade, tanto dos aparelhos como também do atendimento ao cliente. “Os Serviços de Atendimento aos Clientes (SACs) dos fabricantes, não são adequados, deixando o consumidor sem alternativa”, pondera o Procon. A Sony Ericsonn não atendeu a 82 das 531 reclamações contra a empresa, mesmo número da LG, que recebeu 523 reclamações. A Nokia deixou de atender 119 reclamações, de um total de 467.

Por Telecom Online

quarta-feira, 11 de março de 2009

TIM foca clientes de alto padrão com reposicionamento


Operadora promete um lançamento de produto por mês e quer renovar percepção da marca



A TIM Brasil luta para reconquistar o terreno perdido para suas principais rivais Vivo e Claro. De olho na mudança do perfil dos consumidores e pensando em ampliar a rentabilidade, a operadora anunciou nesta segunda-feira (09/03) o reposicionamento da marca. O primeiro passo dado neste sentido é uma nova campanha institucional. Além disso, a companhia prevê um lançamento de produto a cada mês até o fim de 2009. No foco desta movimentação estão os clientes de alto padrão.
A previsão é que a empresa invista em torno de R$ 2,3 bilhões nessas ações, segundo informou em coletiva de imprensa o novo CEO da TIM, Luca Luciani. O executivo não detalhou como o dinheiro será usado e também não abriu o crescimento esperado com o reposicionamento. "2008 foi um ano de esforço, de sacrifício e agora queremos reforçar nosso posicionamento", lembrou Luciani. "Vamos ter mais proximidade com o cliente, isto está na essência da TIM", continuou Luciani, que não comentou em profundidade a aquisição da Intelig.
A compra da Intelig seria uma forma de a TIM expandir seus negócios no segmento corporativo e também de ter uma rede de fibra óptica mais consistente. Luciani preferiu não fazer muitos comentários sobre o caso, embora abordasse o assunto com intimidade. Em suas palavras, o CEO deixou clara a importância de ter a Intelig trabalhando em conjunto com a TIM. "É fundamental combinar nossa operação móvel com fibra óptica", iniciou. "A TIM não tem infraestrutura de transporte de dados eficiente", completou.
Luciani lembrou que é gasto a cada trimestre R$ 1 bilhão com transporte de dados por essa "ineficiência", o que seria resolvido com uma estrutura mais moderna, que integraria rádio e fibra. "A solução da Intelig é complementar ao acesso móvel", confirma. Caso o negócio com a Intelig falhe, a TIM pretende continuar investindo com recursos próprios na ampliação da rede de fibra óptica.
Portfólio renovadoO tema inovação também esteve presente nos discursos e deve ser traduzido nos produtos que a empresa pretende lançar ao longo de 2009. Os executivos informaram que a expectativa é de um lançamento por mês, sendo que o primeiro deles foi a internet banda larga pré-paga. A renovação de todo o portfólio de produtos deve acontecer, de fato, a partir de abril, quando a companhia prevê outro anúncio.
"O desafio é aquecer a preferência pela marca e a estratégia é a proximidade com as pessoas", afirmou Luciani. O CEO da operadora avisou que, apesar de a empresa capitalizar em todas as fatias do mercado, a prioridade é aumentar o share no "segmento de alto padrão". Além dos produtos que estão por vir, ofertas personalizadas farão parte do dia-a-dia dos clientes, prometeram.
Ainda sobre estratégia e pensando em dar mais corpo à empresa, Luciani destacou que este "é um momento de transição. 2008 teve a crise e controle de custo. 2009, a partir do segundo semestre, será um ano de crescimento e rentabilidade", avisou.
por Vitor Cavalcanti / TI Web

Claro foca no canal de vendas e lança shopping

Estratégia deve-se à mudança do mercado e à transformação do uso das telecomunicações, com a expansão da internet

Colocar duas pessoas em contato por voz é um dos usos mais frequentes do telefone celular, mas aos poucos perderá a posição de liderança devido ao potencial de expansão de formas complementares oferecidas pela conexão que se sofistica, dá acesso à internet, permite a navegação e a interatividade com outros meios e, junto a tudo isso, leva as companhias telefônicas a enxergarem potencial ilimitado de geração de receita.Fazer compras pelo celular é só um exemplo dos diversos usos que estão crescendo entre nós, inclusive porque têm merecido uma atenção especial das operadoras, já que proporcionam a combinação natural do produto à venda com a mensagem publicitária.Nesse caminho desde 2007, a Claro está lançando o "Shopping Claro", um ambiente de divulgação de ofertas situado na homepage do Portal Claro Idéias Wap. "Trata-se de um ambiente efetivamente de compra pelo celular", afirmou a diretora de serviços de valor agregado, Fiamma Zarife.A Claro estabeleceu acordos comerciais com alguns varejistas, a exemplo do Wal-Mart, Net-shoes, SOS Computadores e Giuliana Flores/Nova Flor. Eles passam a ter o direito de direcionar ofertas de produtos aos clientes da Claro, compartilhando a receita com a operadora.Zarife não detalhou o porcentual que cabe a cada um, apenas lembrou que a carteira da operadora é de 39 milhões de clientes. "Ainda é cedo para falar de números, o chamado ‘mobile commerce‘ é incipiente, mas a perspectiva de crescimento é grande", disse. "No terceiro trimestre de 2008, a receita proveniente de serviços de valor agregado das operadoras não passava de 9,6%", disse Fiamma. "Enquanto isso, em outros países ele chega a representar 20% da receita total, como na Itália e Espanha", comparou.Fiamma não detalhou em que época se estima que o Brasil atinja esse patamar, mas disse que por enquanto a Claro faz investimentos consistentes sem esperar retorno imediato. "Não acreditamos que antes de 2010 o ingresso de recursos por serviços de valor agregado seja relevante", disse.O Shopping Claro vai permitir que o usuário trafegue para os portais dos parceiros da operadora e decida adquirir produtos ou serviços ofertados com exclusividade. Mas na hora de fechar a compra, terá de fazer uso de uma ligação 0800 (call center receptivo) ou um clique que gera uma ligação de volta.Os anunciantes, conforme conceito já aplicado por portais na web, pagam apenas por performance, ou seja, por cada clique na sua oferta no shopping.Para dar uma dimensão de mercado, Fiamma citou pesquisa da e-bit, empresa de comércio eletrônico, que indicou faturamento de R$ 8 bilhões no País no ano passado, registrando aumento de 30% sobre 2007, que havia crescido 43% sobre 2006.A agência de comunicação interativa F.biz foi parceria da Claro na criação do shopping virtual.
por Thaís Costa Gazeta Mercantil

Despencam produção e exportação de telefones

São Paulo, 10 de Março de 2009 - A indústria de telefones celulares brasileira registrou a chegada da crise em dezembro e janeiro, quando produção e exportação foram significativamente rebaixadas.
Em janeiro, a produção foi 63,8% menor que a de janeiro do ano passado, em consequência da redução das encomendas das operadoras móveis, cujos estoques acumulados desde o fim do ano passado ultrapassavam as quantidades habituais e ameaçavam não ter a saída vigorosa dos últimos meses. Os números são do site especializado Teleco e foram extraídos da pesquisa industrial mensal do IBGE.
No último mês do ano passado, a situação já era bem ruim, com produção 60,3% inferior à do mesmo mês do ano anterior, sinalizando que a crise financeira global refletia também no País.
No primeiro semestre do ano passado a produção de celulares havia sido 28,5% maior que no mesmo período do ano anterior.
Exportações rebaixadas
Os embarques de celulares não tiveram performance diferente, despencando em número de aparelhos e em valores. O 1,6 milhão de aparelhos exportados por US$ 148 milhões em 2008 encolheram 51% e 57%, em valor e unidades, para 789 mil telefones e US$ 63 milhões. em janeiro deste ano.
No Amazonas , a queda foi de US$ 31 milhões para US$ 10 milhões em janeiro , e de US$ 92 milhões para US$ 42 milhões em SP.


(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 5)(Thaís Costa)

sábado, 7 de março de 2009


Paris, 6 de Março de 2009 - Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, avalia que comunicações unificadas (UC) é uma bolha prestes a estourar. "Os departamentos de TI estão olhando para a tecnologia", disse o executivo, apontando que a baixa penetração da UC nas empresas brasileiras até o momento está atrelada à uma questão cultural. O executivo foi ao Alcatel-Lucent Enteprise Forum, em Paris (França), a procura de evolução das plataformas de protocolo de internet (IP) que possam impactar na incremento de uma solução dentro da tecnologia ao mercado local. Comunicações unificadas, desta maneira, viria como um incremento de uma oferta atual da GVT, seguindo o exemplo do anúncio feito pela Embratel na Futurecom 2008. A operadora oferece um PABX IP estruturado em cima da tecnologia da fabricante franco-americana. Batizada de Vox NG, a solução da GVT engloba infraestrutura, aparelhos e serviços de telefonia. A oferta mira corporações com mais de 200 funcionários e é comercializada no modelo de serviço. O executivo não mensura o número de clientes que utiliza o Vox NG, mas cita o caso da Prefeitura de Toledo (PR), onde 50 pontos remotos compartilham dados armazenados em uma central telefônica no protocolo de internet. De acordo com o balanço de 2008 da companhia, os Serviços de Próxima Geração, que incluem o PABX IP, cresceram 84% sobre os resultados do ano anterior. Em abril próximo, Cisco e Ericsson conduzirão um trail de IPTV junto a 300 clientes da GVT no Paraná. O objetivo dos testes reside em definir uma plataforma para a solução desenhada pela operadora. Ao longo dos dois últimos anos, 22 provedores de tecnologia foram analisados, quatro passaram para uma segunda fase (Cisco, Alcatel-Lucent, Ericsson e Motorola), sendo que os dois primeiros disputam o contrato. A operadora mira negócios no mercado de vídeo on demand e broadcast (canais lineares). Mas, antes de lançar o serviço - endereçado para clientes das classes A e B -, segundo Sanfelice, a GVT aguarda aprovação de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O executivo citou uma proposta que unificaria a comunicação digital de massa em tramitação na esfera pública. Mercado de celulares Em meio a tudo isso, a GVT prepara ataque ao mercado de telefonia móvel. A operadora aguarda a regulamentação da Anatel que autoriza a criação de redes móveis virtuais (MVNO). O movimento permitiria à empresa oferecer serviços suportada pelas redes das operadoras de celular que já operam no mercado. Na visão do diretor, a infraestrutura de transmissão de voz das quatro operadoras de telefonia celular que atuam no mercado nacional comportariam as redes móveis virtuais. "O País precisa de mais competidores", afirmou o executivo. (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Felipe Dreher/IT Mídia - O jornalista viajou a convite da Alcatel-Lucent )

terça-feira, 3 de março de 2009

Governo acompanha testes do WiMAX como canal de retorno da TV digital


Minicom não descarta o uso de outras tecnologias, como a terceira geração.


O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que o Minicom tem acompanhado atualmente os testes com o canal de retorno que utiliza a tecnologia WiMAX para fazer a interatividade da TV digital brasileira. Segundo o ministro, esta experiência vem sendo amadurecida nas cidades de Hortolândia (SP) e Belo Horizonte (MG). Para Costa, não são descartadas o uso de outras tecnologias, como a terceira geração e a internet discada.
Durante entrevista concedida nesta segunda-feira, 2, Costa adiantou que a idéia inicial de usar a freqüência de 700 MHz, a ser liberada com a digitalização da TV aberta, para fazer o canal de retorno vem perdendo força dentro do governo. Para ele, a digitalização do espectro como um todo, em especial das operadoras de MMDS, tem apontado para alternativas mais viáveis que a aposta inicial do governo.
Ao ser questionado sobre a regulamentação da tecnologia WiMAX, Costa afirmou que o Minicom se atém ao papel de ditar as políticas públicas para o setor, sem interferir na competência da Anatel. “Temos acompanhado os processos de regulamentação e fiscalização do setor comandados pela Anatel. O ministério só deve se manifestar, quando achar que agência for contra essa política pública”, afirmou.
O secretário de Telecomunicações do Minicom, Roberto Pinto Martins, esclareceu que o ministério não descartou qualquer tecnologia para o canal de retorno. “As possibilidades são inúmeras. Não há nenhum impedimento técnico para fazer com o WiMAX, o MMDS ou até com a tecnologia 3G como canal de retorno da TV digital”, afirmou o secretário.


Por Rafael Bitencourt

Anatel inicia implantação de um sistema para monitorar a qualidade dos serviços


Agência pretende fiscalizar as redes de STFC, SMP, SCM e VoIP, além de conferir os sistemas pré-pagos.



A Anatel abriu esta semana uma licitação para contratação de hardware e software com o objetivo de aperfeiçoar a fiscalização das empresas de telecomunicações em todo o país. Com a realização do pregão, previsto para o dia 6 de abril, a agência pretende criar o Sistema de Monitoração da Qualidade de Serviços (SMQS). A licitação é voltada para empresas ou instituições reunidas em consórcio capazes de atender a uma série de exigências apresentadas no edital publicado no site da agência. O objetivo da Anatel é poder, por meio do SMQS, realizar uma fiscalização, por amostragem, dos aspectos qualitativos e contábeis dos serviços de telecomunicações de interesse coletivo em aproximadamente 5.551 municípios do Brasil.
Os recursos empregados pela agência servirão para a realizar auditorias sobre as redes de telecomunicações. Entre elas, a telefonia fixa (STFC) em 67 áreas de numeração e 502 áreas de tarifação; a telefonia móvel (SMP); o Serviço Móvel Especializado (SME); e o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). Outro propósito da licitação é verificar a qualidade dos serviços de voz sobre IP (VoIP) e a cadência da queima de créditos de cartões em telefones públicos (TUPs) e celulares pré-pagos.
O consórcio vencedor terá que fornecer hardware, software e serviços associados à instalação do SMQS nos atuais 27 centros regionais da Anatel, a fim de criar condições para que os agentes de fiscalização realizem, automática e remotamente, a gestão técnica (qualidade percebida) e contábil (qualidade avaliada) das redes públicas do STFC, SMP, SME e SCM. Também está previsto o monitoramento de perto das cidades com população acima de 300 mil habitantes, como Jundiaí (SP), Piracicaba (SP), Franca (SP) e Campina Grande (PB).
Entre os equipamentos listados que devem aumentar a eficiência da fiscalização dos agentes, incluem-se: 79 sondas portáteis para análise da qualidade do STFC (voz, dial-up e fac-símile) e SCM (VoIP e ADSL). Além disso, está previsto a fornecimento de 13 veículos com sistemas de análise da qualidade e cobertura do SMP e do SME; da qualidade de redes STFC, SMP, SME e SCM; das redes iDEN e WIMAX.

A idéia é que, a partir de 2009, os demais serviços de interesse coletivo sejam também objeto de auditorias com a adição de novas funcionalidades por meio do novo sistema de fiscalização. A fiscalização das centrais de atendimento dos serviços de TV por assinatura deve ser um dos primeiros da lista. As regras estabelecidas no edital levam em consideração as recomendações apresentadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que exigem da agência a criação de “mecanismos de integração entre as diversas áreas envolvidas na qualidade dos serviços”.
Entre as várias áreas da Anatel que devem participar diretamente do SMQS, estão: a ARU (Assessoria de Relações com os Usuários), a área de defesa de usuários das superintendências, a ouvidoria e as áreas responsáveis pelo Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ). De acordo com o TCU, o objetivo é envolver estas áreas e aperfeiçoar o acompanhamento da qualidade dos serviços de telecomunicações no país.




Por Rafael Bitencourt

Qual na sua opinião a melhor internet 3G?

 
BlogBlogs.Com.Br