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quarta-feira, 11 de março de 2009

Claro foca no canal de vendas e lança shopping

Estratégia deve-se à mudança do mercado e à transformação do uso das telecomunicações, com a expansão da internet

Colocar duas pessoas em contato por voz é um dos usos mais frequentes do telefone celular, mas aos poucos perderá a posição de liderança devido ao potencial de expansão de formas complementares oferecidas pela conexão que se sofistica, dá acesso à internet, permite a navegação e a interatividade com outros meios e, junto a tudo isso, leva as companhias telefônicas a enxergarem potencial ilimitado de geração de receita.Fazer compras pelo celular é só um exemplo dos diversos usos que estão crescendo entre nós, inclusive porque têm merecido uma atenção especial das operadoras, já que proporcionam a combinação natural do produto à venda com a mensagem publicitária.Nesse caminho desde 2007, a Claro está lançando o "Shopping Claro", um ambiente de divulgação de ofertas situado na homepage do Portal Claro Idéias Wap. "Trata-se de um ambiente efetivamente de compra pelo celular", afirmou a diretora de serviços de valor agregado, Fiamma Zarife.A Claro estabeleceu acordos comerciais com alguns varejistas, a exemplo do Wal-Mart, Net-shoes, SOS Computadores e Giuliana Flores/Nova Flor. Eles passam a ter o direito de direcionar ofertas de produtos aos clientes da Claro, compartilhando a receita com a operadora.Zarife não detalhou o porcentual que cabe a cada um, apenas lembrou que a carteira da operadora é de 39 milhões de clientes. "Ainda é cedo para falar de números, o chamado ‘mobile commerce‘ é incipiente, mas a perspectiva de crescimento é grande", disse. "No terceiro trimestre de 2008, a receita proveniente de serviços de valor agregado das operadoras não passava de 9,6%", disse Fiamma. "Enquanto isso, em outros países ele chega a representar 20% da receita total, como na Itália e Espanha", comparou.Fiamma não detalhou em que época se estima que o Brasil atinja esse patamar, mas disse que por enquanto a Claro faz investimentos consistentes sem esperar retorno imediato. "Não acreditamos que antes de 2010 o ingresso de recursos por serviços de valor agregado seja relevante", disse.O Shopping Claro vai permitir que o usuário trafegue para os portais dos parceiros da operadora e decida adquirir produtos ou serviços ofertados com exclusividade. Mas na hora de fechar a compra, terá de fazer uso de uma ligação 0800 (call center receptivo) ou um clique que gera uma ligação de volta.Os anunciantes, conforme conceito já aplicado por portais na web, pagam apenas por performance, ou seja, por cada clique na sua oferta no shopping.Para dar uma dimensão de mercado, Fiamma citou pesquisa da e-bit, empresa de comércio eletrônico, que indicou faturamento de R$ 8 bilhões no País no ano passado, registrando aumento de 30% sobre 2007, que havia crescido 43% sobre 2006.A agência de comunicação interativa F.biz foi parceria da Claro na criação do shopping virtual.
por Thaís Costa Gazeta Mercantil

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