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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Brasil já habilitou 17 milhões de celulares em 2009


Com número, de acordo com Anatel, País chega a 168 milhões de acessos móveis

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou dados relativos à quantidade de celulares habilitados no País. De janeiro a outubro, foram 17,4 milhões de novos terminais móveis, elevando para 168 milhões o número de linhas em funcionamento.

Só em outubro, o número de linhas habilitadas cresceu 1,15%, atingindo 1,9 milhão. Com os novos dados, a densidade de celulares por habitante ficou em 87,6 para cada 100 pessoas.

Do total de celulares em funcionamento no País, 138 milhões são da modalidade pré-paga. O Estado do Tocantins, com 73,73 celulares para cada 100 habitantes, foi o que mais cresceu em termos de densidade em outubro: 23,17%.

O ranking das operadoras se manteve inalterado com a Vivo na liderança abocanhando 29,51% do mercado. Ela é seguida pela Claro (25,45%) e TIM (23,73%).


Por IT Web

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oito em cada dez usuários de smartphones se dizem frustrados com conteúdo móvel


Além do tempo gasto, entrevistados reclamaram da lentidão para carregar páginas e da exigência de percorrer conteúdos irrelevantes

O quê, de fato, as pessoas esperam de seus smartphones? De acordo com um levantamento conduzido pela Qualcomm, uma das grandes reclamações dos usuários sobre esses dispositivos relacionam-se a capacidade de encontrar conteúdo.

Cerca de 80%, dos 2,6 mil entrevistados, afirmam não encontrar as informações e os conteúdos desejados.

Além do tempo gasto, os usuários também reclamam da lentidão para carregar páginas, da necessidade de muitos cliques durante a navegação e a exigência de percorrer conteúdos irrelevantes.

Na avaliação da pesquisa, o lado bom de tal cenário reside na grande oportunidade para os fornecedores em otimizar serviços, uma vez que um bom número de entrevistados se diz propenso a consumir mais recursos caso o acesso seja simplificado.


Por W. David Gardner | InformationWeek EUA

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

No vácuo das teles


Tema da principal polêmica durante o Futurecom 2009, realizado na segunda semana de outubro em São Paulo, a construção de uma rede de banda larga pelo governo, usando a infraestrutura das empresas de energia elétrica e estatais como Petrobras, para atuar complementarmente aos serviços oferecidos pelas teles, não é um projeto que surgiu do nada, apesar da surpresa do mercado.


Também não é apenas fruto dos saudosistas do antigo sistema estatal, inconformados com a privatização, como vaticinam outros. O projeto encontrou um terreno fértil para se desenvolver: a infraestrutura deficiente de banda larga das teles, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. E mais do que a qualidade, o preço cobrado e a falta de oferta do serviço em muitos casos.

Se as operadoras de telecomunicações estivessem atentas ao que está acontecendo em vários estados e cidades, teriam percebido que há um movimento no sentido de o poder público ocupar o espaço deixado por elas. Seja por falta de oferta de serviço, caso do Pará, seja pela convicção de que a construção de uma rede pública de banda larga é fundamental para o desenvolvimento da cidadania, caso do Rio de Janeiro.

Dos projetos em desenvolvimento, o mais avançado é o Navegapará, uma rede pública estadual de comunicação de dados do Pará, que está sendo implementada em parceria com empresas e entidades que já dispõem de infraestrutura de telecomunicações, como Eletronorte, Vale e RNP (Rede Nacional de Pesquisa), do MCT. O projeto do Pará, iniciado em 2007, usa a capacidade ociosa do backbone da Eletronorte para integrar o estado. Em sua primeira fase, já concluída, atende a 16 municípios, incluindo a capital Belém, onde vivem 45% da população do estado. Na segunda etapa, em execução, o governo do Pará vai cobrir mais 45 municípios, atendendo outros 15% da população. Entre 2007 e 2009, foram investidos R$ 40 milhões.

Renato Francês, presidente da Companhia de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), responsável pelo projeto Navegapará que já interligou mil pontos públicos no estado, vem defendendo que a experiência seja nacionalizada, com a criação do Navega Brasil, uma rede pública de dados, para atendimento dos governos e suas redes. “As teles cuidam do atendimento do mercado”, diz ele.

O governo do Ceará pretende leiloar, em janeiro, três cotas de participação na empresa de transporte de dados que vai gerir o Cinturão Digital do Ceará, uma rede de fibras ópticas que vai interligar 92 sedes de municípios, em uma parceria com a Coelce, empresa de energia, e a RNP. Quase a metade das 184 existentes no Ceará, essas cidades abrigam 90% da população do estado. O Cinturão Digital tem 10 pares de fibras e 2,3 mil quilômetros de extensão nesta primeira fase. O lançamento dos cabos começou em agosto e deve se concluir em maio de 2010. O governo pretende criar uma empresa na qual terá, desde sua formação, uma participação menor que 50%. E realizar um leilão para escolher três outros sócios do empreendimento. Existe, também, a possibilidade de lançar ações, correspondentes a cerca de 10% de seu capital.

O estado Rio de Janeiro lançou o Rio Digital, que começa pela Baixada Fluminense. O sinal já foi ativado e está em teste em parte dos municípios da Baixada, que deverá estar totalmente coberta até 2010, atendendo a 2,3 milhões de pessoas. O sinal será aberto e gratuito à população e caberá às prefeituras adquirir o acesso de última milha para interligar os órgãos públicos.

O projeto prevê interligar todos os municípios do estado, que foi dividido em 15 regiões, por meio de uma rede pública que usa o backbone da Rede Rio. A partir do backbone o sinal é distribuído por rede sem-fio, com tecnologia WiMAX e WiFi. O custo total do projeto é estimado em R$ 60 milhões; na Baixada foram investidos R$ 3 milhões.

Já Minas Gerais iniciou seu projeto-piloto por cidades pequenas, com menos de 10 mil habitantes. Em outubro de 2009, concluiu a implantação de redes sem-fio em dez cidades. A iniciativa faz parte do programa Minas Digital, cuja meta é instalar redes de banda larga de última milha em todos os municípios mineiros com menos de 20 mil habitantes – são 688 dos 853 municípios daquele estado. A justificativa para o projeto é que as cidades pequenas não são contempladas pelos investimentos das operadoras, por gerarem baixo retorno econômico. Para levar a internet até essas primeiras cidades, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) usou o backhaul (rede de acesso) da Infovias (rede com participação da Cemig), pois as teles não chegam até lá. Mas, no futuro, à medida que as operadoras expandam seu backhaul, a ideia é contratar delas links no atacado. As prefeituras vão pagar pelo sinal usado pelos órgãos públicos, mas podem abri-lo usando redes sem fio, em logradouros da cidade. As redes locais serão administradas por pequenos provedores, que vão cobrar a conexão dos clientes individuais e se comprometem, em troca de explorar o serviço, a manter um fundo de manutenção e expansção equivalente a 10% de sua receita e a abrir o sinal duas horas por dia para todos os cidadãos.

Tanto os técnicos da Sectes, de Minas Gerais, como os da Companhia de Processamento de dados do Pará (Prodepa), responsável pelo Navegapará, dizem que o fato de as concessionárias de telefonia estarem obrigadas a levar o backhaul a todos os municípios brasileiros até o final de 2010, dentro do contrato de troca de metas de universalização, não resolve o problema de infraestrutura, porque a capacidade de transmissão de dados fixada é baixa frente às necessidades dos órgãos estaduais e prefeituras. Em Minas Gerais, argumentam que a existência de um backhaul alternativo ao das concessionárias, que pode ser contratado por qualquer operadora, levará competição à ponta.

Também o Rio Grande do Sul segue no mesmo caminho. Quer construir uma rede pública de telecomunicações, usando várias tecnologias, para atender a administração estadual e municipal. O projeto-piloto, no qual o estado está investindo R$ 1,2 milhão, abrange os municípios de Piratini, Candiota e Camaquã. Foram escolhidos pois se encontram no Sul do estado, próximos da rede de fibra óptica da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Em 2010 o programa deverá ser estendido para mais quatro municípios. Além de interligar os serviços públicos, a rede deverá ser utilizada para prover serviços como o de telessaúde.


Por Lia Ribeiro

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

BNDES aprova financiamento de R$ 4,4 bilhões para Oi


Em nota, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social diz que os recursos serão destinados aos planos de investimento da operadora

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 4,4 bilhões para o Grupo Oi. Segundo nota divulgada para a imprensa, os recursos serão destinados aos planos de investimento das quatro empresas do grupo - Brasil Telecom (BrT) Fixa e Brasil Telecom Móvel, Oi Fixa e Oi Móvel - relativos ao período 2009/2011.


Em nota, o BNDES diz que a Oi investirá R$ 12,3 bilhões até 2011 na ampliação da base de clientes por meio de expansão e melhoria da qualidade da rede e intensificação do uso da rede, principalmente a partir da convergência dos serviços prestados; e atendimento às obrigações das concessionárias definidas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). E também que parte dos recursos será destinada para a expansão de capacidade da rede, a partir da entrada da Oi Móvel em São Paulo, do aumento da base de clientes de dados e banda larga e em modernização, a fim de melhorar a qualidade do atendimento.

Nos últimos 11 anos, o BNDES aprovou financiamentos de R$ 29,4 bilhões para empresas de telecomunicação.


Por IT Web

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Anatel regulamenta acompanhamento de metas de universalização


O acompanhamento e controle referentes ao cumprimento de obrigações de universalização da telefonia fixa agora obedece a critérios e procedimentos uniformes, estabelecidos em regulamento aprovado pela Anatel. Pela norma, a concessionária deverá apresentar, relatórios mensais e semestrais contendo informações completas referentes à prospecção, planejamento e informações técnicas e econômico-financeiras relativas à execução das obrigações de universalização das localidades que serão atendidas até 2010 com os serviços de telefonia fixa, orelhões e backhaul.

Nos relatórios mensais, que serão apresentados até o dia 10 do mês subseqüente, as informações tedevão incluir as localidades atendidas com backhaul, a capacidade disponibilizada; a capacidade contratada/utilizada; e informações sobre os contratos firmados para aluguel dessa infraestrutura por terceiros. Além disso, as prestadoras terão que dar ampla publicidade das metas de universalização cumpridas, semestralmente e anualmente, por meio de campanha publicitária destinada à população, na televisão, no rádio e na internet, com o objetivo de enfatizar as garantias dos usuários.

A norma ainda obriga as concessionárias a prestarem informações sobre o cumprimento das metas de universalização aos governos estaduais, assembléias legislativas, câmaras municipais e aos órgãos estaduais de saúde, educação, cultura e justiça, bem como ao Ministério Público Federal e Estadual, aos órgãos do Poder Judiciário até 2ª instância e aos órgãos oficiais de defesa do consumidor.

A Anatel poderá, a qualquer tempo, efetuar ações de fiscalizações, sistêmicas ou pontuais, bem como auditoria específica, para verificar as informações prestadas pela Concessionária e o cumprimento das metas de universalização. As infrações decorrentes do descumprimento das obrigações constantes neste Regulamento, assim como das metas de obrigações de universalização, implicarão instauração de Pado (Procedimento para a Apuração do Descumprimento de Obrigações). (Da redação)


Via Telesítese

Da Fonte Governo espera 165 milhões de acessos à internet banda larga até 2018


Presidente da Anatel afirmou que para isto serão necessários R$ 250 bilhões de investimentos

As expectativas do governo são altas. A Agência Brasil divulgou uma matéria na qual o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, afirma a expectativa de o País ampliar, até 2018, para 165 milhões o número de acessos à internet banda larga. Segundo ele, existem atualmente 15 milhões de acessos.

Para conseguir alcançar a meta, Sardenberg estima investimentos para o setor de R$ 250 bilhões até 2018, além de incentivar a concorrência entre as empresas fornecedoras do serviço, que, segundo ele, responde atualmente por mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O presidente da Anatel defende que a universalização é fundamental, porque o Brasil está se transformando em um grande mercado em telecomunicações, sendo o quinto mercado mundial em telefonia móvel e o sétimo em telefonia fixa.

Por IT Web

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Com Vivendi, competição na banda larga deverá crescer


A excelente performance da GVT no segmento de banda larga nos mercados onde está presente, foi um dos pontos destacados pelo CEO da Vivendi, Jean-Bernard Levy, no comunicado oficial do empresa francesa sobre a compra do controle da operadora brasileira. Sua proximidade com o consumidor e a qualidade de produtos e serviços também foram mencionadas, além, é claro, de sua excelente performance.

A menção à banda larga, somada ao desejo da Vivendi, destacado no comunicado, de reforçar a presença da GVT nos mercados onde tem pequena presença, indica que a nova GVT vem para competir com a Telefônica, em São Paulo, e com a Oi em mercados como Belo Horizonte e Salvador, onde a espelho já fincou sua bandeira. E as concessionárias vão sentir logo o ataque. A Telefônica, além dos tropeços que sofreu com a suspensão temporária da comercialização do Speedy que lhe custaram, no último trimestre, um encolhimento de sua base de assinantes de banda larga, vai ter que se contrapor tanto ao avanço da Net, que já a superou em número de assinantes da banda larga, quanto da GVT. A Oi, que só tinha a Net em seu encalço nos mercados mais ricos, também vai ter de enfrentar a GVT.

Para as concessionárias, se trata de um competidor respeitável. A GVT tem os preços mais agressivos do mercado em banda larga e uma rede moderna que consegue oferecer maiores velocidade e melhor qualidade de serviço. Como entrante, ou seja, autorizatária, não carrega as obrigações das concessionárias. E pode escolher os mercados onde quer atuar, ou seja, aqueles que lhe dão retorno econômico.

A situação é de alerta para as concessionárias, mas também para a Net que vinha navegando em águas tranquilas na disputa pelos mercados mais ricos, que lhe permitiram amealhar 2,7 milhões de clientes de banda larga. Mas é muito mais delicada para a Telefônica, concentrada no mercado de São Paulo e ainda às voltas com as consequências, em termos de imagem junto ao consumidor, dos problemas enfrentados com o Speedy. Se as falhas do serviço poderão ser superadas com as medidas adotadas para sua melhoria, o problema de raiz permanece. Como disse um dos executivos no grupo ao ser anunciado o seu primeiro lance para a compra da GVT, “nós estamos isolados em São Paulo e cercados por todos os lados pela Oi”. Ou seja, se ela não sair de São Paulo, vai enfrentar problemas de desempenho no médio prazo. E como não há outra operadora já estabelecida a ser comprada, parece não ter outra alternativa pela frente a não ser investir em rede própria.


Por Lia Ribeiro Dias

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vendas de smartphones seguem quentes


Segundo a IDC, Apple e RIM ganharam participação de mercado no trimestre

Na contramão da temida desaceleração econômica, o universo dos smartphones parece passar ileso. De acordo com a IDC, graças a popularidade de aparelhos como o iPhone a produção de telefones inteligentes chegou a 43,3 milhões no terceiro trimestre de 2009.

O resultado mostra um avanço de 4,2% sobre o mesmo período do ano anterior.

A consultoria acredita que o mercado seguirá o bom ritmo visto até agora. A Nokia permanece a frente com 37,9% de participação. A Research In Motion (RIM) produziu 8,2 milhões de aparelhos no trimestre e detém 19% do mercado.

Por sua vez, a Apple verificou ganhos no período. De acordo com a IDC, o market share da fabricante do iPhone passou de 16,6%, no ano passado, para 17,1%, agora.

Graças ao avanço do Android, o Google também tem o que comemorar. Segundo a consultoria, o sistema operacional começa a ganhar espaço junto as operadoras e, aos poucos, vai ganhando massa crítica de usuários.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Samsung lança sistema operacional móvel


Plataforma de código aberto Bada competirá com outros sistemas como Symbian e Android

Diferente do que tem feito seus concorrentes, a Samsung lançou na terça-feira (10/11) um sistema operacional móvel para equipar celulares e smartphones.

Bada, como foi batizado o sistema, é uma plataforma open source que a Samsung espera atrair consumidores e desenvolvedores para seus aparelhos. A companhia não apresentou muitos detalhes sobre o Bada, que significa oceano em coreano, mas afirmou que ele terá uma forte interface para usuários, será amigável para desenvolvedores e permitirá que operadoras móveis ofereçam diversos conteúdos e serviços.

A Samsung informou ainda que encorajará experiência de integração e funcionalidades entre diversas aplicações, o que significa que funcionalidades core, como chamada de voz, mensagens e agenda serão abertas aos desenvolvedores. Os clientes poderão ainda baixar aplicações por meio da Samsung Application Store.

"Ao abrir a plataforma Samsung, poderemos prover experiências mais ricas e aumentar o número de smartphones acessíveis", afirmou Hosoo Lee, vice-presidente executivo da Samsung, em comunicado.

A empresa, hoje segunda maior fabricante de celulares do mundo, informou que o kit de desenvolvimento de software do Bada estará disponível em dezembro. Devices com a plataforma são esperados para 2010. A Samsung tem tido boa atuação no espaço móvel com seus aparelhos, mas, ao apostar em um sistema, entra em um nicho altamente competitivo que já conta com Microsoft, Google, Symbian, Apple, Research In Motion (RIM) e Palm.

A natura open source do Bada, entretanto, significa que ele competirá com mais intensidade com Symbian e Android, do Google. Esses dois sistemas, aliás, já possuem compromissos com os principais fabricantes de celulares. Por enquanto, o Bada será adotado apenas pela Samsung. Ainda não está certo se a companhia continuará produzindo smartphones com Android ou Windows Mobile.

Por Marin Perez | InformationWeek EUA

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Operadoras apoiam o ‘Bolsa Celular’. Deputado vê cunho eleitoreiro no programa.


As operadoras móveis se mostram favoráveis ao programa de massificação de celular entre as famílias cadastradas no Bolsa Família, anunciada hoje pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, mas disseram que precisam conhecer melhor os detalhes. Para o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP) o programa é pontual e demonstra, mais uma vez a incapacidade de o governo atacar os problemas estruturantes do setor. “Ao invés de definir o Plano Nacional de Banda Larga, que é mais importante para o país, o governo se prende numa proposta pontual e de cunho fortemente eleitoreiro”, disse.

Em nota, a TIM disse que vem conversando sobre a proposta do 'Bolsa Celular' (como o projeto foi batizado informalmente) com o Ministério das Comunicações desde setembro. Mas disse que o detalhamento da proposta, inclusive das contrapartidas de parte a parte, ainda não está formalizado. A Oi, também por meio de nota, disse que é a princípio favorável a toda proposta que parte de uma desoneração fiscal para inclusão de uma prela maior da população aos serviços de telecomunicações. Porém, disse que não pode dar um parecer preciso sem antes conhecer a totalidade da proposta.

A Vivo também vê com interesse qualquer proposta que beneficie a universalização do acesso às telecomunicações móveis no Brasil, desde que sempre considerada a sustentabilidade econômica do setor. E acha que a desoneração tributária é uma boa forma de se estabelecer este equilíbrio. A Claro, procurada, ainda não se pronunciou.

Para Semeghini, o governo deveria discutir a isenção do Fistel para todos os pré-pagos, já que este é o maior custo desse aparelho (R$ 26,86 na habilitação e mais R$ 13,42 anual). “O governo arrecada R$ 2,5 bilhões por ano com esse imposto, destina apenas em torno de R$ 500 milhões para a Anatel e usa mais de R$ 1,5 bilhão para engordar suas contas”, disse.

Por Lúcia Berbert

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Google adquire empresa de publicidade móvel


MOUNTAIN VIEW — O Google está dando continuidade ao seu projeto de vender publicidade em celulares, anunciando a compra da rede de anúncios móveis AdMob por 750 milhões de dólares em ações.

O gigante já tem um sistema de publicidade móvel, o DoubleClick Mobile, que foi desenvolvido pela DoubleClick, adquirida pelo Google por 3,2 bilhões de dólares.
Segundo a companhia, comprar a AdMod lhe dará mais conhecimentos e experiência no mercado, que deve crescer rapidamente nos próximos anos.

Omar Hamoui fundou a AdMod em 2006. A empresa, com base em San Mateo, na Califórnia, oferece um mercado para anunciantes comprarem espaço em sites feitos para serem acessados pos dispositivos móveis.

"A publicidade móvel tem um enorme potencial como um meio de marketing e embora a indústria esteja nos seus estágios iniciais, a AdMob já fez progressos expecionais em um curto período de tempo", declarou Susan Wojcicki, vice-presidente de gerenciamento de produtos do Google.

Por InfoPlantão

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Exportação de celulares não será afetada, de imediato, pela zona franca argentina.


A decisão do governo argentino de ter sua própria zona franca e, como parte da política industrial, aumentar os impostos para a importação de produtos eletroeletrônicos, não deve impactar de imediato a exportação de aparelhos celulares do Brasil para aquele país. A avaliação é do presidente da Abinee, Humberto Barbato, que considera a medida radical, da forma como está sendo implementada. No seu entendimento, o país tem todo o direito de criar sua zona franca, mas deveria aumentar os impostos gradativamente, na medida em que a produção local fosse sendo ampliada.

O projeto de lei, aprovado pelo Senado e referendado esta semana pela Câmara de Deputados da Argentina, acaba com a isenção de impostos internos para a produção de eletrônicos em quase todo o país e aumenta os impostos para os produtos importados -- no caso do Brasil afeta diretamente celulares, monitores, computadores, aparelhos de televisão e de ar condicionado -- com o objetivo de estimular a economia da Terra do Fogo, que o governo quer transformar num pólo tecnológico. Com a medida, a indústria brasileira será taxada em 21% com o Imposto Sobre o Valor Agregado (IVA) dos produtos, o equivalente ao ICMS no Brasil. Antes, a alíquota era de 10,5%.

"Em relação a zona franca, não há o que comentar porque a Argentina é soberana nas suas políticas. No entanto, a medida deveria considerar a aplicação de impostos gradativamente, até porque o país não tem, neste momento, capacidade de produção para atender a demanda e o que vai ocorrer é um aumento no preço do produtos para os argentinos", opina Barbato. Por essa razão, ele acredita que a decisão não vai impactar drasticamente, neste momento, as exportações brasileiras.

No caso de aparelhos celulares, a Argentina é o principal mercado importador do Brasil. Do US$ 1,065 bilhão exportado de janeiro a setembro deste ano pela indústria brasileira de celulares, US$ 548 milhões foram para a Argentina. O segundo país que mais importa esse produto do Brasil é a Venezuela, que, no mesmo período, importou US$ 116 milhões. Barbato acredita que essa produção será redirecionada para outros mercados, como México, Chile e Estados Unidos.

Por Fatima Fonseca

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aprovado padrão para voz e SMS em LTE


Maioria das operadoras e fabricantes de celulares entrou em acordo sobre perfil técnico de voz e serviços SMS em rede LTE

Em um movimento que pode acelerar o lançamento de redes com tecnologia Long Term Evolution (LTE), um grupo de operadoras, fornecedores de infraestrutura e fabricantes de celulares entrou em acordo sobre um padrão para introdução e entrega de voz e serviços de SMS por meio de redes 4G LTE.
Chamado de iniciativa On Voice, o padrão de perfil técnico definiu algumas funcionalidades existentes no 3GPP que podem servir como padrão para provedores de serviços móveis, vendedores de equipamentos de rede e fabricantes de celulares.
As empresas acordaram que o padrão incluirá muitos - quando não a maioria - dos líderes mundiais no universo emergentes de LTE. Entre elas estão: AT&T, Orange, Telefônica, TeliaSonera, Verizon, Vodafone, Alcatel-Lucent, Ericsson, Nokia Siemens Networks, Nokia, Samsung e Sony Ericsson.
Algumas operadoras norte-americanas como Sprint Nextel e T-Mobile ficaram de fora. A Sprint tem trabalhado em torno da tecnologia WiMax e firmou parceria com a Clearwire para em torno desse tipo de rede wireless, já a T-Mobile, unidade da Deutsche Telekom, tem dado suporte a outro movimento chamado Voice over LTE Generic Access (VolGA).
Em comunicado, o grupo One Voice afirmou que o padrão ajudaria a garantir roaming internacional e interoperabilidade para os consumidores nos serviços de voz e de mensagem de texto.
"Discussões colaborativas abertas", afirmou o grupo, em comunicado, "concluíram que uma solução baseada em IP Multimedia Subsystem (IMS), como definido pelo 3GPP, é mais viável para atingir as expectativas dos clientes." O padrão ajudará a mover os circuitos de serviços telefônicos existentes para serviços LTE baseados em IP.

Por W. David Gardner | InformationWeek EUA

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lucro líquido da Vivo registra aumento de 153%


A Vivo Participações fechou o terceiro trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 340 milhões, 153,9% superior ao valor apurado no 3T08. No acumulado do ano, registra lucro de R$ 635,9 milhões, 72,7% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida de serviços de R$ 3,78 bilhões representa aumento de 4% em relação ao 3T08. A operadora também registrou crescimento sustentado da receita de dados e Serviços de Valor Adicionado (SVAs), que, na comparação com o 3T08 e 2T09, evoluiu 40,1% e 11,7%, respectivamente, atingindo 13,5% da receita líquida de serviços, com destaque para o crescimento de 76% das receitas de internet móvel. Os resultados consolidados consideram os dados financeiros da Telemig Celular Participações.
A margem Ebitda de 34,4% no trimestre representa aumento de 1,9 ponto percentual em relação ao 3T08 e 4 pontos percentuais quando comparada com o 2T09. O Ebitda atingiu R$ 1,4 bilhão no trimestre, uma evolução de 6% na comparação com o 3T08.

Adições
No 3T09, a empresa conquistou 2,028 mil novos acessos, com 31,2% de share de adições líquidas, liderando esse indicador. Em relação ao 3T08, o crescimento é de 10,1%. Em setembro, a base da Vivo atingiu 48,847 milhões de acessos, ampliando seu market share geral para 29,4% e de 31,4% em pós-pago, mantendo a liderança no mercado nacional. O crescimento da base em número de acessos no trimestre é de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No final do trimestre, a rede 3G, lançada em outubro de 2008, atendia 561 municípios, atingindo 60% da população. O parque de acesso a planos de dados 3G, por meio de smartphones e placas, cresceu 181% na comparação com o 3T08. A operação em GSM/WCDMA atingiu mais de 39,4 milhões de acessos, representando 80,7% do parque total.

Investimentos
O Capex do 3T09 representa um percentual de 13,4% sobre a receita líquida. Os investimentos continuam sendo destinados a aumento da cobertura das redes de 2ª e 3ª geração, aumento da capacidade nas regiões onde exista demanda, com especial atenção para o Nordeste e cumprimento das metas de cobertura estabelecidas pela Anatel. Além dos investimentos em rede, a operadora investiiu para aumentar a capacidade em sistemas, tanto em hardware quanto em software e no desenvolvimento e modernização da rede de lojas próprias. No acumulado do ano, o Capex totalizou R$ 1,69 bilhão, menor que o apresentado no mesmo período do ano anterior, em decorrência do investimento nas licenças. (Da redação)

Por Tele Síntese

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Em assembléia, GVT exige pagamento em dinheiro


Operadora que recebeu ofertas da Vivendi e da Telefônica estabeleceu ainda o dia 28 de fevereiro de 2010 como data limite para aquisição

A GVT realizou nesta terça-feira (03/11) uma assembléia geral com seus acionistas. Na pauta, as condições para a venda da companhia que recebeu ofertas da Vivendi e da Telefônica. Ao final do encontro, ficou determinado que o comprador deverá pagar preço mínimo de R$ 48 por ação e em dinheiro. Além disso, os acionistas decidiram que a interessada deverá ter caixa para assegurar 100% do capital da GVT.
Até o momento, apenas a Telefônica formalizou oferta pela GVT e ofereceu R$ 6,5 bilhões. A francesa Vivendi havia manifestado interesse e, inicialmente, falou-se em uma oferta de R$ 5,4 bilhões. Ainda não se sabe se os acionistas da Vivendi aprovarão uma nova proposta.
A assembléia decidiu ainda que a aquisição deve ser feita até o fia 28 de fevereiro de 2010.
Veja comunicado ao mercado assinado pelo CFO e diretor de relações com investidores da companhia Rodrigo Ciparrone:
"GVT (Holding) S.A. (Bovespa, GVTT3) ("GVT" ou "Companhia"), nos termos da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que os acionistas da Companhia reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 03 de novembro de 2009, aprovaram a dispensa da aplicação dos artigos 43 e 44 do Estatuto Social da Companhia, que tratam da "Proteção da Dispersão da Base Acionária" para aquisições de ações da Companhia, que possuam as seguintes características: (i) a liquidação financeira deverá ocorrer até 28 de fevereiro de 2010; (ii) o preço a ser pago será de no mínimo R$ 48,00 por ação; (iii) o pagamento será em dinheiro; e (iv) o ofertante (a) deverá possuir capacidade financeira para a aquisição de 100% do capital social da Companhia por um preço mínimo de R$ 48,00 por ação; e (b) deverá ser operador ou provedor de serviços de telefonia fixa, móvel ou de banda larga no Brasil ou no exterior, diretamente ou por intermédio de sua(s) subsidiárias, controlada(s) ou coligada(s)."

Por IT Web

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Claro, Vivo e Oi são multadas em quase R$ 5 mi pela Anatel


Agência publicou no Diário Oficial da União quatro atos punitivos por não cumprimento das metas de qualidades

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multará as operadoras de telefonia móvel Claro, Vivo e Oi em quase R$ 5 milhões. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (30/10) por meio de quatro atos punitivos. O motivo: não cumprimento das metas de qualidade estabelecidas pelo Plano Geral de Metas de Qualidade.

De acordo com a assessoria da Anatel, um dos atos é referente a multas aplicadas em 2005 e 2006 contra a Amazônia Celular e a Telemig. Como as duas empresas foram compradas pela Oi e pela Vivo, respectivamente, as multas foram repassadas a essas companhias.

O montante aplicado à Oi soma R$ 613,3 mil (já que contabiliza uma multa de 2007 da Brasil Telecom), mas já foi quitado pela operadora. Já a Vivo, que ainda recorria das multas, terá que pagar R$ 1,3 milhão pelas multas da Telemig.

O ato contra a Claro é o de maior valor: R$ 2,6 milhões. O montante é referente a multa aplicada em 2007. A empresa chegou a recorrer, mas pagou o débito em 2008.


*Com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Aplicativo Nokia PointFind (Mobile Marketing)


A Nokia lançou um aplicativo bem bacana que permite aos usuários receberem informações relevantes de produtos reais. Para tanto, o usuário deve acessar o site http://pointandfind.nokia.com/ e baixar o aplicativo específico para seu modelo de celular Nokia.

Por meio dele, o usuário pode ler qualquer código 2D e ao fotografar locais como restaurantes e lojas ele será direcionado a um web link que lhe oferecerá mais informações sobre tais locais.

Os usuários do Reino Unido e dos Estados Unidos, ao fotografarem alguns posters de filmes, têm acesso a suas informações, a seu trailer, são direcionados ao cinema mais próximo e ainda podem comprar ingressos para assistir ao filme. Tudo por meio do aplicativo.

Além deste diferencial, estes usuários e os da Alemanha ao fotografar, em algumas lojas, o código de barras de um produto obtém seu preço em outras lojas para que possa realizar uma comparação de preços.
Cabe ressaltar que o aplicativo é gratuito, mas não oferece todas as funcionalidades em todos os lugares.

Baxei o aplicativo facilmente mas, não sei se por problemas de conexão com a internet, do aplicativo ou por falta de capacidade :), não conseguir utilizar nenhuma de suas funcionalidades.

Por Pedro Bombonatti

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