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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

16 anos de celular no Brasil. Passou rápido, né?


Em meados de março de 1993, chegavam os primeiros aparelhos de telefonia celular no Brasil. A tendência móvel que já começava lá fora, aportava em nossas terras com ares de luxo para pouquíssimos afortunados. Lembro que São Paulo foi a primeira das cidades brasileiras a ter celulares. Foi um frisson. Gente esnobando aparelho na rua... era um artefato para poucos, pois os preços tanto do aparelho quanto da linha eram bem proibitivos. E o sinal não era lá essas coisas, com muita instabilidade.

Ainda lembro dos primeiros celulares à venda. Aquele modelo UltraTac da Motorola era o “top” de linha, mesmo sendo um tijolaço de tão pesado. Os executivos o carregavam na mala, e não no bolso. Lembrava muito os telefones sem fio caseiros que temos hoje. E quando a Motorola lançou o primeiro modelo StarTac que era dobrável, foi uma revolução estética. Mesmo com as famigeradas antenas.

De lá pra cá, os preços foram caindo e as ofertas se diversificando, tanto por parte das fabricantes quanto das operadoras. E a cada ano as evoluções eram mais rápidas. Muitas foram as tecnologias de conexão discutidas e ainda hoje são testadas.

16 anos depois, o cenário é outro. O celular se integrou ao nosso cotidiano. O número de conexões em redes de telefonia móvel no Brasil até julho deste ano ultrapassou a marca de 161,9 milhões. A tecnologia evoluiu e temos aparelhos que ocupam um décimo do espaço dos primeiros modelos. Navegamos via 3G. Temos smartphones que se aproximam de computadores na palma da mão (e sem antenas, ainda bem). Falar é só um detalhe, pois ouvimos música, jogamos e assistimos a vídeos neles. E há um relacionamento mais estreito das operadoras com os clientes.

O mais importante pra mim foi o seguinte: a relação que criamos com os celulares. Dá pra imaginar, hoje, um dia sem o seu celular? Dá pra imaginar alguém que não tenha um? É um avanço da tecnologia que anda junto conosco, no dia-a-dia e creio que ainda está em transformação. Para o quê, ainda não sabemos. Quem viver, ouvirá.

Por Anderson Costa | ClaroBlog

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Novo celular da Samsung tem 12 MP


A Samsung lançou lá no Oriente um celular que vai enganar muita gente. Culpa disso é seu formato e seus megapixels de câmera. Acredite, o SCH-W880 não é uma câmera digital.

Além dos 12 megapixels, da capacidade de filmar em HD e os 3x de zoom óptico, o formato do SCH-W880 vai deixar muita gente confusa. Ele tem comandos comuns às câmeras na parte superior e de frente, nove em cada dez japoneses chamarão o celular de câmera.

Porém, além dessa pinta de câmera, o celular tem tela de 3,3 polegadas sensível ao toque de AMOLED, conexão Wi-Fi, 3G, Bluetooth e GPS. Se você lembrou do Pixon, saiba que o SCH-W880 quer tomar o posto de “melhor câmera digital camuflada de celular” que você já viu.



Por Leonardo Martins

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Samsung apresenta seu primeiro telefone celular de código aberto



Seul, 25 set (EFE).- O maior fabricante mundial de telefones celulares, o sul-coreano Samsung Electronics, anunciou hoje o lançamento de seu primeiro telefone celular de código aberto com sistema operacional Linux, informou a agência local Yonhap.

O aparelho com tela tátil estará disponível, em princípio, apenas para o mercado britânico, após o acordo alcançado entre Samsung e o maior operador móvel mundial, Vodafone, para inaugurar um novo serviço de internet no Reino Unido.

O telefone de Samsung funcionará com o Limo, versão para móveis do Linux, um sistema operacional de código aberto que permite realizar aplicações e modificar software sem necessidade de pagar direitos.

O sistema Limo foi desenvolvido pela fundação homônima, formada por um consórcio mundial de empresas, operadores e fabricantes líderes na indústria da comunicação móvel que pretendem a difusão deste sistema aberto.

"Como membros da Fundação Limo, estamos muito envolvidos em desenvolver esta plataforma e estamos encantados de apresentar o primeiro móvel Limo R2 (última versão do sistema operacional)", disse Shin Jong-hyun, vice-presidente executivo de Samsung Electronics à agência de notícias Yonhap.

O inovador modelo sairá em exclusiva para o mercado britânico e se chamará Vodafone 360 H1 Samsung.

O dispositivo de última geração dispõe de tela tátil de alta definição e das últimas funções para conectar-se a internet, baixar música ou ver filmes no telefone celular. EFE


Por G1

sábado, 26 de setembro de 2009

Sony Ericsson se reposiciona para ganhar força


Marca fruto de uma joint venture passa por reestruturação, mas continua apostando no entretenimento

Unir duas empresas para gerar uma nova marca sem por em risco a identidade de cada uma delas não é uma tarefa fácil. Há quase oito anos, a Sony e a Ericsson apostaram nesta joint venture para produzir celulares, agregando valores das duas marcas. É também o que convencionou-se chamar de co-brand. De um lado havia o conhecimento da Sony focado em produtos eletrônicos, de outro, a experiência da Ericsson no mercado de telecomunicações.

A iniciativa deu origem a Sony Ericsson que hoje figura entre as cinco marcas de celulares mais vendidas do mundo, ao lado da Nokia, da Samsung, da Motorola e da LG. Segundo dados do Gartner, em 2008, a companhia vendeu mais de 93 milhões de aparelhos mundialmente, gerando uma receita líquida de US$ 16.754 bilhões.

O desempenho da Sony Ericsson, no entanto, está longe da finlandesa Nokia, líder de mercado. De acordo com o IDC, no ano passado, a Nokia possuía 40,9% de market share contra 8,4% da Sony Ericsson. Depois de muitas especulações sobre uma possível crise e o fim da parceria entre a Sony e a Ericsson, agora as empresas investem no reposicionamento da marca.

Foco em comunicação e entretenimento
A empresa foi criada em outubro de 2001 para mudar o mercado de telefonia móvel. E conseguiu. A marca lançou uma nova categoria de celulares quando uniu ícones da Sony como Walkman e Cyber-shot aos aparelhos.

“Nesses oito anos, a Sony Ericsson criou novos paradigmas. Antigamente, o celular era apenas um telefone. Hoje, eles são MP3 players e câmeras digitais”, diz Ana Peretti, diretora adjunta de Marketing da Sony Ericsson, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A ideia de unir comunicação e entretenimento surgiu em 2005 com o lançamento do primeiro celular Walkman, até hoje um dos principais produtos da marca. O sucesso é tanto que ficou registrado no DNA da empresa. Agora, a companhia passa por um processo de reestruturação para que seja reconhecida como uma marca não só de comunicação, mas também de entretenimento.

Reposicionamento pretende unificar Grupo Sony
O reposicionamento da Sony Ericsson conta com duas principais mudanças. A primeira diz respeito à logomarca. “A nova logo traz movimento, como se fosse uma pincelada de tinta, injetando energia, otimismo e capacidade de inovar”, explica Ana. Além disso, o símbolo deixa de ter apenas uma cor para assumir sete cores diferentes. A estratégia pretende dar mais liberdade à imagem da marca.

A segunda mudança se refere à inserção do slogan make.believe (make dot believe), da Sony, em todas as campanhas. A proposta é unificar a mensagem para todas as empresas do Grupo Sony e dar mais força à Sony Ericsson.

De acordo com Ana, “make” representa a ação e a capacidade de transformar projetos em realidade, enquanto “believe” contempla as ideias, o espírito criativo e a capacidade de sonhar. Já “dot” funciona como conector do sonho à realidade. Para o reposicionamento, a Sony Ericsson também marca presença nos meios digitais.

Monitoramento de redes sociais para lançamento de produtos
No último ano, para lançar o modelo F305, a marca pediu que os internautas listassem quais são os momentos mais chatos do dia-a-dia. A ação promovia o aparelho que vem com um sensor de movimento para jogos móveis, uma espécie de Nintendo Wii dos celulares. A estratégia convidou os consumidores a terem um F305 para se beneficiar do jogo como forma de entretenimento em momentos de espera forçada.

A presença na internet também se estende às redes sociais. A marca monitora mensalmente o que é falado na web e usa os dados como fonte de pesquisa para o lançamento de produtos. Ao anunciar o modelo W995 – que permite que o consumidor assista a vídeos em uma tela de 2,6 polegadas –, a Sony Ericsson percebeu que o público estava satisfeito com a função e fez uma parceria com a MTV para carregar 10 vídeos do MTV Acústico nos aparelhos, que também vinham com um aplicativo do Youtube.

As pesquisas e o acompanhamento constante ainda possibilitaram que a empresa percebesse uma mudança de comportamento do consumidor. “Há quatro anos o celular tinha a função também de um aparelho de música portátil para ser ouvido individualmente. Hoje, o jovem quer compartilhar a música a partir de caixas de som”, comenta Ana, da Sony Ericsson.

Por isso, a marca lançou o modelo W395, que tem altofalantes estéreos mais fortes do que o comum para que assuma a função de um aparelho de som. No dia 19 de agosto um Ford Willys Itamaraty (foto), equipado com o aparelho, passou pela porta de casas noturnas de São Paulo convidando as pessoas a entrarem e ouvirem o som que tocava no carro para promover a novidade.

Celulares para todas as idades
Outra iniciativa inovadora da Sony Ericsson foi adaptar os celulares para o público infantil. Em 2007, a marca lançou aqui no Brasil dois modelos com estampas da Barbie e do Hot Wheels, em parceria com a C&A. “Identificamos que o público infanto-juvenil usa o celular, mas ninguém tinha desenvolvido um modelo específico para ele”, explica Ana.

Este ano, a marca lança globalmente o celular Hello Kitty, que chega ao mercado brasileiro para o Dia das Crianças. Os lançamentos são sempre acompanhados de ações que acompanhem o perfil do consumidor Sony Ericsson, “jovens de espírito e coração”, segundo Ana. A campanha de lançamento do W200, por exemplo, espalhou alguns aparelhos em carrinhos de supermercados do Carrefour. Por um mês, os clientes puderam ouvir músicas enquanto faziam compras.

Outra ação que se destacou no mundo inteiro levou 200 pessoas para verem o show do Jamiroquai em um avião a mais de 30 mil pés de altura. A iniciativa promoveu a linha Walkman, que na época vinha com conteúdo da banda, o que se repetiu por muitas vezes com artistas locais e internacionais como Madonna, Ivete Sangalo e Sandy & Junior, que tiveram conteúdos exclusivos nos aparelhos da marca.

Sony Ericsson muda na mesma proporção que o mercado
Além das ações e estratégias de Marketing para reforçar a marca no mercado, outro desafio da Sony Ericsson é se posicionar bem no segmento de smartphones. Com a força de marcas como a Apple e a própria Nokia, a empresa compete com inúmeros lançamentos da categoria.

Neste segmento, a aposta da marca é o modelo X1, lançado no início do ano exclusivamente para a Claro. Outra novidade da empresa para 2009 é o Satio. A estratégia de comunicação, antes focada apenas no público corporativo, passa a abranger um público geral. “Hoje muitos consumidores querem um smartphone para estar conectado o tempo todo. Os modelos servem para trabalho, mas também para a vida pessoal”, comenta Ana, da Sony Ericsson.

Independente da categoria, a Sony Ericsson tem uma certeza: o mercado está mudando e é preciso mudar também para continuar firme neste cenário. “Há uma convergência grande de aparelhos eletrônicos, por isso estamos evoluindo nossa estratégia de marca. O DNA da Sony Ericsson é o de inovação e a nossa reputação é a de criar novos paradigmas para o mercado”, diz Ana.


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Telefônica conclui nova etapa do plano de melhorias do Speedy


Operadora afirma que elevou capacidade do toll-gate para 140 Gbits e dobrou backbone IP em São Paulo

A Telefônica anunciou a conclusão de mais uma etapa do Plano de Estabilização e Ampliação da rede de banda larga. Este projeto foi acordado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na ocasião em que o serviço de internet rápida Speedy estava suspenso depois de apresentar falhas e instabilidades.

Nesta etapa, que tinha previsão para conclusão em 90 dias, contados a partir de 26 de junho, quando o plano foi apresentado à agência, a companhia informou que ampliou a capacidade do toll-gate para 140 Gbits. A operadora já havia feito uma ampliação nesta ligação anteriormente, quando passou de 60 para 100 Gbits.

Além disso, o backbone IP no Estado de São Paulo foi dobrado de 240 para 520 Gbits, aumentando a capacidade de transporte e contingenciamento no tráfego de dados do serviço banda larga. Em comunicado, a Telefônica informou ainda que concluiu mais uma etapa de segmentação da rede IP, que minimiza impactos em eventuais problemas.

Até o momento, a companhia informa que aplicou R$ 50 milhões dos R$ 70 milhões previstos para o plano de estabilização e ampliação.


Por IT Web

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Redes móveis e IP vão liderar aumento de tráfego na AL


Para IDC, esse crescimento virá pela substituição de telefone fixo por móvel, serviços IP e outros serviços como e-mail e mensagens instantâneas

O mercado de telecomunicações na América Latina vem passando por diversas transformações. As redes 3G estão nesta lista e por contribuir bastante para a popularização da banda larga em locais onde o cabeamento não chega. Essa tendência aos serviços móveis deve fazer com que quase metade do aumento de tráfego na América Latina venha do crescimento das redes móveis e IP.

A previsão é da IDC, que, na última semana, apresentou algumas tendências para o mercado de telecom na região. Dados da consultoria apontam que, ao final de 2008, dois terços do tráfego de voz veio de serviços tradicionais, enquanto o restante ocorreu pelo aumento das redes móveis (31%) e aumento do IP (3%). Já em 2010, a IDC acredita que o tráfego de voz mas que, ao mesmo tempo, passará por grande transformação.

Durante apresentação dos dados o consultor Diego Anesini apontou que, em 2013, quase metade do tráfego total irá corresponder ao aumento dos móveis e redes IT. Para a IDC, essa mudança virá pelo aumento da substituição do telefone fixo por móvel ou telefonia IP, além de outras alternativas como uso de e-mail e mensagens instantâneas.

A consultoria também acredita que o mundo corporativo irá liderar a convergência para tráfego IP, enquanto os usuários finais optarão pela telefonia móvel. Na América Latina, Chile e México lideram a adoção de IP.

O estudo IDC Telecom Services Database, em 2008, revelou que as conexões banda larga saltaram 37,5% na AL, passando de 28 milhões de ligações. Para 2013, a consultoria prevê que mais de 30% das residências na região terão acesso à internet rápida.


Por IT Web

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Samsung lança chips móveis


Fabricante de celulares apresentou processadores de 1 GHz, sensor de câmera de cinco megapixels e tecnologia para integração de touch

A Samsung está pavimentando o caminho para a próxima geração de dispositivos móveis. Para isso, a fabricante introduziu diversos chips para devem melhorar o desempenho de aparelhos sofisticados sem que haja aumento do consumo de energia.

A segunda maior fabricante de celulares do mundo lançou dois processadores de 1GHz baseados em ARM Cortex A8 que, de acordo com a empresa, tem capacidades para gráficos 3D, vídeo de alta resolução e acesso à internet em tempo real. Além disso, os produtos têm arquitetura para baixo consumo de energia.

O S5PC110 é focado em dispositivos menores, como smartphones, enquanto o S5PV210 será destinado para aparelhos como netbooks ou tablets. Esses processadores devem ter mercado para uma grande variedade de aparelhos, já que os chips da Samsung são encontrados em diversos produtos eletrônicos, como o iPhone da Apple.

"Nível de desempenho com baixo consumo de energia será o principal requisito de um dispositivo móvel", afirmou Kwang Hyun Kim, vice-presidente sênior da Samsung. "A Samsung desenvolve o S5PC110 e o S5PV210 para satisfazer esses conflitantes requisitos e permitir um novo nível na experiência do usuário."

A fabricante lançou ainda um chip para integrar capacidade de controle touch screen, um segmento que observadores da indústria acreditam que terá crescimento acelerado nos próximos anos.

Na mesma balada a Samsung lançou um chip com sistema de sensor de imagem embarcado que traz suporte para câmeras de cinco megapixels em telefones móveis. O S5K4EA combina sensor de imagem CMOS e processador de sinal de imagem.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Demanda inesperada pelo 3G gera problemas na telefonia móvel


Desde o início do ano, clientes da telefonia móvel têm sofrido com falhas recorrentes na operação do serviço. A culpa por estes problemas seria do início da oferta dos serviços de terceira geração (3G) e da procura fortíssima de clientes pela banda larga móvel. A constatação foi feita pela área técnica da Anatel e comunicada nesta sexta-feira, 18, ao Conselho Consultivo da agência reguladora. "O avanço do 3G foi acima de todas as expectativas, inclusive da nossa", declarou o superintendente de Serviços Privados, Jarbas Valente.

Essa demanda surpreendente não está limitada apenas a compra da banda larga móvel. O consumidor brasileiro também estaria fora da média mundial com relação ao tráfego de dados usando as tecnologias 3G. Segundo Valente, a média dos outros países é de uma demanda que vai de 1 a 2 Gb por usuário por mês. No entanto, o Brasil estaria com um tráfego individual na casa dos 8 Gb por mês. "É uma demanda muito maior do que a do resto do mundo. Se tivesse só a demanda de 2 Gb estava ótimo", comentou Jarbas.

Esse volume de tráfego está afetando também os serviços de voz móvel, segundo o superintendente, na medida em que a rede está sobrecarregada. Assim, registros de "erro de conexão", falta de sinal e quedas nas chamadas, que se tornaram comuns em diversas capitais, estariam sendo provocados pelo forte tráfego gerado pelo 3G nas estações rádio-base (ERB).

Plano de R$ 5 bilhões

Os problemas no tráfego teriam sido constatados pela Anatel há aproximadamente seis meses. Já nesta época, a agência criou dois grupos para negociação de soluções com as empresas, um de cunho técnico e outro estratégico. Uma ação espontânea tomada pelas operadoras foi a suspensão da publicidade dos modens 3G, como forma de conter em parte o avanço da procura pelos serviços de banda larga. Além disso, cada operadora deverá implementar planos de expansão da rede para suportar a demanda por dados.

Parte dos investimentos já estaria sendo feita, de acordo com Jarbas Valente. A estimativa da Superintendência de Serviços Privados (SPV) é que a planta de ERBs do Brasil, estimada em 46 mil, já tenha sido ampliada em cerca de 10% até o momento. Mas os investimentos devem continuar e o volume de recursos necessário para resolver os problemas não é pequeno.

Valente projeta que cada operadora deve ter que fazer um investimento médio de R$ 1 bilhão para o reforço de capacidade de sua infraestrutura. Com isso, o setor de telefonia móvel pode ter que desembolsar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões a mais do que os investimentos previstos para colocar a oferta do 3G nos trilhos. Os problemas de voz estariam localizados na comutação, exigindo expansão nas centrais e nos backbones das empresas.

Banda Ka, Ku e C

Da parte da Anatel, há um planejamento para licitar novas licenças de exploração nas bandas Ka, Ku e C, consideradas de alta capacidade, para reforçar a transmissão de dados via satélite. A medida é necessária porque muitas localidades, especialmente em áreas rurais, são atendidas com banda larga via satélite. E os atuais satélites podem não estar conseguindo suportar a alta demanda de dados. A nova licitação deve ser feita ainda neste ano, comunicou o superintendente.

Mesmo com a localização da necessidade de expansão e reforço das redes físicas, a Anatel também continua atenta à necessidade de ampliação de espetro para a telefonia móvel. Para Valente, é incontestável que as operadoras precisam de mais faixas de radiofrequência para dar conta da expansão dos serviços e a agência continua trabalhando para que esta demanda seja atendida.

Por Teletime

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cresce número de brasileiros que trocaram o telefone fixo pelo celular, diz IBGE




O telefone fixo perdeu o status de sonho de consumo, com um lugar especial na casa do brasileiro. A fatia de domicílios no país com apenas o serviço de telefonia móvel vem crescendo em ritmo acelerado. De 2001 para 2008, houve um salto de 7,8% (excluindo a zona rural da região Norte) para 37,6% (21,6 milhões de residências), de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o economista do IBGE, William Kratochwill, a cada cem brasileiros, cerca de 39 residem em domicílios que possuem somente celular contra quatro que tem somente fixo. No Brasil, porém, 17,9% das casas ainda não contam com telefone nenhum.

"A tendência dos brasileiros é sempre buscar o mais barato. Enquanto o fixo estiver mais em conta para fazer ligações, as pessoas vão continuar tendo acesso", afirmou o economista àFolha Online, que disse não acreditar na extinção do serviço fixo no país devido a mensalidade.

Custos

Pesquisadores destacam que, se comparado com os Estados Unidos e a Europa, o custo para manter um celular no Brasil ainda é muito elevado. Em países mais desenvolvidos, o consumidor pode pagar 50 dólares por mês para ter acesso ilimitado a serviços de voz e dados pelo celular.

A Pnad 2008 afirmou também que 4,4 milhões de domicílios passaram a possuir algum tipo de telefone, de 2007 para 2008. Esse número aumentou graças ao celular que passou a existir em 4 milhões de residências no Brasil, de 2007 para o ano passado.

Assim, dada uma variação de 5,3 pontos percentuais, a participação de domicílios que possuíam algum tipo de telefone passou a ser 82,1%, o que representa 47,2 milhões de residências.

Pela possibilidade de adesão ao plano pré-pago, o qual o consumidor pode receber ligações sem ter créditos, grande parte da população de até dez salários mínimos deixou o fixo convencional de lado para dar lugar ao celular. Segundo a Pnad, dos 21,6 milhões de residências com o serviço de telefonia móvel, 20,3 milhões pertencem a casas de pessoas que ganham até dez salários mínimos.

Porém, os dados relacionados ao telefone fixo não são diferentes do celular. Dos 3,7 milhões de domicílios com uma linha fixa de telefonia, 3,5 milhões também pertencem a lares de pessoas que recebem até dez salários mínimos mensais.

Regiões

Entre as regiões brasileiras, o Norte apresentou o maior crescimento de adesão ao serviço de telefonia móvel, com uma elevação de 9,4 pontos percentuais (incluindo a zona rural). O número de domicílios com celular na região passou de 39,6% em 2007 para 49% em 2008, destacou a Pnad.

As outras regiões também registaram crescimento no setor de telefonia móvel. O Nordeste apresentou uma elevação de 8,7 pontos percentuais de domicílios que aderiram ao serviço, o Centro-Oeste mostrou 5 pontos percentuais, o Sudeste apontou alta de 4,8 pontos percentuais e o Sul 3,4.


Por Diana Brito

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Android HTC Magic chega ao Brasil


Smartphone começa a ser vendido em outubro, mas fabricante ainda não divulga preço do produto


Quase um ano após a chegada do smartphone com a plataforma Android no mercado norte-americano, a HTC - que fabricou o primeiro celular com o sistema operacional do Google, o G1 - lança no Brasil o Magic. O modelo vem com diversas funcionalidades que se espera de um celular inteligente, como Wi-Fi, suporte 3G, sincronização com e-mail, mas, diferente do que acontece no exterior, o Magic lançado no País agrega o HTC Sense, um conceito de experiência do usuário.

De acordo com o diretor-regional da HTC América Latina, Juan Ortiz, esse conceito é uma forma que a empresa desenvolveu de entender o comportamento do usuário e fazer com que o produto possa ser moldado de acordo com o momento (casual ou profissional) ou mesmo com a personalidade da pessoa. "Queremos reduzir a distância entre produtividade e vida pessoal, porque além de trabalhar, tem final de semana, e as pessoas querem aproveitar os aparelhos nessas ocasiões", argumenta Ortiz.

Essa explicação, inclusive, vai ao encontro da estratégia da companhia com o produto, que é atingir, em determinado momento, o mercado corporativo. Ortiz define o Magic como sendo um aparelho de uso integral, embora reconheça que, inicialmente, o trabalho maior será com usuários finais.

A HTC não abre número de vendas, porcentuais e nem o faturamento que possui com aparelhos que rodam a plataforma Android. Mas, como pioneira no assunto, afirma que as vendas e o interesse pelo sistema operacional open source tem registrado crescimento acelerado.

Falando sobre o aparelho, o diretor de negócios da HTC Brasil, Rodrigo Byrro, afirma que a fabricante busca desenhar em seus produtos algo que os usuários possam mostrar sua individualidade. "Os aparelhos, em geral, são desenhados em cima de funcionalidades e as pessoas nem conhecem, querem algo personalizado."

Os executivos afirmaram que a HTC já assinou acordos com operadoras interessadas em vender o aparelho e que, a partir da segunda semana de outubro, já será possível encontrar o smartphone nas prateleiras. A TIM é uma das companhias que fará a venda do aparelho, segundo informou a própria operadora em comunicado à imprensa. O valor que será cobrado pelo produto ainda não foi divulgado.

Visão geral

O Android Magic da HTC tem um visual que deve atrair um bom público e a possibilidade de personalizar a interface por meio do HTC Sense pode ser um diferencial, já que um executivo, por exemplo, pode selecionar widgets para sua tela de entrada como e-mail, movimentação do mercado financeiro, calendário e previsão do tempo. A questão do tempo e fuso horário, aliás, é algo interessante, o smartphone faz a atualização automática - desde que o usuário dê a permissão na primeira movimentação.

Outra vantagem do aparelho é o suporte ao Flash para navegação pela web. O zoom in e zoom out do navegador funcionam bem. Por não trazer teclado QWERTY físico, pode ser que haja um pouco de restrição no mercado corporativo, mas nada muito sério, já que o iPhone também não traz teclado físico e começa a ganhar espaço no segmento. Para facilitar a digitação, o Magic permite visualização e uso do teclado tanto na vertical quanto na horizontal. A reportagem testou o aparelho e a resposta do touch screen é boa, a câmera também tem qualidade, 3.2 megapixels. Além disso é possível sincronizar e-mails com Outlook, Exchange e Gmail

Há integração para postagem e upload de conteúdo com as redes sociais Facebook, Twitter e Flickr. Essa facilidade é da HTC Sense e, por ser um sistema global, o Orkut, rede social mais utilizada no Brasil, não integra esse pacote.

O processador Qualcomm de 528 MHz responde bem, mas, para algumas funções deixa um pouco a desejar. Talvez essa demora em algumas ocasiões esteja no fato de a versão do Android que roda no aparelho ser a 1.5 cupcake, o Google já promoveu uma atualização no sistema que deixou a plataforma mais rápida. Ainda não se sabe quando os usuários do Android no Brasil poderão baixar aplicativos do Android Market, é algo que dependerá do Google.

No embalo

Na mesma semana em que a HTC anuncia seu primeiro Android no Brasil, a Samsung também traz o seu modelo com plataforma Google. O primeiro, aliás, que a fabricante lança em âmbito mundial. Em nota, a companhia informou que o modelo Galaxy terá tela touch screen com vidro antirisco e que o aparelho permitirá navegação pela web em alta velocidade, com conexão 3G e WiFi. O Galaxy tem câmera de 5 megapixels e o preço sugerido é de R$ 1.799.


por Vitor Cavalcanti

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Brasil tem maior índice de receptividade à propaganda pelo celular




Estudo realizado em 11 países mostra que 42% dos brasileiros gostariam de receber promoções e propagandas pelo celular. Média mundial é de 17%.

O Brasil apresenta o maior índice de receptividade à propaganda pelo celular, entre 11 países avaliados pelo “Estudo sobre o Neoconsumidor” divulgado nesta terça-feira (15/9) pelas consultorias Gouveia de Souza (GS&MD), especializada em distribuição e consumo, e o grupo Ebeltoft, que reúne 19 empresas de 16 países.

Entre os brasileiros participantes do estudo, 42% responderam que gostariam de receber promoções e propagandas pelo celular, enquanto 51% responderam que não têm interesse e 7% não sabem. Na média global, apenas 17% dos entrevistados se mostraram interessados em receber anúncios em seus dispositivos móveis.

Esta é a primeira edição da pesquisa realizada em julho com 5.500 internautas de onze países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Portugal, Reino Unido e Romênia). No Brasil também foram feitas 500 entrevistas adicionais, via formulário, em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e São Paulo (SP).

Os brasileiros mais interessados em receber anúncios pelo celular estão na faixa etária de 25 a 44 anos e são da classe D (64%).

Da amostra, 39% dos participantes têm idade entre 19 e 34 anos e 44% entre 35 e 54 anos, sendo 26% com formação superior.

Pizza pelo celular
Quando questionados se fazem compras pelo celular, 20% dos brasileiros responderam afirmativamente. O índice, que representou quase o dobro das respostas da pesquisa na média mundial (11%), levou a uma nova análise da GS&MD. Na verdade, a amostra revelou que as respostas dos brasileiros se referem a chamadas de voz, em sua maioria, não à internet móvel.

De acordo com Luiz Goes, sócio sênior da GS&MD, a pesquisa mostrou que entre os adolescentes quase não há mais percepção do telefone fixo. “Já temos três vezes mais celulares do que telefones fixos no Brasil”, lembra o executivo. “Para os jovens, o telefone é o celular, seja para fazer um pedido no delivery ou comprar um ingresso, por exemplo”, diz o executivo.

Por Daniela Braun do IDG Now!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

LG segue mercado e anuncia celular Android


Fabricante, entretanto, não forneceu muitos detalhes sobre o aparelho


Seguindo a tendência de mercado e de olho no que a concorrência prepara, a LG anunciou nesta segunda-feira (14/09) seu primeiro smartphone a rodar o sistema operacional Android, trata-se do modelo GW620. O problema da divulgação é a falta de detalhes sobre as funcionalidades que o produto contemplará.

As únicas informações passadas pela fabricante são: o GW260 rodará plataforma Android, terá tela touch screen de três polegadas e teclado QWERTY. O aparelho estará disponível na Europa a partir do quarto trimestre. Nenhum outro detalhe sobre o primeiro celular com o sistema do Google foi compartilhado pela companhia.

"O LG GW260 será o primeiro smartphone para os consumidores ao oferecer uma nova e diferente experiência de usuário", informou Skott Ahn, presidente e CEO da LG Eletronics Mobile Communications Company. "Nosso objetivo é prover uma seleção de smartphones que satisfaça os mais variados gostos dos consumidores. O celular com Android é apenas um entre os diversos modelos de smartphones que planejamos lançar em todo o mundo nos próximos anos."

Uma diferente interface de usuário? Será que isso significa que a LG colocará sua interface S-Class no Android? Ou quer dizer que a companhia criará uma nova marca de interface para a plataforma open source?

E em relação ao hardware? Terá câmera, WiFi, GPS, Bluetooth, suporte 3G? Há uma grande lista de questões ainda sem resposta. Até que a LG decida compartilhar mais informações, podemos imaginar como será o GW260.


Por Eric Zeman | InformationWeek EUA

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Motorola anuncia Cliq, seu primeiro smartphone com Android


Telefone terá integração com redes sociais e virá com tela sensível ao toque, teclado deslizante, câmera de 5 megapixels e conexões 3G e Wi-Fi.

A Motorola anunciou nesta quinta-feira (10/9) seu primeiro smartphone equipado com o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google. Batizado de Cliq, o aparelho é voltado para as redes sociais e chega no quarto trimestre deste ano aos EUA, onde será vendido pela operadora T-Mobile.

O aparelho conta com tela sensível ao toque e vai usar o Blur, uma tecnologia da Motorola que vai integrar informações dos donos dos aparelhos a diversas redes sociais, como Facebook, Twitter e MySpace. Será possível, por exemplo, agrupar todos os contatos nessas redes sociais em uma tela e usar o smartphone para se comunicar com eles.

Para facilitar a comunicação, o telefone terá um teclado QWERTY deslizante, conexão Wi-Fi, 3G e câmera de 5 megapixels, capaz de gravar vídeos com até 24 quadros por segundo, além de entrada padrão para fones de ouvido.

Fora dos Estados Unidos, o aparelho será chamado de Dext. Além dos EUA, ele será comercializado pela América Móvil na América Latina (que no Brasil controla a Claro), pela Orange, na França e no Reino Unido, e pela Telefónica, na Espanha. O preço do aparelho não foi revelado.

“É um começo muito importante para nós”, disse Sanjay Jha, co-diretor executivo da Motorola e diretor executivo da divisão de telefones celulares, sobre o primeiro smartphone com Android.

Nos próximos dias, a empresa prometeu apresentar outro aparelho com o sistema operacional do Google, que estará à venda antes do fim do ano. Para 2010, mais celulares com o Blur serão lançados, disse Jha.

“Vejo os smartphones como o futuro da computação para o usuário”, disse Jha. “Se não cabe no seu bolso, não será um aparelho relevante do ponto de vista do consumidor.”


Por IDG Now

Empresas de energia desejam espectro em 2,5 GHz para smart grid


Não são apenas as operadoras celulares que estão interessadas em um pedaço da faixa de 2,5 GHz, hoje utilizada por empresas de MMDS. As companhias de energia elétrica estudam a possibilidade de pedir ao governo uma parte desse espectro para suportar projetos futuros de "smart grid", nome dado às redes elétricas inteligentes. "Não pleiteamos nada ainda. Há apenas discussões em andamento", esclarece o presidente da Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel), Pedro Jatobá.

A solicitação de espectro exclusivo para utilities acontece também em outros países. Nos EUA, essa é uma bandeira levantada pelo Utilities Telecom Council (UTC), por exemplo. "Não acredito que possamos montar smart grids usando as redes celulares comerciais", disse o vice-chairman do UTC, Troy West, que participou nesta segunda-feira, 14, do 10o Seminário Nacional de Telecomunicações da Aptel, no Rio de Janeiro.

Programa nacional

As smart grids são, na prática, redes de energia elétrica digitais, capazes de realizar uma série de tarefas remotamente e automaticamente. Para tanto, requerem equipamentos de telecomunicações e o uso de redes fixas e móveis. Parte da capacidade dessas redes pode ser usada para serviços de telecom, o que coloca as utilities como potenciais concorrentes das teles.

No Brasil, a Aptel e a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) estão elaborando um termo de referência sobre smart grids que será entregue em breve à Aneel. As entidades propõem que seja feito um diagnóstico das redes elétricas brasileiras para então sugerir ao governo federal as diretrizes para um plano nacional de adoção de smart grids. Seria um projeto para implementação ao longo de dez anos, informa Jatobá.

Nos EUA, o governo federal ofereceu US$ 4,5 bilhões para projetos de smart grids, como parte do plano de recuperação econômica proposto pelo presidente Barack Obama.


Por Teletime

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nokia não vai adaptar celulares Linux a software de operadoras


HELSINKI (Reuters) - A Nokia planeja deixar de lado a adaptação de seu novo modelo de topo de linha, o N900, ao software de diferentes operadoras de telefonia móvel, o que gera o risco de que algumas dessas empresas, para as quais a integração é importante, se recusem a oferecer o modelo.
O plano da Nokia para os celulares que usem seu sistema operacional Linux Maemo é o mais recente desdobramento na batalha entre os fornecedores de celulares e as operadoras, pelo acesso a usuários desses aparelhos.
A maior fabricante mundial de celulares anunciou no mês passado o seu primeiro celular acionado pelo Linux, com o objetivo de estender sua linha e garantir aos investidores sua capacidade de concorrer com a Apple e o Google.
A Nokia quer reduzir os custos de lançamento de novos produtos e ao mesmo tempo concorrer com aparelhos como o iPhone, mas o relacionamento com as operadoras continua a ser crucial em alguns mercados importantes, como os Estados Unidos e o Reino Unido.
O foco do setor de celulares agora está nos serviços e software, depois da chegada da Apple e do Google Android ao mercado, nos dois últimos anos.
"É bastante claro que a Apple, o Android... giram menos em torno de oferecer opções às operadoras e mais em torno de oferecer uma proposição de valor e qualidade ao consumidor final," disse o vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento de aparelhos da Nokia, David Rivas, à Reuters.
A Nokia e seu sistema operacional Symbian --que ela adapta de maneira muito específica, com a instalação de software das operadoras-- perderam mercado no segmento de celulares inteligentes, mas continuam a deter quase metade desse mercado.
"Temos uma oportunidade, que pretendemos aproveitar, com a plataforma Maemo, de entrar no jogo mais dessa nova maneira do que à maneira Symbian," disse Rivas.
Alguns analistas acreditam que a Nokia não poderá deixar de adaptar o software.
"Não creio que a Nokia possa dizer não à adaptação," disse Francisco Jeronimo, da IDC. "Para que o N900 tenha sucesso no mercado a Nokia terá de aprovar qualquer serviço que uma operadora deseje ter no aparelho."

Por Tarmo Virki

Brasil quer ser referência em software livre em ambiente de redes de colaboração


Qualidade do produto e processos de desenvolvimento serão avaliados, segundo coordenador do CTI, Jarbas Lopes Cardoso

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) quer transformar o Brasil em um centro internacional de referência em software livre, dentro de um ambiente de redes de colaboração. Para isso, é preciso avaliar fatores como a qualidade do produto e o processo de desenvolvimento, destacou Jarbas Lopes Cardoso, coordenador de projetos de cooperação do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, do MCT, na quinta-feira (10/09).
A expectativa é colocar à disposição da sociedade, em outubro próximo, em uma comunidade que vai se chamar 5CQualiBR, os primeiros resultados do projeto, que incluem modelos de testes, avaliação de produtos e processos.
Ele explicou que dentro de um ambiente restrito de empresas já há coisas que são consolidadas internacionalmente. Para Cardoso, no Brasil, as questões nesse ambiente empresarial são resolvidas em um nível muito bom. As empresas têm seus próprios métodos de gestão, destacou.
"Mas, na hora em que você passa para um ambiente de colaboração, onde as pessoas estão distribuídas via rede e, na maioria das vezes, trabalhando de boa vontade, fica difícil administrar tudo isso com regras tradicionais de gestão de projetos. O CTI Renato Archer está preocupado com isso", analisou.
De acordo com o coordenador, há indagações que ainda buscam respostas. Entre elas, ele mencionou como "qualificar uma contribuição vinda de uma rede de cooperação, como aquilo foi criado, como a gente pode confiar nas respostas e na rapidez dessas respostas".
O CTI do MCT estuda casos de sucesso, como o software público brasileiro, para poder replicar. O objetivo é fortalecer a indústria nesse novo ambiente de colaboração livre para gerar novos negócios e, consequentemente, riqueza social. No momento, o CTI avalia o acesso à comunidade que será criada (5CQualiBR). "Como tem uma demanda potencial para isso, a gente não quer que a infraestrutura não dê conta do acesso", explicou.
*Com informações da Agência Brasil


Por IT Web

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Oi estreia banda larga de 100 Mbps em PE



SÃO PAULO - A Oi estreou seu primeiro serviço de banda larga de alta velocidade no Brasil na região metropolitana de Recife.
A partir da segunda-feira (14), a telecom vai comercializar pacotes com velocidades de 14, 20, 40, 60 e 100 Mbps em Pernambuco. Antes, a tele limitava sua oferta a no máximo 8 Mbps na região.
De acordo com a telecom, inicialmente poderão assinar os serviços apenas usuários de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. O pacote de 14 Mbps vai custar R$ 109,90 e a velocidade mais cara, de 100 Mbps, R$ 529,90.
Na avaliação da Oi, usuários residenciais devem se interessar por pacotes de até 60 Mbps. A alternativa de 100 Mbps, prevê a Oi, será mais procurada por usuários corporativos, que compartilham a banda entre várias máquinas.
Para entregar as velocidades prometidas a Oi diz que usa as tecnologias ADSL2+ e VDSL na maior parte da região atendida. O pacote de 100 Mbps, no entanto, exige levar um cabo de fibra óptica até o ponto de conexão do consumidor.
A empresa afirma ainda que investirá R$ 6 bilhões até o final deste ano para ampliar sua infraestrutura de banda larga. Os investimentos devem contemplar outras regiões com as mesmas velocidades ainda este ano.
As cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte são prováveis candidatas a contar com o Oi Velox Ultra. São Paulo, por outro lado, não está nos planos da operadora, já que a capital paulista fica fora da área de concessão da tele.
Em seu último balanço, a companhia apontou ter 4 milhões de clientes de banda larga espalhados pelo Brasil.

Felipe Zmoginski, de INFO Online

O papel da TI nas redes sociais corporativas


Há muito o que aprender com Twitter, Facebook, blogs e Wikipedia. Mas o segredo ainda está em como os funcionários usam estas ferramentas

Redes sociais são tecnologia. Isto é inegável. Porém, a transformação que estes sistemas podem trazer não está exatamente nas suas funções ou em seu código binário. O segredo está nas pessoas. O modo como funcionários usam um wiki corporativo ou trocam ideias por um blog ou qualquer outra plataforma que consiga unir grupos de interesse é que determina o sucesso de uma rede social dentro de uma empresa. "Não é mais uma questão de perguntar o que a companhia ganha com isso, a pergunta certa é o que nós ganhamos?", enfatiza o consultor sênior da TGT Consult, Waldir Arevolo. Para ele, antes de uma empresa adotar uma rede social interna, precisa determinar quem são os funcionários que conseguem gerar algum valor para o negócio e tem capacidade de colaborar com outros.

Todos são importantes, mas há os que criam conteúdo relevante, enquanto outros apenas cuidam de replicar isso para grupos distintos. Um funcionário da TI que goste de marketing, por exemplo, pode contribuir com ideias ou apenas servir de filtro para que o assunto de um departamento seja conhecido e discutido por outro. É uma interação visível na enciclopédia online Wikipédia. Poucos usuários criam verbetes, um punhado faz muita alteração pontual de gramática ou agrega outros assuntos correlatos e uma multidão replica o link do apontamento pelo mundo afora.

No fundo, é mais uma aplicação da Lei de Pareto (também conhecido como princípio 80-20) ou da Power-Law (lei conhecida de engenheiros). Cerca de 80% do conteúdo relevante e capaz de agregar valor é feito por 20% das pessoas. Descobrir quem faz o que para que este networking de conhecimento tenha vida é essencial para o sucesso da estratégia.

As redes sociais organizacionais são a oficialização da troca de ideias no hall do cafezinho e da "rádio-peão". Tudo com um objetivo de engrandecer o capital social da companhia e monitorar o ganho de valor (ou perda, já que os funcionários são os primeiros a detectar algo errado em empresas, produtos ou processos).

Especialistas são enfáticos ao apontar o uso das redes sociais em processos internos como algo mais primordial do que o atual uso em estratégias do marketing com o consumidor. Qualquer comunicação para fora se torna extremamente contraditória se não tem respaldo do público interno. "Uma marca deve ser valorizada dentro da empresa antes de virar propaganda para fora", ensina o antropólogo organizacional e sócio fundador da consultoria Tree Branding, Ignacio García.

O insumo e a cultura que uma companhia precisa para iniciar uma interatividade para troca de conhecimento já existe de alguma forma em meio a banco de dados e interações comuns à rotina corporativa. Geralmente, os funcionários mais dispostos a ajudar também são conhecidos, até recebem o rótulo de proativos. Falta apenas oficializar tudo isso em torno de uma estratégia e dar ferramentas para que a colaboração cresça e traga resultados.

Essa é a parte da TI nisso tudo. É o departamento de tecnologia e o CIO que vão cuidar dessa plataforma tecnológica para troca de idéias. A área de tecnologia também é considerada o melhor lugar para começar um piloto de redes sociais internas, devido à capacidade dos funcionários de fazer esse tipo de troca de idéias por meio digital. Eles estão acostumados a frequentar fóruns desde o tempo dos CPDs. São também um grupo coeso e reunido em torno de interesses comuns. Por isso, embora as demandas de se criar uma rede social interna possa vir de outras áreas, é a TI que colocará a empresa no caminho dessa revolução.



Por Gilberto Pavoni Junior

Seis lições para preparar sua empresa para redes sociais


Péssimos usos das novas mídias podem ensinar como as companhias terão de encarar cedo ou tarde esta novidade

Um estudo de uma pequena empresa americana de pesquisas, a Russell Herder, mostra grandes resultados sobre o comportamento corporativo na web 2.0. De acordo com o levantamento, 51% dos empresários têm medo das redes sociais. O temor deles é que a reputação das companhias seja ameaçada ao terem um contato inédito e aberto com a multidão conectada. Outros 49% temem que a produtividade de seus funcionários seja perdida.

Em meio a tanto entusiasmo com redes sociais, a metade descrente pode ser até confundida com pessimistas de plantão. Não é verdade. Em recente entrevista à revista HSM Management, o maior de todos os gurus de gestão, Philip Kotler, explica o papel destas novas relações. "Ela exacerbou a disponibilidade e a velocidade de transmissão de notícias tanto para o bem como para o mal." Para ele, está cada vez mais difícil para uma empresa hoje oferecer má qualidade e pouco valor sem que o boca a boca espalhe palavras venenosas sobre a companhia.

Há lições a aprender sobre isso. As redes sociais não chegam a ser a mais completa novidade. Elas estão aí há pelo menos dois anos, no caso das mais novas como o Twitter. Outras são ainda mais antigas. O boom do Orkut no Brasil ocorreu entre 2003 e 2004. Por isso, se uma empresa acha que vai encontrar usuários despreparados, pode rever seus planos. Novatas nessa história são as empresas.

Mas sempre há como aprender. Cases de falta de traquejo com redes sociais são, muitas vezes, melhores para assimilar conhecimento sobre essas mídias do que aquela "rasgação de seda" dos sucessos consagrados. Acompanhe cinco deles.

1 - Falou, está falado

Em agosto, Senador Aloizio Mercadante (PT-SP) anunciou no perfil que mantém no Twitter que deixaria a liderança do partido se as acusações contra o presidente do Senado José Sarney fossem arquivadas. Era uma decisão em "caráter irrevogável", publicou. No dia seguinte, ele recuou. O intervalo entre a atitude enfática e o refugo seriam perdidos em um telejornal ou um noticiário impresso. Mas, na rede, as parabenizações se transformaram em críticas. Em poucas horas, o tal "caráter irrevogável" virou piada. Durante um dia todo, foi o segundo assunto mais comentado nesse site q tem 50 milhões de usuários no mundo e cerca de 200 mil no Brasil.

2 - Não é TV

A apresentadora Xuxa Meneghel foi outra que descobriu da pior forma o que é boca a boca no Twitter. Também em agosto a celebridade da TV criou um perfil para divulgar seu trabalho diário. Mas erros de português dela e de sua filha Sasha foram duramente criticados pelos usuários. Xuxa reagiu com um palavrão e disse que a filha tinha sido educada em inglês, por isso a gramática falha. Foi a deixa para uma enxurrada de mensagens ofensivas que a fizeram abandonar o site.

3 - É a comunidade que te vigia

Em 2006, o supermercado Wal-Mart foi flagrado alterando o próprio verbete na Wikipedia. Qualquer um pode modificar os textos na enciclopédia online, mas existem regras e controle para isso. Os usuários do site alertaram para a quebra da isenção nos textos e o assunto foi parar nos jornais, virando o primeiro caso famoso de falta de ética em redes sociais.

4 - O meio é independente

Novamente o Wal-Mart. Ainda em 2006, um site chamado Walmarting Across America contava a história de dois fãs do varejista que viajavam pelos EUA e paravam nas lojas da rede onde conversavam com funcionários e clientes para mostrar como o Wall Mart era maravilhoso. Mas era tudo mentira: os dois eram contratados. A descoberta teve mais repercussão do que a propaganda. Outra que entrou nessa foi a Warner Music. Ao tentar divulgar uma banda com blogueiros, a empresa esqueceu-se de perguntar se eles gostavam da música. Resultado: você conhece a banda The Secret Machines? No Brasil, a Nike teve problema semelhante ao tentar promover o jogador Ronaldo em blogs.

5 - Educar é preciso

Em março, um funcionário do time de futebol americano Philadelphia Eagles foi demitido porque criticou a venda de um jogador ao rival. No Facebook, ele chamou os dirigentes de idiotas. Na Suíça, uma funcionária foi mandada embora após abandonar o emprego se queixando de dores de cabeça e ser flagrada em casa usando o iPhone em redes sociais. Outro funcionário da Fedex foi despedido porque falou mal da cidade onde a empresa está sediada no Twitter. Funcionários que sabem lidar com tecnologia nova deveriam ser demitidos ou educados para gerar valor em algo que nem a empresa sabe usar? Pense sobre isto.

6 - Assimile e aprenda com o ódio

A ótima história é contata no blog A Quinta Onda, do líder de marketing e comunicação da IBM Brasil, Mauro Segura. A diretoria de uma empresa descobriu uma comunidade no Orkut chamada "Eu odeio o banheiro da XYZ" (os nomes são omitidos). A primeira reação foi achar o autor do despautério para demiti-lo. Até a área de TI foi envolvida para rastrear o safado que ousou criticar um banheiro da empresa. Após os ânimos se acalmarem, a diretoria resolveu verificar. O local era usado por 150 funcionários de um andar e era realmente uma imundice. A demissão foi trocada por uma reforma total. No final das obras, a comunidade sumiu.

Faltou mostrar um dado sobre o estudo da Russell Herder. Mais da metade dos pesquisados (51%) dizem que tem medo de usar redes sociais por puro desconhecimento. Provavelmente, eles nunca pesquisaram sobre esses péssimos cases na tnternet.



Por Gilberto Pavoni Junior

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

AT&T promete fazer iPhone navegar a 7.2 Mbps


SÃO PAULO - A telecom AT&T, parceira da Apple na venda do iPhone nos Estados Unidos, anunciou a construção de uma rede para fazer o dispositivo da Apple navegar no limite de sua capacidade.
O plano da telecom é construir redes móveis HSPA em ao menos seis grandes cidades americanas até o final deste ano. Nas localidades atendidas, a rede móvel seria otimizada para usuários do iPhone 3GS, que poderiam navegar na internet até a velocidade nominal de 7.2 Mbps.
Naturalmente, esta velocidade só pode ser atingida em circunstâncias específicas, como excelente sinal no ponto em que o usuário estiver e em momentos em que a rede não esteja congestionada. Mesmo assim, diz a telecom americana, os clientes logados nesta rede vão navegar ao menos duas vezes mais rápido do que fazem atualmente.
A AT&T vem sofrendo duras críticas nos Estados Unidos pelas instabilidades que sua rede 3G sofre, especialmente em grandes centros urbanos onde a demanda por tráfego de dados é maior, como San Francisco e Nova York.
O plano divulgado pela companhia é atender inicialmente as cidades de Charlotte, Chicago, Dallas, Houstoun, Los Angeles e Miami. Além de atender o iPhone 3GS, a AT&T exibiu um plano para vender aparelhos de outros fabricantes compatíveis com a rede móvel HSPA 7.2.

Por Felipe Zmoginski, de INFO Online

Oi e Telefônica devem compensar consumidores


SÃO PAULO - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai pedir que as operadoras Oi e Telefônica compensem seus clientes pelas falhas nos serviços de telefonia fixa registrados ontem, terça-feira.
De acordo com a agência, linhas fixas da Telefônica ficaram mudas na cidade de São Paulo entre às 10h30min e 14 horas de ontem.
A interrupção afetou, inclusive, serviços essenciais como os telefones da polícia e do corpo de bombeiros. A Telefônica admite a falha, mas diz que ela durou bem menos, entre 11h e 12h10min.
No caso da Oi, a interrupção no serviço afetou as linhas fixas da companhia em Belo Horizonte. A rede fixa falhou entre às 10h10min e 12h50min, de acordo com relatório da agência reguladora.
Em nota, a Anatel explica que fiscais analisam os motivos da falha em ambas capitais e avaliam as consequências destas interrupções. Se entender que as teles falharam ao não prover alternativa para conexões das linhas fixas, poderá multar as operadoras.
Ainda de acordo com a agência, as regras de concessão para serviços de telefonia fixa exigem que as operadoras avisem os usuários afetados por falhas de forma pública, expliquem os motivos da interrupção e apresentem as providências encaminhadas.
Além disso, afirma a Anatel, “a prestadora deve conceder crédito aos assinantes prejudicados”. O crédito deve ser proporcional ao valor da tarifa ou preço de assinatura e ao período da interrupção, diz a agência reguladora.
No caso da falha que afetou São Paulo, é possível que a rede da Telefônica tenha sido afetada pelas fortes chuvas que castigaram a cidade ao longo da terça-feira. A companhia, no entanto, diz que segue investigando as causas da interrupção e até às 13 horas de hoje não sabia informar a razão da pane.


Por Felipe Zmoginski, de INFO Online

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ProTeste denuncia Anatel ao TCU por improbidade administrativa


A Anatel pode ser alvo de processo do Tribunal de Contas da União (TCU) por improbidade administrativa de seus agentes caso uma denúncia feita pela ProTeste seja aceita pelo órgão de controle externo. A sugestão de abertura de processo para investigar irregularidades na atuação da agência, obtida com exclusividade por este noticiário e detalhada na edição deste mês de setembro da Revista TELETIME, é mais um golpe na agência reguladora, que tem sido alvo frequente de críticas de entidades de defesa do consumidor e autoridades públicas.

O mais recente desconforto pelo qual a agência teve que passar foi a rejeição de seu Relatório de Gestão 2008 pelo Conselho Consultivo da Anatel, que apontou falhas na prestação de contas da agência. Várias ações tomadas pela autarquia nos últimos tempos compõe a denúncia da ProTeste, como o imbróglio envolvendo a possibilidade de cobrança pela oferta de pontos extras pelas TVs por assinatura e a atuação com relação às falhas do Speedy da Telefônica.

Por ora, o TCU não se pronunciou se aceitará a denúncia e abrirá investigação sobre a responsabilidade dos agentes da Anatel nos problemas elencados pela associação de defesa do consumidor. De toda forma, os órgãos de controle externo já vêm conduzindo apurações sobre ações específicas da agência, como a aprovação da compra da Brasil Telecom pela Oi e o episódio de criação do informe de multas de elevado valor, citados no material da ProTeste. Assim, a denúncia pode colaborar com as investigações mesmo que não se constitua em um processo independente.

Operadora francesa pode comprar a GVT por quase US$ 3 bilhões


Empresa de telecomunicações e conteúdo Vivendi pretende comprar 100% da operadora de telefonia brasileira por 5,4 bilhões de reais.

A Vivendi, empresa francesa de telecomunicações e conteúdo, pretende comprar a operadora de telefonia brasileira GVT por quase 3 bilhões de dólares. Para comprar 100% da GVT, a Vivendi vai desembolsar 5,4 bilhões de reais – ou 2,95 bilhões de dólares. As empresas anunciaram o acordo na terça-feira (8/9) à noite e a companhia francesa condicionou a concretização do acordo com a venda de, no mínimo, 51% das ações da GVT.

Atualmente, a GVT tem 2,3 milhões de assinantes e oferece serviços de telefonia, banda larga e voz sobre IP. No ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2009, a empresa registrou faturamento de cerca de 800 milhões de dólares e cresceu mais de 30% enter 2006 e 2008.

Com a aquisição, a Vivendi pretende expandir os serviços oferecidos pela GVT, como IPTV (televisão via protocolo de internet). Outro ponto importante é que a empresa francesa amplia sua atuação no Brasil.

Por meio de comunicado, a GVT informou que o lançamento da oferta pública está condicionada às seguintes condições, entre outras, a serem completadas até 16 de outubro de 2009: diligência legal confirmatória e aprovação da oferta pelos conselhos da Vivendi.

O acordo ainda depende de aprovação da diretoria e dos acionistas da GVT, além dos órgãos responsáveis por regulamentar a competição no Brasil, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Essas aprovações devem ser feitas antes do fim de 2009.

Como consequência do acordo preliminar, a oferta pública de ações da GVT, anunciada no dia 19 de agosto de 2009 está cancelada.

HTC traz primeiro celular com Android ao Brasil


Executivos do Google haviam confirmado que plataforma chegaria ao País ainda neste ano

A HTC, que produziu o primeiro celular Android nos Estados Unidos, o G1, há quase um ano, informou que trará um aparelho com a plataforma open source do Google para o Brasil. A fabricante fará anúncio oficial na próxima semana, quando será conhecido o modelo e também a data de início das vendas.

A expectativa para a chegada do Android no País era grande e executivos do Google, em maio deste ano, durante evento realizado para a imprensa, já tinham informado que a plataforma deveria aportar no País até o final de 2009. Na ocasião, Alexandre Hohagen, presidente da companhia para América Latina, afirmou que as discussões estavam avançadas e que testes já ocorriam.

O Google tem investido forte na plataforma para que ela atraia não apenas usuários finais. Em recentes declarações no exterior, o gigante das buscas afirmou que as próximas atualizações do sistema operacional móvel tinha como objetivo implementar funcionalidades corporativas. Outra iniciativa para fortalecer a plataforma, por parte do Google, foi mudanças no Android Market - a loja de aplicativos online. A companhia quer dar mais visibilidade aos aplicativos pagos para agradar e atrair mais desenvolvedores.

Por IT Web

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O futuro da Internet de bolso


Quando nasceu o protocolo WAP, no fim da década de 90, a Internet móvel ainda era vista com certa desconfiança pelo público. A experiência do usuário era frustrante e estava muito distante daquela vivenciada nas telas dos PCs. Uma década depois, a navegação pelo celular virou realidade, se populariza e, segundo especialistas, em pouco tempo passará a dar as cartas sobre a Internet tradicional, em razão da superioridade no número de aparelhos conectados e de usuários ao redor do mundo. Entre as tendências para um futuro próximo estão a criação de sites dinâmicos, que variam de acordo com a localização do usuário, e o suporte à tecnologia Flash, que hoje domina a Internet 2.0, sobretudo em conteúdos de vídeo. Mas um obstáculo a ser vencido é a babel de browsers e de linguagens de programação disponíveis.
A discussão ganha importância diante do atual cenário de explosão nos acessos a sites através de celulares.
Os números do UOL servem de exemplo. Em janeiro de 2008, a versão móvel do portal registrou 300 mil page views. Em dezembro do mesmo ano, saltou para 7 milhões. “Em 2009, já houve 300 mil page views em apenas um dia”, relata o gerente geral do UOL Celular, Fernando Carril. No iG, houve crescimento de 100% na quantidade de acessos móveis nos últimos sete meses. A Abril Digital tem registrado 5 milhões de impressões ao mês, somando as suas 17 marcas que têm sites móveis.
De um ano e meio para cá todos os grandes portais de conteúdo da Internet brasileira deixaram de ter apenas versões WAP de seus sites para criar páginas formatadas especialmente para smartphones. Alguns criaram versões especificamente para iPhone, aproveitando o sucesso e a facilidade de uso do aparelho da Apple. A tendência é seguida por diversas grandes corporações, fazendo aumentar a demanda por desenvolvedores capazes de criar sites adequados para as telas dos celulares.
“A quantidade de pedidos aumentou 30% de um ano para cá”, conta Carlos Camolesi, diretor geral da Pinuts Studio, que desenvolve aplicativos e sites para terminais móveis.
A corrida das grandes marcas para terem sites móveis serviu para evidenciar a enorme fragmentação da Internet móvel atual. Ao criar um site para celular, o web designer se depara com uma verdadeira babel de browsers, linguagens de programação, domínios para sites móveis, tamanhos de tela, interfaces etc. “Fazemos de 40 a 50 versões do mesmo site”, afirma Marcelo Castelo, sócio-diretor da F.biz, agência de publicidade digital que vem se destacando no mundo móvel.
No que concerne à linguagem de programação dos sites, há três principais.
A mais antiga em vigor é o WML, usada pelos celulares low end, com acesso via WAP. Nos celulares de gama média e em alguns smartphones é usado o XHTML, uma versão adaptada do HTML conhecido da Internet tradicional. Alguns aparelhos mais novos, como o iPhone, leem o HTML da Internet.
No segmento de browsers móveis, a variedade é tão grande quanto a de sistemas operacionais para celulares.
Acredita-se inclusive que uma briga está relacionada à outra. Para Omarson Costa, gerente de desenvolvimento de negócios para América Latina do Online Services Group da Microsoft, a empresa que vencer a guerra pelo cérebro dos smartphones conquistará também a liderança nos browsers. A Nokia, com o Symbian e seu browser próprio, é hoje a líder desse mercado. A Apple usa o Safari no iPhone. Para os fabricantes que utilizam o sistema operacional Windows Mobile, a opção costuma ser a versão móvel do Internet Explorer. O Firefox vem testando um browser para celulares chamado Fennex. E enganase quem pensa que as operadoras estão alheias a essa briga. A TIM, por exemplo, escolheu o Opera Mini como o navegador oficial a ser recomendado para diversos modelos de aparelhos vendidos pela companhia. “O Opera Mini permite uma compactação maior de dados”, explica o gerente de serviços de valor adicionado (SVA) da TIM, Alexandre Buono.
Vale lembrar que a maioria dos browsers para celulares não suporta páginas criadas em Flash, linguagem comumente usada por boa parte dos sites da Internet tradicional. Mas isso mudará em breve. O recém lançado Nokia 5800 já suporta navegação em Flash. A próxima versão móvel do Internet Explorer também será capaz de acessar páginas desse tipo. E comenta-se no mercado que o novo celular do Google dará o mesmo passo.
Falta padronização também na hora de definir qual será o endereço de uma página móvel. Em 2005 foi criado o domínio “.mobi”, recomendado para sites desenvolvidos para celulares.
Porém, a adesão ainda não é grande. A maioria dos portais preferiu criar prefixos ao seu endereço real, como “m.terra.com.br”. A vantagem é não ter que fazer um registro novo e pagar por ele. Os sites WAP seguem essa idéia, acrescentando “WAP.” à frente do endereço original. Para muitas fontes, essa falta de padrão só confunde e atrapalha a cabeça dos consumidores. Por isso mesmo, o caminho que tem ganhado mais força é também o mais simples: manter o mesmo endereço da web tradicional, mas redirecionar o usuário para o site móvel apropriado ao modelo do telefone.
Boa parte dos grandes sites é capaz de fazer essa identificação e realizar o redirecionamento. Isso pode ser feito através de variadas informações enviadas pelo celular durante a navegação, dentre elas o próprio browser utilizado no aparelho.
Guetos móveis?
No campo da interface com o internauta, houve uma verdadeira revolução com a chegada do iPhone e de outros aparelhos touch screen. Antes, os desenvolvedores precisavam apenas ajustar o site móvel de acordo com os botões de controle dos telefones de cada fabricante. Agora, surgiu a necessidade de se criar sites especialmente para os modelos touch screen, levando em conta sua interface diferente. Essa tendência levantou uma dúvida: será que a Internet móvel se fragmentará a ponto de surgirem espécies de guetos? Uma coisa é adaptar um site para um browser ou para uma tela diferente.
Outra coisa é fazer uma versão nova de um site, com conteúdo diferenciado para um determinado modelo de aparelho.
Haveria uma tendência de segmentação do conteúdo dos sites para cada grupo de celulares? A maioria dos grandes portais atuantes no Brasil nega a intenção de segregar os usuários de Internet móvel com conteúdos diferentes de acordo com os aparelhos. Mas a verdade é que algumas diferenças técnicas entre os telefones acabam influenciando no conteúdo.
O iPhone, por exemplo, usa um browser habilitado para streaming de vídeo, o que fez com que UOL e Terra disponibilizassem conteúdos audiovisuais nas versões de seus sites para o celular da Apple, o que não acontece nas demais. Ao mesmo tempo, continuam existindo versões WAP dos portais e elas contêm menos notícias. A homepage do Terra em WAP, por exemplo, possui apenas três notícias, não expõe imagens e vende ringtones e wallpapers.
Atualmente, especialistas enxergam, grosso modo, três grandes grupos de telefones no que concerne o desenvolvimento de sites móveis: 1) os touch screen; 2) os demais smartphones e os feature phones; 3) os de gama baixa, que acessam via WAP.
Quase todos os grandes sites da Internet estão criando uma versão diferente para cada um desses grupos.
Acredita-se que a figura do celular de gama média ou feature phone tenda a desaparecer no futuro. Os celulares serão ou smartphones ou aparelhos low end, estes últimos voltados mais para serviços de voz. Com isso, espera-se ainda uma longa sobrevida do WAP para atender aos celulares de gama baixa. E a tendência é que haja uma polarização do conteúdo da Internet móvel entre esses dois extremos: sites para smartphones de um lado (incluindo os modelos touch) e sites WAP para gama baixa de outro.
Internet tradicional
Além da segmentação dentro da própria Internet móvel, existem também diferenças de conteúdo entre a Internet tradicional e aquela acessada pelos celulares. “A única coisa em comum é o protocolo TCP/IP. De resto, são duas Internets diferentes”, afirma Costa, da Microsoft.
A maioria dos portais publica em suas versões móveis apenas parte do conteúdo presente em suas páginas originais da web. Muitos têm editores contratados especialmente para fazer a escolha de quais notícias devem entrar na versão móvel e quais ficam de fora. O número de seções e de serviços também é reduzido. “A experiência no celular é diferente. Vamos ter sempre dois ambientes convivendo”, explica a diretora de SVA da Claro, Fiamma Zarife, referindo-se à Internet tradicional e móvel. “Há diferenças entre ler impresso, ler no site e ler no celular.
Priorizamos conteúdo para se ler em mobilidade”, completa Gabriel Mendes, gerente de mobilidade da Abril Digital. No processo de seleção das notícias, ganham a preferência aquelas sobre trânsito, dicas de lazer e previsão do tempo. Contudo, é sempre concedida ao usuário a possibilidade de navegar pelo site tradicional dos grandes portais através do celular: a opção costuma vir no pé das versões móveis, na forma de link.
Na contramão da maioria dos seus concorrentes está o iG. A empresa aposta em uma unificação entre a Internet tradicional e móvel no futuro e molda sua estratégia a partir dessa premissa. “No futuro, não fará diferença a porta de acesso. O conteúdo será o mesmo e terá a mesma navegabilidade”, aposta o gerente de mobile do iG, Ricardo Ferro. O portal prepara uma versão especial para iPhone, cujo lançamento está previsto para acontecer entre junho e julho.
Porém, quem acessar o iG pelo celular da Apple não será diretamente redirecionado à versão especial.
Em vez disso, verá a homepage tradicional do iG.
“Nosso site original roda muito bem em um iPhone”, argumenta Ferro.
Futuro
Independentemente das divergências entre browsers, interfaces e linguagens de programação, existe uma tendência da Internet móvel na qual todos concordam: o uso da localização associada ao conteúdo do site. Especialistas esperam que em um futuro não muito distante as páginas da Internet móvel tenham um conteúdo dinâmico de acordo com o posicionamento do usuário. Um site de cultura poderia apresentar dicas de lazer próximas ao internauta, quando este o acessasse do celular. Segundo Camolesi, da Pinuts, existe um protótipo de um site internacional de viagens que estaria estudando a adoção de tal recurso.
Outra fonte revelou que um banco brasileiro estaria analisando a possibilidade de informar os caixas eletrônicos mais próximos do cliente automaticamente no site móvel. Há, porém, algumas questões técnicas que precisam ser levadas em conta. O ideal seria usar a informação de celulares que tenham GPS embutido, que ainda são poucos no mercado.
O iPhone tem GPS, mas seu kit de desenvolviment o para web design não permite ainda o uso do recurso, hoje limitado para a criação de aplicativos.
Com a popularização dos smartphones, há também quem acredite que no futuro a Internet móvel influenciará muito mais a Internet dita tradicional que o contrário. Ou seja: não se falará mais em adaptação de páginas para o celular. Mas de adaptação de páginas para o PC, pois a criação do site será feita pensando na mobilidade e nos demais recursos de smartphones e netbooks. Só não se sabe quando esse dia chegará.

Por Fernando Paiva / Revista Teletime

Operadoras de telecomunicações investem em cloud computing


Companhias de telecomunicações almejam entrar no mercado de tecnologia da informação e cloud computing.

Já faz algum tempo que empresas de telecomunicações oferecem serviços de tecnologia da informação e flertam com novas tendências de infraestruturas baseadas na internet. É um movimento natural, uma vez que essas companhias já têm tradição em administrar redes e fornecer soluções para demandas variáveis.

O fortalecimento de tendências computacionais como software como serviço e computação nas nuvens é mais uma oportunidade. E o grande diferencial dessas empresas é a própria infraestrutura de telecomunicações e seu grande alcance nas diversas regiões do País.

Mas para competir com os fornecedores de tecnologia com alto grau de sofisticação há um longo caminho pela frente. O analista da consultoria TGT Consult, Pedro Bicudo, acredita que nos próximos cinco anos o setor de telecomunicações não terá força para competir com os grandes atores do mercado. “Vai levar muito tempo até que uma empresa de telecomunicações adquira força suficiente para competir com companhias como EDS, Accenture, Google, Microsoft, Yahoo, algumas delas com foco muito grande em seus nichos específicos”, diz Bicudo.

Para o analista, no futuro o mercado será de quem dominar a cadeia de valor. Dá para fazer uma analogia com a Coca-Cola: a empresa faz a fabricação, controla a cadeia de distribuição e ainda tem domínio sobre contratos realizados com varejistas e grandes empresas do ramo de alimentação. “Hoje, é possível dizer que essa cadeia é dominada pela Microsoft, graças à habilidade que a empresa tem de estabelecer e manter parcerias para fazer com que suas ferramentas cheguem em um status privilegiado ao mercado”.

Embora dominem as infraestruturas de rede, as companhias de telecomunicações não terão facilidade para quebrar essa cadeia de valor. Na área de tecnologia, boa posição no mercado não se compra, constrói-se ao longo dos anos.

O analista da consultoria IDC, Reinaldo Roveri, acredita que as operadoras têm grande potencial de se tornar importantes players do mercado de tecnologia da informação fornecendo desde hospedagem de infraestrutura, segmento no qual algumas já atuam. Mas para isso elas terão de se contentar com os clientes menos exigentes com relação à sofisticação das soluções, pelo menos nos próximos anos.

Pontos fracos e fortes

A falta de tradição e de experiência no fornecimento de serviços de TI, por si só, já poderia ser considerada uma das grandes desvantagens das companhias de telecomunicações, mas elas ainda sofrem com um problema ainda mais básico: deficiência no seu negócio principal. Não raro, os serviços sofrem panes, deixam milhares de usuários sem acesso à internet e, nos piores casos, sem acesso à rede de telefonia.

Para Roveri, as operadoras ainda têm que realizar muitos investimentos para garantir acordos de níveis de serviço adequados para operações mais críticas. A entrada com força em cloud computing e serviços gerenciados de TI vai depender de as companhias ganharem essa capacidade e o respeito dos consumidores como fornecedores no qual se pode confiar.

“Isso não vai acontecer no médio prazo. Nos próximos anos, as operadoras não vão conseguir oferecer serviços de alto valor e a maioria delas terá de se concentrar em fornecer produtos complementares às redes de telecomunicações”, diz. E, para chegar a um status maior, os investimentos terão que ser muito altos, principalmente em recursos humanos. A força de trabalho especializada em áreas mais sofisticadas de tecnologia é cara e difícil de ser encontrada no mercado.

Apesar das fraquezas, uma vantagem competitiva pode ser destacada: computação em nuvens e infraestrutura como serviço implica em criar um modelo de cobrança complexo, variável, de acordo com o uso. As companhias de telecomunicações são as que têm os sistemas mais avançados de cobrança nesse quesito, o que pode ser essencial para um modelo de negócios bem sucedido.


Por Rodrigo Afonso, da Computerworld

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