i9 Pesquisa
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
290 operadoras lançaram 3G em 120 paises
Rumores falam sobre computador iTouch Tablet, da Apple
Segredo industrial, rumores, expectativa e até um caso de polícia na China aumentam a mística em torno de um computador sensível ao toque
Um líder inspirador, alto investimento em pesquisa, marketing e mística. Há muitas razões para que a Apple se destaque entre as empresas mais admiradas no mundo. Acrescentemos à lista o fator surpresa. Não foram poucas as vezes que o mundo parou para ver Steve Jobs subir ao palco de algum evento de tecnologia e anunciar um produto revolucionário. Foi assim com o iPod, com o iPhone e com o MacBook Air, para ficar nos exemplos mais recentes. Por mais que boatos prévios se espalhem, os produtos quase sempre surpreendem. O rumor da vez é sobre um computador do tipo tablet, com tela de 9,7 polegadas sensível ao toque. Ele vem sendo chamado por analistas e pelos applemaníacos de “iTouch Tablet”. Seria uma espécie de iPhone gigante, com funções de notebook, tocador de música e leitor de livros eletrônicos, tudo controlado pelo toque dos dedos na tela. A Apple não fez nenhum comunicado oficial sobre o produto, mas um site especializado na empresa e o influente jornal inglês Financial Times sugerem um lançamento em breve.
A especulação sobre o tablet da Apple começou há anos, principalmente após o desenvolvimento do sistema de multitoque do iPhone, que melhorou a navegação pela internet por meio dos dedos. Só agora, porém, a Apple teria dois grandes e bons motivos para lançá-lo. Numa tacada só, a empresa invadiria dois mercados que deverão crescer bastante nos próximos anos: o de netbooks (que surgiu em 2007 e deverá dobrar neste ano) e o de leitores de livros eletrônicos, como o Kindle, da Amazon, que deverá vender 800 mil cópias em 2009 (também o dobro do que foi vendido no ano passado).
Pouco se sabe sobre as configurações do iTouch Tablet. A tela teria resolução de 1.024 por 600 pixels (como comparação, o iPhone tem tela de 3,5 polegadas com 480 por 320 pixels de resolução). De acordo com Harry McCracken, autor do blog Technologizer, o sistema operacional seria uma versão adaptada do iPhone OS, com algumas melhorias para facilitar a navegação na internet e a exibição de filmes e músicas. Ele teria câmera frontal para chat por vídeo, GPS, leitor de cartões SD para importar fotos, wi-fi integrado e, provavelmente, bluetooth. Fica a dúvida se traria entrada para chips de celulares, para navegar usando a rede das operadoras. O usuário teria acesso a mais de 65 mil programas disponíveis na App Store e a músicas, vídeos e livros eletrônicos da iTunes Store. Estimativas de preço apontam para US$ 800, mais que um netbook, mas menos que um MacBook, o notebook da Apple. Essas configurações foram reforçadas por Philip Elmer-DeWitt, jornalista que acompanha novidades da Apple desde 1982 e mantém o blog Brainstorm Tech.
Várias notícias vêm reforçando a tese de que o lançamento está próximo. Em março, a agência Reuters divulgou que a Apple havia encomendado em Taiwan um grande volume de telas de 10 polegadas sensíveis ao toque. Em abril, foi a vez de o Wall Street Journal afirmar que Steve Jobs, mesmo de licença para tratar da saúde, comandava pessoalmente um projeto de tablet. Em junho, o jornal China Times noticiou que a Apple começaria a vender um produto com valor equivalente a US$ 800. A data de lançamento do tablet da Apple ainda é uma incógnita, mas fala-se já em setembro deste ano ou no início de 2010. Por mais otimistas que fiquem os fãs da marca, não se pode ter certeza de nada. A Apple leva muito a sério seus segredos industriais. Um exemplo disso foi a tragédia ocorrida há um mês na China.
No início de julho, Sun Danyong, prestador de serviços da Apple, reportou à empresa a perda de um dos 16 protótipos da quarta geração do iPhone. Sun, de 25 anos, trabalhava na Foxconn, fabricante terceirizada de telefones da Apple em Shenzhen, na região chinesa de Cantão. Ele deveria levar os 16 protótipos para avaliação. Após a comunicação da perda, a Foxconn iniciou uma investigação interna para encontrar o aparelho. Sun tornou-se suspeito de roubo. As ações envolveram uma busca ilegal em seu apartamento. De acordo com jornais locais, o jovem chegou a ser preso e maltratado por seguranças contratados pela empresa. Pode ser que a pressão tenha contribuído para a morte de Sun Danyong. Aparentemente, ele cometeu suicídio ao se atirar do 10º andar do prédio onde morava.
As autoridades abriram investigação para apurar eventuais abusos cometidos pela Foxconn e pela Apple. A Apple lamentou o ocorrido em um comunicado: “Ficamos tristes com a trágica perda desse jovem funcionário e aguardaremos o resultado da investigação de sua morte. Pedimos a nossos fornecedores que tratem todos os funcionários com dignidade e respeito”.
Por Bruno Ferrari / Oi Conhece
Britânicos preferem celular a chocolate, álcool e sexo, diz pesquisa
iPhone 3GS começará a ser vendido no Brasil na próxima sexta-feira
Finalmente saiu a data de lançamento do iPhone 3GSno Brasil. O smartphone da Apple começará a ser vendido pela operadora Vivo na próxima sexta-feira, 28 de agosto.
A assessoria de imprensa da Apple no Brasil não divulgou se a versão anterior do gagdet, o iPhone 3G, será vendido por preço reduzido após o lançamento do novo modelo.
Por enquanto, Claro e Tim também anunciaram que venderão o aparelho, mas não divulgaram a data ainda. Apenas disponibilizaram em seus sites um formulário de cadastro para os clientes que quiserem garantir sua compra.
A grande novidade do iPhone 3GS é a câmera de 3 MP, capaz de gravar vídeos que podem ser compartilhados na web. A conexão também está mais veloz e o gadget agora aceita comandos de voz.
Por Vírgula
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
União Europeia investe em LTE
A Comissão Europeia informou na quarta-feira (19/08) que a União Europeia (EU) investirá cerca de US$ 25 milhões em pesquisa para a próxima geração de banda larga móvel.
A UE pesquisará redes 4G baseadas na tecnologia Long Term Evolution (LTE), que tem potencial de elevar em mais de cem vezes a velocidade de conexão móvel oferecida pelas atuais redes 3G. A pesquisa envolverá ainda tecnologia avançada de LTE, que promete velocidade de 1 giga por segundo para banda larga móvel.
De acordo com as informações, a União Europeia focará o uso de rádio espectro para maior eficiência das redes LTE, o que reduzirá a necessidade de múltiplas antes, assim como reduzirá o consumo de energia. A pesquisa poderia ajudar a ampliar o acesso, já que 23% da população não tem acesso à conexão DSL. A UE também trabalha para estar à frente do espaço móvel novamente, já que a região foi uma das incentivadoras da tecnologia GSM, usada por cerca de 80% das operadoras de celular.
"A tecnologia LTE transformará os telefones celulares em computadores móveis mais potentes", afirmou Viviane Reding, comissária da União Européia para telecomunicações e mídia, em comunicado. "Milhões de novos usuários terão internet ultra rápida em seus aparelhos portáteis. Isso criará diversas oportunidades e sustentará o crescimento da economia digital."
A maioria das operadoras olha o LTE como a tecnologia escolhida para as redes 4G, mas, nos Estados Unidos, a briga será mais intensa pelo estabelecimento de um padrão, similar ao que ocorreu entre GSM e CDMA. A briga por lá, agora, será entre as tecnologias WiMax e LTE.
por Marin Perez | InformationWeek EUA
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
RJ, MS e SP possuem mais celulares que habitantes
Três estados ultrapassaram a marca de um celular por habitante. Em julho, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo atingiram índices de teledensidade - quantidade de aparelhos em serviço para cada 100 pessoas - de 100,62; 100,61; e 100,09, respectivamente.
O Distrito Federal era o único estado, até então, onde registravam-se mais telefones móveis do que moradores, atingindo o patamar em maio de 2005. No mês passado, a teledensidade da região chegou a 103,83.
A teledensidade nacional é de 84,61, com um total de 161 milhões de acessos do Serviço Móvel Pessoal. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apenas em julho, habilitaram-se 2,3 milhões de novas linhas no Brasil.
Por IT Web
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Jogos Olímpicos: telecom forte é uma das exigências
Que país não sonha em sediar grandes eventos esportivos? Além de atrair turistas, gerar empregos e renda e agradar a população, geralmente aficionada por esportes, as nações sedes colhem os benefícios deixados pelas melhorias promovidas para a realização de Copa do Mundo, Jogos Panamericanos e Olimpíada. Mas para chegar a este ponto, é preciso muito trabalho e os investimentos começam ainda na fase de candidatura, como afirma Alexandre Techima, diretor de infraestrutura da comissão da candidatura Rio 2016.
Techima cuida não apenas de detalhes envolvendo vila olímpica, transporte ou locais de competição. Toda a necessidade relacionada à tecnologia da informação está sob sua responsabilidade. Ciente disto, ele vem trabalhando forte para fazer da capital carioca a sede olímpica em 2016. Em entrevista ao IT Web, Techima compartilhou algumas exigências que o Comitê Olímpico faz e se mostrou otimista em relação à infraestrutura que o Rio já oferece.
"Com os Jogos Panamericanos, o Rio criou condições para sediar a competição como nunca teve. Nas candidaturas 2004 e 2012 (a cidade) não tinha a mesma situação", relembra. De acordo com Techima, o caderno de exigências é grande e são demandas que passam por questões políticas e econômicas - como garantia para instalações esportivas.
"Dentro da TI, há uma grande preocupação com a infraestrutura. As TVs vão demandar muito. Precisará de um sistema confiável. A geração de imagem será para o mundo inteiro e feita a partir do centro de TV", afirma, apontando telecomunicações como área que deve receber muitos investimentos. "Precisa também de gestão de radiofreqüência para comunicação por rádio durante as competições de rua."
Techima alerta que as redes de telefonia móvel, por exemplo, serão muito demandas. "Precisa de banda, preço e qualidade", constata. Apesar de alertar para esses pontos, ele acredita que - no caso do Rio - a infraestrutura já está avançada.
"O modelo de TI adotado no Pan segue recomendações olímpicas. Montamos centro de TI, o que aconteceu pela primeira vez na história dos jogos. Essa experiência de implantação tecnológica no Pan no deixou tranquilo", afirma Techima, que também esteve envolvido com a organização do Pan 2007.
Entre pontos positivos cujas experiências serão aproveitadas, ele elenca os sistemas de cronometragem, medição e de resultados. "Suporte de TI, rede de contribuição, sinais ao vivo, foi tudo em nível internacional."
Falsificação de ingressos
O diretor de infraestrutura da comissão RIO 2016 explicou ao IT Web que o Comitê Olímpico não fez nenhuma exigência específica sobre falsificação de ingressos e que, neste quesito, o que eles ficam muito atentos é em relação ao preço e disponibilidade. "Mas estamos com proposta bastante atraente."
Durante os Jogos Panamericanos de 2007, Techima conta que ocorreram alguns problemas, mas que tudo foi solucionado. A TI do Pan utilizou um sistema chamado Módulo Risk Manager, uma espécie de Business Intellingence (BI) para grandes operações. Essa plataforma concentrava todos os relatos de problemas, por onde também era possível fazer o acompanhamento. "Além de mapear ativos, ele permite criar ferramentas reais. Tínhamos escala com tempo e recursos limitados. Ele automatiza e prioriza."
Para o projeto Rio 2016, há um trabalho intenso para uma boa integração entre o sistema de emissão de bilhetes e o controle rígido dos acentos das instalações esportivas.
Além de falar sobre a Olimpíada 2016, pedimos um conselho para a organização da Copa 2014. "É importante trabalhar com tempo, garantir consistência e qualidade dos sistemas. É preciso também um bom modelo de governança para avaliação criteriosa de riscos e prevenção."
Por Vitor Cavalcanti
domingo, 16 de agosto de 2009
Vendas globais de smartphones crescem 27%, diz Gartner
São Paulo, 11 de agosto de 2009 – As vendas mundiais de smartphones cresceram 27% no segundo trimestre, comparado com o mesmo período no ano passado. Segundo pesquisas do Gartner a indústria comercializou 40,9 milhões de celulares inteligentes entre abril e junho.
Porém, os negócios no setor foram impactados pela crise econômica. O relatório do instituto de pesquisas revela que as vendas totais de celulares fecharam o último trimestre com queda de 6,1%, ante os volumes registrados na mesma época em 2008. Entre abril e junho foram vendidos 286,1 milhões de aparelhos móveis.
Entre os modelos topo de linha mais procurados estão os com tela sensível ao toque e com teclado qwerty. A marca mais procurada continua sendo Nokia, a dona desse mercado com participação de 36,8%, com vendas de 105,4 milhões de unidades no trimestre, sendo que 18,4 milhões foram smartphones.
Apesar de se manter na liderança, a fabricante finlandesa está caindo no ranking. Para se ter idéia, no mesmo período do ano passado, a empresa tinha market share de 39,5%.
A segunda colocada em vendas de celulares é a Samsung, que entregou 55,4 milhões de terminais e encerrou o trimestre com uma fatia do mercado de 19,3%.
No terceiro lugar aparece a LG, com comercialização de 30,4 milhões de unidades e participação de 10,75 seguida pela Motorola, com 15,9 milhões de celulares e participação de 5,6%.
Mercado de smartphones
A Nokia também lidera o segmento de smartphones com vendas de 18,4 milhões de unidades e 45,5% de participação. Somente as entregas de N97 alcançaram 500 mil unidades.
A Research in Motion (RIM) vendeu 7,6 milhões de BlackBerry no último trimestre e tem 18,7% do segmento de celulares inteligentes, ocupando a segunda posição do ranking. A terceira é a Apple que comercializou 5,4 milhões de iPhones 3G e ficou com 13,3% desse nicho, seguida pela HTC com vendas de 2,4 milhões de aparelhos e fatia de 6,%.Por W News
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Oi prevê relação dívida líquida/Ebitda de 2,4 vezes até fim do ano
O executivo destacou que a empresa se mostra "bastante otimista" em relação à recuperação da economia após o pior momento da crise financeira internacional. Ele destacou que nos últimos dois meses foi percebido um aumento nas recargas de telefones pré-pagos. Segundo Zornig, após uma retração de 15% em relação ao segundo trimestre do ano passado e de 0,5% ante os três primeiros meses deste ano, a companhia vê espaço para uma alta da receita líquida por assinante (ARPU, na sigla em inglês) na telefonia móvel. "Se nenhum concorrente cometer alguma loucura, vemos espaço para um crescimento até R$ 22", disse. No segundo trimestre, o ARPU da telefonia móvel ficou em R$ 21.
Em São Paulo, Zornig destacou que a participação de mercado da Oi atingiu 10% em telefonia móvel, com um total de 3,5 milhões de clientes pré-pago e 150 mil de pós-pago. Conforme ele, a estratégia para o segundo semestre será ampliar a base de clientes pós-pagos, com campanhas destinadas à promoção da tecnologia 3G.
Zornig reafirmou que a empresa investirá entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões este ano, mesmo com os aportes do primeiro semestre terem sido de R$ 1,845 bilhão. Segundo ele, o foco será na expansão da rede 3G, sobretudo em São Paulo, que se consiste na ampliação da velocidade e qualidade da rede em 10 cidades.
Por Yahoo Notícias
Cai a liminar que permitia cobrança do ponto extra
O impasse a respeito do assunto se arrasta desde junho de 2008
A justiça revogou a liminar que permitia às operadoras de TV por assinatura cobrarem o ponto extra dos clientes. Com isso, volta a valer a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com taxação apenas por eventos específicos, como a instalação ou o reparo de algum equipamento que apresentar defeito.
A Associação Brasileira de TV por Assinatura (Abta) recebeu prazo de 10 dias para apresentar emenda à decisão, pedindo a reformulação do tópico.
O impasse a respeito do assunto se arrasta desde junho de 2008, quando a Anatel aprovou regulamentação sobre serviços de televisão por assinatura. Ainda no ano passado, a Abta conseguiu liminar autorizando a cobrança.
*Com informações da Agência Brasil
Por IT Web
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Mercado asiático das telecomunicações liderado pela China em 2014
Acordo Microsoft-Nokia pode matar Windows Mobile
A aliança na esfera móvel entre Microsoft e a fabricante de smartphones Nokia pode significar a morte do sistema operacional Windows Mobile, de acordo com analista ligado ao Gartner.
Pelo acordo firmado entre as companhias e anunciado na quarta-feira (12/08), a Microsoft adaptará a versão móvel do pacote Office para a plataforma Symbian, utilizada nos aparelhos da Nokia, o que deixaria o Windows Mobile na geladeira.
"Apesar do insistente discurso de que a Microsoft está comprometida com o Windows Mobile, ela não precisaria desta aliança com a Nokia se a versão móvel do Windows fosse a plataforma líder de mercado", escreveu em seu blog Nick Jones, do Gartner.
O analista sugeriu ainda que o Windows Mobile 7, esperado para chegar ao mercado até o final deste ano, poderia ser a última investida da Microsoft no mercado de sistemas operacionais móveis.
"Já falei sobre isto no meu blog e estou reticente sobre o futuro (do Windows Mobile) e acredito que a versão 7 possa ser a última da plataforma", afirma Jones. "Imagine-se no lugar de Steve Balmer e, depois de dois anos, seu sistema operacional móvel não saísse do quarto lugar em participação no mercado de smartphones. Quando tempo você continuaria colocando dinheiro neste produto?"
Números do Gartner mostram que o Symbian controla 50% do mercado global de sistema operacional móvel, enquanto o Windows Mobile tem apenas 10%.
Jones, no entanto, diz que a Nokia dará um grande impulso à Microsoft que quer desafiar a Research In Motion (RIM) e outros players no lucrativo segmento de mobilidade corporativa.
"Nos próximos dois anos a Microsoft irá enfrentar forte competição em mobile email, comunicação unificada e colaboração e isso virá de diversas companhias como Cisco, Google e RIM. Ter seus produtos disponíveis no Symbian - a plataforma dominante no mercado - ajudará a Microsoft brigar com mais força neste mercado", avalia Jones.
A primeira linha a Nokia a ser coberta por esse pacto é a Eseries, destinada ao segmento empresarial. Microsoft e Nokia também irá co-desenvolver mobile middleware e outras ferramentas, como Exchange ActiveSync, para ajudar as corporações a integrar os dispositivos Nokia com suas redes corporativas Microsoft.
A perspectiva da Nokia é embarcar o Microsoft Office Communicator Mobile em seus smartphones a partir de 2010.
Por Paul McDougall / InformationWeek EUA
Vendas de celulares caem no segundo trimestre
As vendas globais de celulares caíram 6,1% no segundo trimestre, mas os smartphones continuaram sendo bem comercializados. É o que revela uma pesquisa divulgada pelo Gartner.
O relatório aponta que a recessão global afeta diretamente a demanda por novos aparelhos tanto nos mercados maduros, como nos emergentes. Ainda assim, diz a pesquisa, o segmento de smartphones segue com forte crescimento. No segundo trimestre do ano, as vendas de celulares inteligentes ultrapassaram as 40 milhões de unidades, um salto de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.
A Nokia permanece na liderança do mercado de smartphones com share de 45% nas vendas, mas o Gartner alerta que em geral o portfólio da fabricante é de modelos de baixo custo. O modelo N97 não obteve o sucesso que a Nokia esperava. De acordo com a consultoria, desde o lançamento, em junho, a fabricante vendeu 500 mil unidades do aparelho. Para comparação, o iPhone 3GS vendeu mais de um milhão de unidades em um final de semana.
"Produzir produtos high end de grande apelo e ampliar o foco em serviços e conteúdo são vitais para a Nokia se a companhia quiser fortalecer a marca e entregar aos investidores projeções mais promissoras de preços e margens", avalia Carolina Milanesi, diretora de pesquisa do Gartner.
A Research In Motion (RIM) ficou na segunda colocação em participação do mercado, com 18,7%. A fabricante da linha BlackBerry continua ganhar espaço. Com domínio no segmento corporativo, os smartphones da RIM estão atraindo também usuários finais, principalmente com os modelos Storm e Curve 8900. A companhia afirma que mais de 45% dos seus assinantes são de clientes fora do ambiente empresarial.
Com o iPhone, a Apple tem 13,3% do mercado de smartphones. O impacto das vendas do modelo 3GS, no entanto, ainda não foi sentido no primeiro semestre de 2009. Além disso, a companhia pode assistir um sucesso maior em vendas se conseguir emplacar seu produto em grandes mercados como o da China.
Ainda no mercado de smartphones, a HTC ficou em quarto lugar em participação.
Quando se olha o mercado geral de celulares, no entanto, o ranking tem algumas modificações. A Nokia permanece como líder seguida por Samsung, LG Eletronics, Motorola e Sony Ericsson.
Por Marin Perez | InformationWeek EUA
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Oi e Claro tentam se livrar de multa
As operadoras de telefonia Claro e Oi propuseram ao Ministério da Justiça um acordo para evitar o pagamento de R$ 300 milhões pelo descumprimento às regras da Lei do Call Center. O ministro da Justiça, Tarso Genro, informou nesta terça-feira (11/08) que as empresas devem apresentar um termo de referência, que vai indicar as medidas que serão adotadas por elas nos próximos meses para o efetivo cumprimento das regras de atendimento ao consumidor.
Até o fim do ano, o ministério deverá acompanhar a realização dessas medidas e, no caso do cumprimento efetivo, será possível fazer um acordo com as empresas para resolver as pendências judiciais. Tarso explicou, no entanto, que esse acordo não interrompe o andamento da ação que as operadoras estão respondendo na Justiça. "Não foi uma trégua ainda. A ação vai continuar, com um diálogo e uma negociação", disse.
O ministro recebeu nesta terça-feira o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, para tratar do acordo. Na última semana, quem esteve no Ministério da Justiça foi o presidente da Claro, João Cox. O termo de referência que será firmado com as empresas vai estabelecer um valor a ser pago no caso de descumprimento das metas.
No final de julho, o Ministério da Justiça anunciou que a Claro e a Oi terão de responder na Justiça a uma ação ajuizada pelo Sistema Nacional de Defesa do Consumidor por descumprimento às regras da Lei do Call Center. A ação pede que cada uma das empresas seja condenada ao pagamento de R$ 300 milhões por danos morais coletivos.
*Com informações da Agência Brasil.
Contra fraudes, Claro adota computação forense
Uma das principais operadoras de telefonia móvel do País, a Claro, assim como qualquer grande corporação, tem grandes preocupações quando o assunto é segurança de dados. Agir contra ataques ou perda de informações é algo que pede muito investimento e recursos humanos especializados. Pensando nisto, a companhia trabalha, desde 2007, em uma área de combate às fraudes eletrônicas. O departamento, que no início fazia tudo manualmente, recentemente ganhou força com investimentos da telco em computação forense.
É cada vez maior o número de empresas que busca, com este tipo de tecnologia, um melhor gerenciamento de suas informações e também a garantia de mais proteção, além de investigação detalhada de qualquer prejuízo que venha a acontecer por conta de um ataque ou vazamento de dados confidenciais.
O software adquirido pela companhia e fornecido pela TechBiz Forense Digital é uma versão adaptada para empresas do Encase, utilizado por diversos departamentos de polícia. O programa é capaz de conduzir investigações complexas e em larga escala em discos locais ou via rede. Permite também a captura de dados mesmo quando encobertos ou deletados.
O executivo não abre o número de fraudes ou o tipo de atuação que ele consegue combater com mais eficiência depois que aderiu à tecnologia forense, mas garante que, atualmente, ele consegue localizar os problemas. "Tínhamos morosidade no processo e a TechBiz nos apresentou o produto, fizemos um teste e adquirimos a solução", pontua.
A área de combate às fraudes eletrônicas responde por análises em canais como loja virtual, parceiros de venda e as máquinas de todos os funcionários da companhia. O parque de máquinas pode ser todo "varrido" em cinco dias. Mais um sinal de que o departamento realmente necessita de atenção especial, a empresa adquiriu do mesmo fornecedor um kit de hardware chamado .XRY.
Este equipamento possui conectores para mais de 650 modelos de celulares e pode identificar chamadas, calendários, fotos, videio, e-mails. De início, você pode até achar que o serviço não seria tão interessante para uma empresa. Mas, na Claro, o kit tem uma funcionalidade à parte: "quando descobrimos um vírus novo ou alguma vulnerabilidade em aparelhos, avaliamos o impacto e risco para a nossa rede e para os clientes."
Pires ressalta ainda que, depois da aquisição do software e do kit, dispensou a terceirização de serviços. Até quando é necessário investigar alguma máquina específica ele consegue fazer internamente. "Se foi infectada e gerou perda financeira, ela vai para análise. Posso descobrir o causador e levo para júri. Como mantém integridade, serve como prova", atesta.
O investimento feito pela companhia também não é aberto. "Foi investimento alto", garante. Mas, avaliando ações do governo na compra de equipamentos e softwares de computação forense, é possível arriscar que a empresa aportou mais R$ 1 milhão no departamento. Recentemente, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Rio de Janeiro, investiu exatamente esse valor na criação de um departamento de tecnologia forense.
Por Vitor Cavalcanti
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Google Voice rodará em iPhone como aplicativo web
Usuários de iPhone, em breve, terão uma forma oficial para usar o Google Voice. O gigante das buscas trabalha em uma aplicação web para seu serviço de chamadas, de acordo com um reporte, ainda não confirmado, postado no blog de David Pogue, hospedado na página do The New York Times.
O Google Voice permite que os usuários convertam diversos números em apenas um, enviem mensagens de texto gratuitamente e façam chamadas de longa distância por preços baixos. Não se trata de um serviço VoIP como o Skype para iPhone, de forma que as pessoas precisam utilizar seus minutos do celular para fazer e receber ligações.
A Apple retirou o aplicativo Google Voice da App Store há algumas semanas, dizendo que o serviço duplicava funcionalidades do iPhone, o que vai contra as políticas da Apple para desenvolvedores. O fato chamou a atenção das autoridades dos Estados Unidos, que pediram explicações sobre o caso para a Apple, Google e AT&T, operadora que tem direito exclusivo na comercialização do iPhone.
O Google não confirmou que trabalhar em uma versão web do aplicativo, mas relatos da imprensa indicam que o Google Voice para iPhone seria uma página especial que teria as mesmas funcionalidades de uma aplicação nativa. Essa nova versão também permitiria envio de SMS gratuitamente, assim como fazer e receber chamadas de um número Google Voice.
Em comunicado, um porta-voz do Google afirmou que a "Apple não aprovou o aplicativo Google Voice para a Apple App Store. Nós continuamos trabalhando para levar nossos serviços para usuários iPhone."
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Anatel concede anuência para compra da Intelig pela TIM
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na quinta-feira (06/08) a anuência prévia para o processo de fusão entre as operadoras TIM e Intelig. De acordo com a agência, se for identificada alguma sobreposição de licenças de serviços das duas empresas na mesma área de atuação, elas terão 18 meses para abrir mão de uma das licenças.
A anuência prévia permite que a negociação seja concretizada. A fusão deverá ainda ser analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A aquisição da Intelig pela TIM foi anunciada em abril deste ano. Segundo a TIM, a transação trará perspectivas de crescimento e infraestrutura para que a empresa seja mais competitiva, por meio de sinergias entre as companhias e maior eficiência na gestão de rede. Também estão previstos redução de custos, aumento de produtividade e otimização de recursos entre as empresas.
Outra área em que a TIM deve ser beneficiada por meio da aquisição é o segmento corporativo. Ao incorporar a rede da Intelig, a operadora móvel terá infraestrutura mais robusta para ofertar serviços a grandes grupos empresariais.
*Com informações da Agência Brasil
Por IT Web
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Mobilidade: o futuro é multiplataforma, diz especialista
O tema mobilidade está em alta e não é de hoje. Muitas companhias estão seduzidas pelos benefícios que o ambiente móvel confere aos seus profissionais, seja em esquema home office, quando estão parados no trânsito ou ainda em viagens corporativas. Mas é fato que algumas empresas enxergam nesta onda apenas uma forma de redução de custo, o que é contestado pelo especialista em mobilidade Tomi Ahonen.
Finlandês radicado em Hong Kong, o expert possui nove livros sobre o assunto e leciona em Oxford. Teve parte de sua carreira dentro da Nokia, onde, provavelmente, começou a se aventurar nesta seara. "Estamos apenas começando a ver os benefícios. A mobilidade acrescenta coisas à vida das pessoas. Tudo que se faz com mobile fica melhor", comenta.
E, quanto ele diz que tudo está muito no início, tem razão. Embora existam países - como Estados Unidos - que estejam mais avançados na questão da mobilidade, quando se olha para o mundo em desenvolvimento há muito a ser feito. Ahonen citou casos de escolas de educação infantil que já utiliza a mobilidade em seu dia-a-dia. E você deve se perguntar: para quê? "As professoras tiram fotos e conseguem mostrar as crianças para os pais no momento das atividades", exemplifica.
Por falar em países em desenvolvimento, Ahonen prevê que o Brasil passará por grandes transformações na área móvel nos próximos cinco anos. "O Brasil está avançando em relação a algumas nações emergentes e tem muitos talentos. Só que as operadoras precisam estar mais envolvidas", pontua. Com esta evolução, o especialista afirma que haverá milhares de adolescentes com smartphones - o que já ocorre na Indonésia - e diz ainda que as mudanças abrirão um grande mercado para os desenvolvedores.
Coexistência futura
Com esse espaço aberto aos criadores de conteúdo, Ahonen recorre ao que ele chama de 6 Ms, criado por ele e outros dois amigos, que nada mais são que elementos indispensáveis, na avaliação dos especialistas, para um bom serviço móvel: Movement, Moment, Me, Multi user, Money, Machine. "São ferramentas para criação de valor. Com elas, você consegue apontar áreas onde os serviços móveis seriam interessantes", explica.
O primeiro M, por exemplo, pede atenção às mudanças. Mas, para Ahonen, o mais importante de todos é o Money. "Porque significa que a companhia pode permanecer no negócio."
Para o futuro, ele vislumbra uma coexistência de tecnologia e acredita que a banda larga no PC convencional será para uso casual, enquanto a móvel estará com os usuários em todos os lugares. Em palestra conferida em São Paulo, em 05/08, durante evento realizado pela Research In Motion (RIM), o expert explicou que uma pessoa vai para o computador quando tem algo planejado e tempo para ligar, sentar-se, fazer algo mais elaborado, enquanto, com um smartphone, responde mensagens andando, a qualquer momento, utiliza para soluções rápidas.
"Se não tem escolha e precisa selecionar uma modalidade (de banda larga), é crescente a demanda pela móvel. Ou tem os dois, ou vai para móvel", acredita. "As tecnologias vão coexistir, mas as oportunidades com a mobilidade são maiores."
Apesar de prever essa guinada móvel, entretanto, Ahonen não acha que, no futuro, todos os usuários de celulares se converterão a consumidores de modelos inteligentes. "O futuro é multiplataforma e o celular será a mídia preferencial. Os smartphones serão o tipo de aparelho preferido."
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
GVT desafia concorrência com banda larga de até 100 Mbps
Dando continuidade ao seu agressivo plano de expansão, a GVT anunciou nova família de serviço de internet banda larga, com velocidades que vão de 3 Mbps à 100 Mbps e com preços a partir de R$ 49,90, abaixo dos praticados pela concorrência. Esses produtos atenderão a consumidores residenciais e firmas de menor porte. A companhia, que possui 2,3 milhões de linhas em serviço e tem em mente atuar em âmbito nacional, ainda não opera, entretanto, no mercado de consumo mais concorrido: o do Estado de São Paulo. Nas terras paulistas, assim como no Rio de Janeiro, a operadora permanece no segmento de grandes empresas.
A operadora possui atualmente em torno de 540 mil assinantes de banda larga, sendo que 21% desses clientes utilizam velocidade igual ou acima de 10 Mbps. Além disso, a companhia afirma que sua internet rápida possui 73% de penetração em sua base de clientes. Estes números, por si só, traduzem a importância da banda larga para a companhia, mas o mercado de atuação tende a ser maior.
A renovação no portfólio promovida pela GVT não visa a apenas fazer frente à concorrência ou ampliar a penetração na base atual de clientes, a operadora está de olho nos ganhos que pode obter com o dinamismo da internet - que traz novas ferramentas e possibilidades - e com o crescimento na venda de PCs no País. Dados da IDC apontam que, em 2010, o Brasil será o terceiro maior consumidor de computadores no mundo. "A internet virou elemento fundamental na vida das pessoas, seja para trabalho ou para entretenimento", afirma o vice-presidente de marketing e vendas da empresa, Alcides Troller Pinto
Com a nova família de produtos, batizada de Power, a companhia afirma que dará aos consumidores internet com velocidade e qualidade vista nos países onde a banda larga está mais avançada. A família Power irá ofertar seis velocidades: 3 Mbps, 10 Mbps, 15 Mbps, 35 Mbps, 50 Mbps e 100 Mbps. As três menores chegarão aos consumidores via tecnologia ADSL 2+, enquanto as velocidades de 35 e 50 Mbps serão ofertadas via VDSL. Já para prover 100 Mbps, a companhia levará redes de fibra óptica.
"A rede da GVT é estruturada para prover dados. Quando surgimos, há nove anos, sabíamos que o futuro seria dados e queremos ser os que mais entendem de serviço da próxima geração", alfineta Troller Pinto, ao explicar como poderia garantir a velocidade contratada.
Embora não tenha uma expectativa de venda formatada, a companhia espera que 50% das assinaturas comercializadas, sobretudo para usuários residenciais, sejam para as velocidades de 10 e 15 Mbps. E isso vem de um termômetro do mercado. Em Vitória (ES), onde a operadora está há três meses, quase 90% dos clientes já utilizam banda larga de 10 Mbps. As velocidades mais altas devem atender pequenas empresas.
São Paulo
Troller Pinto explicou que a companhia tem intenção de oferecer serviços aos consumidores do Estado de São Paulo, mas isso não ocorrerá no curto prazo. No último trimestre deste ano, mais três cidades passarão a receber cobertura GVT, mas os nomes não foram abertos. O executivo garante, entretanto, que, juntas, elas respondem por uma população de 2,6 milhões de habitantes.
São Paulo, assim como o Rio, pode entrar no radar para o pool de localidades a receber cobertura a partir do próximo ano, mas nada ainda pode ser adiantado.
Banda larga móvel ultrapassará a fixa no Brasil em 2011
O instituto de pesquisa apoia suas projeções no potencial de avanço significativo de dispositivos computacionais móveis e seus impactos na banda larga. Para tanto, avalia o cenário atual e tenta traçar modificações de mercado dentro de possíveis estratégias das operadoras.
Os cartões de dados são vistos como importantes propulsores na adoção de banda larga móvel no Brasil, com as operadoras formatando ofertas fortes e sustentáveis nessa seara.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) citados no levantamento, o número de dispositivos móveis de dados em maio de 2009 chegou próximo a 4,3 milhões, cerca de 30% do mercado total de banda larga.Para o instituto, o valor da banda larga móvel é inquestionável: "os cartões de dados oferecem uma maneira fácil de conexão em uma variedade de localidades com velocidades competitivas", avalia.
A pesquisa destaca ainda a maior possibilidade trazida pela banda larga móvel a medida que os cartões tornam a adoção financeiramente viável.
Anatel reconhece falhas em fiscalizar atendimento
O órgão reconheceu que os mecanismos adotados atualmente não são suficientes para reprimir as infrações e informou que pretende alterar seus regulamentos de fiscalização e de aplicação de sanções administrativas. Segundo a agência, o número de reclamações recebidas é superior ao apontado pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, o que revela que "as empresas têm muitas vezes persistido no descumprimento de suas obrigações legais e regulamentares".
Na última terça-feira (28/07), ao divulgar um balanço da mudança na regra dos call centers, o Ministério da Justiça informou que as empresas de telefonia foram responsáveis por 57% das queixas de consumidores, entre dezembro do ano passado e maio deste ano.
Na nota, a Anatel informou que segue buscando resultados mais eficazes na prestação de serviços e que "não hesitará em tomar novas e mais severas iniciativas na apuração e punição de infrações aos direitos do consumidor". Segundo a agência, todas as falhas nos serviços e no atendimento aos usuários que chegam ao seu conhecimento são devidamente investigadas e sancionadas. De acordo com o órgão, desde 1997, a União arrecadou mais de R$ 380 milhões, resultantes de multas aplicadas pela Anatel.
A agência destacou ainda que tem desenvolvido atividades para a proteção do consumidor, muitas delas em parceria com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça. Entre as ações, a agência destacou os canais de atendimento aos usuários, a realização de audiências e sessões públicas para discutir temas relevantes e a reativação do Conselho Consultivo da Anatel.