Uma das principais operadoras de telefonia móvel do País, a Claro, assim como qualquer grande corporação, tem grandes preocupações quando o assunto é segurança de dados. Agir contra ataques ou perda de informações é algo que pede muito investimento e recursos humanos especializados. Pensando nisto, a companhia trabalha, desde 2007, em uma área de combate às fraudes eletrônicas. O departamento, que no início fazia tudo manualmente, recentemente ganhou força com investimentos da telco em computação forense.
É cada vez maior o número de empresas que busca, com este tipo de tecnologia, um melhor gerenciamento de suas informações e também a garantia de mais proteção, além de investigação detalhada de qualquer prejuízo que venha a acontecer por conta de um ataque ou vazamento de dados confidenciais.
Na Claro, depois que a companhia adquiriu o sistema Encase Enterprise, as sete mil máquinas dos seus funcionários são controladas para saber se tudo está caminhando conforme as regras da empresa. "Informações que não podem estar nas estações são monitoradas. Consigo visualizar e apagar", avisa Flávio Pires, gerente de segurança da operadora.
O software adquirido pela companhia e fornecido pela TechBiz Forense Digital é uma versão adaptada para empresas do Encase, utilizado por diversos departamentos de polícia. O programa é capaz de conduzir investigações complexas e em larga escala em discos locais ou via rede. Permite também a captura de dados mesmo quando encobertos ou deletados.
O software adquirido pela companhia e fornecido pela TechBiz Forense Digital é uma versão adaptada para empresas do Encase, utilizado por diversos departamentos de polícia. O programa é capaz de conduzir investigações complexas e em larga escala em discos locais ou via rede. Permite também a captura de dados mesmo quando encobertos ou deletados.
Antes deste investimento, Pires comentou que as ações eram pontuais quando havia alguma suspeita de fraude. "O bom, agora, é que conseguimos ver o arquivo mesmo se ele foi manipulado. Tenho todo o histórico", afirma, falando sobre as vantagens da plataforma.
O executivo não abre o número de fraudes ou o tipo de atuação que ele consegue combater com mais eficiência depois que aderiu à tecnologia forense, mas garante que, atualmente, ele consegue localizar os problemas. "Tínhamos morosidade no processo e a TechBiz nos apresentou o produto, fizemos um teste e adquirimos a solução", pontua.
A área de combate às fraudes eletrônicas responde por análises em canais como loja virtual, parceiros de venda e as máquinas de todos os funcionários da companhia. O parque de máquinas pode ser todo "varrido" em cinco dias. Mais um sinal de que o departamento realmente necessita de atenção especial, a empresa adquiriu do mesmo fornecedor um kit de hardware chamado .XRY.
Este equipamento possui conectores para mais de 650 modelos de celulares e pode identificar chamadas, calendários, fotos, videio, e-mails. De início, você pode até achar que o serviço não seria tão interessante para uma empresa. Mas, na Claro, o kit tem uma funcionalidade à parte: "quando descobrimos um vírus novo ou alguma vulnerabilidade em aparelhos, avaliamos o impacto e risco para a nossa rede e para os clientes."
Pires ressalta ainda que, depois da aquisição do software e do kit, dispensou a terceirização de serviços. Até quando é necessário investigar alguma máquina específica ele consegue fazer internamente. "Se foi infectada e gerou perda financeira, ela vai para análise. Posso descobrir o causador e levo para júri. Como mantém integridade, serve como prova", atesta.
O investimento feito pela companhia também não é aberto. "Foi investimento alto", garante. Mas, avaliando ações do governo na compra de equipamentos e softwares de computação forense, é possível arriscar que a empresa aportou mais R$ 1 milhão no departamento. Recentemente, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Rio de Janeiro, investiu exatamente esse valor na criação de um departamento de tecnologia forense.
O executivo não abre o número de fraudes ou o tipo de atuação que ele consegue combater com mais eficiência depois que aderiu à tecnologia forense, mas garante que, atualmente, ele consegue localizar os problemas. "Tínhamos morosidade no processo e a TechBiz nos apresentou o produto, fizemos um teste e adquirimos a solução", pontua.
A área de combate às fraudes eletrônicas responde por análises em canais como loja virtual, parceiros de venda e as máquinas de todos os funcionários da companhia. O parque de máquinas pode ser todo "varrido" em cinco dias. Mais um sinal de que o departamento realmente necessita de atenção especial, a empresa adquiriu do mesmo fornecedor um kit de hardware chamado .XRY.
Este equipamento possui conectores para mais de 650 modelos de celulares e pode identificar chamadas, calendários, fotos, videio, e-mails. De início, você pode até achar que o serviço não seria tão interessante para uma empresa. Mas, na Claro, o kit tem uma funcionalidade à parte: "quando descobrimos um vírus novo ou alguma vulnerabilidade em aparelhos, avaliamos o impacto e risco para a nossa rede e para os clientes."
Pires ressalta ainda que, depois da aquisição do software e do kit, dispensou a terceirização de serviços. Até quando é necessário investigar alguma máquina específica ele consegue fazer internamente. "Se foi infectada e gerou perda financeira, ela vai para análise. Posso descobrir o causador e levo para júri. Como mantém integridade, serve como prova", atesta.
O investimento feito pela companhia também não é aberto. "Foi investimento alto", garante. Mas, avaliando ações do governo na compra de equipamentos e softwares de computação forense, é possível arriscar que a empresa aportou mais R$ 1 milhão no departamento. Recentemente, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Rio de Janeiro, investiu exatamente esse valor na criação de um departamento de tecnologia forense.
Por Vitor Cavalcanti
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