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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Android 2.0 revela ferramentas corporativas


Última versão do sistema operacional móvel do Google facilita uso de e-mail corporativo, calendário e informação de contatos no celular
O Google disponibilizou a próxima versão do sistema operacional para desenvolvedores. O movimento pode levar o Android 2.0 para handsets com apelo corporativo, além de também atrair aplicativos com o mesmo foco.
Embora modelos como HTC Hero possuam suporte ao Microsoft Exchange, a última versão da plataforma vem com esse suporte internamente. Isso deve facilitar aos usuários do Android o acesso aos e-mails corporativos, calendário e informações de contatos. Além disso, o sistema operacional vem com uma caixa de entrada compartilhada, onde o cliente pode gerenciar múltiplas contas Exchange, e-mails baseados na web, além de contas POP3 e IMAP em uma única interface.
O Verizon Motorola Droid, apresentado na quarta-feira (28/10), é o primeiro aparelho comercial com a versão 2.0 da plataforma Google.
O Android 2.0 vem ainda com novas interfaces de programação de aplicativos, o que pode ajudar a ampliar o número de aplicativos de produção. O novo gerenciador de conta, sync e contatos APIs abrem as portas para programas que podem agregar informações de diversas fontes.
Esse sistema vem com habilidade para pesquisa de SMS e MMS, melhorou os controles da câmera, adicionou suporte ao HTML 5 ao webkit do navegador e trouxe melhorias também para o teclado virtual. O Android 2.0 suporta ainda telas de diversas resoluções.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Claro levará publicidade ao celular que recompensa usuário


Modelo da My Screen leva publicidade para celular desde que cliente autorize e gera recompensa para aqueles que visualizarem a peça

O mercado de publicidade móvel deve passar por grandes transformações nos próximos anos. Países da Ásia, sobretudo Japão e Coréia do Sul, estão avançados e os resultados já surgem. No Brasil, embora a modalidade de negócio ainda não tenha decolado, a Claro anuncia que, até o final do ano, estará com um modelo inovador, pelo qual o usuário será recompensado a cada peça publicitária que visualizar no aparelho.
A plataforma utilizada para esse tipo de abordagem é da norte-americana My Screen. Ela consiste na instalação de um aplicativo nos celulares - com consentimento do cliente - que enviará avisos de propaganda cada vez que o usuário encerrar uma chamada. Mesmo com a aplicação instalada, o consumidor poderá optar por assistir ou não a peça, fazer uma chamada, interagir e até repassar.
O modelo da My Screen é novo e de acordo com o presidente da Claro, João Cox, o Brasil será o segundo país no mundo a adotar a solução. O primeiro foi a Turquia que lançou o serviço recentemente. Trata-se de uma das novidades da operadora para este ano e é também algo que o executivo enquadra no pilar de inovação da companhia. "As marcas estão interessadas em conversar com o consumidor. A Claro está mais avançada e pró-ativa na busca dessas soluções (para mobile marketing)", comenta.
Conforme explicou a diretora de serviço de valor agregado (VAS, da sigla em inglês), Fiama Zarife, levantamento feito pela operadora com os meios de publicidade móvel disponíveis atualmente - basicamente SMS - a aceitação do público passa dos 50%. "Não é algo intrusivo, respeitamos a questão da permissão", avisa.
A novidade estará disponível a partir de dezembro, inicialmente, como explicou Fiama, para aparelhos com plataforma BlackBerry e Symbian, "pela facilidade no desenvolvimento". A expectativa é que, a partir de janeiro, outros sistemas operacionais, como Android e iPhone, integrem esse portfólio.
O modelo de negócio funciona da seguinte forma: a empresa interessada em anunciar procura a Claro ou mesmo a MyScreen (essa companhia possui uma grande equipe para este fim) e fecha o contrato. O valor pago pelo anúncio será partilhado entre a operadora e a fornecedora da solução. A Claro divulgou a solução para suas agências de publicidade, como a Olgivy e Nazca, e demonstra que a recepção foi boa. Ainda não está fechado como será a oferta de recompensa para os clientes, mas poderá vir em minutos de voz, wap ou pacote de torpedos.
Até porque, como explicou Fiama, isso depende da integração com a plataforma de pré-pago, por exemplo. Desta forma, a previsão é que as recompensas integrem o dia a dia do serviço a partir de janeiro. "Pode ter um jogo na aplicação. As marcas que oferecerem benefícios, ganharão. Pode ser um código de barras ou mensagem para ganhar desconto ou produto", exemplifica a diretora de VAS, sobre a oportunidade que se abre para os anunciantes.
A ideia da companhia é segmentar os anúncios para que os clientes recebam coisas do interesse e os anunciantes atinjam seus alvos. O modelo fornecido pela My Screen é bastante similar ao que oferece a francesa Prim"Vision, que esteve presente na Futurecom 2009. A companhia, que concedeu entrevista em vídeo ao IT Web, afirmou que já está em contato com algumas operadoras no Brasil para trazer sua plataforma, já em uso beta na França. A estratégia é a mesma: levar publicidade e compensar o usuário com crédito. A diferença é formatar um perfil dos usuários a partir de uma pesquisa inicial quando se instala o aplicativo e também fornecer opções sob qual momento enviar mensagens de anúncios disponíveis.


Por Vitor Cavalcanti / IT Web

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Modems superam celulares 3G em setembro


Os dados sobre a telefonia móvel divulgados nesta quarta-feira, 21/10, pela Anatel mostram que a base de celulares 3G chegou a 2.545.846 de acessos, número semelhante ao total de terminais de dados móveis com velocidades superiores a 256 kbps – que a agência entende como banda larga - e que somam 2.304.202. Os terminais de dados com velocidade inferior a 256 kbps são 1.745.138.
Em setembro, foram feitas 195,2 mil novas habilitações de celulares 3G. O volume de novos modems de acesso à internet foi ligeiramente superior, alcançando 196,8 mil novas habilitações, numa prova que a Internet está sendo, de fato, o motor da Terceira Geração no pais.
Na divisão por tecnologia, os equipamentos GSM constituem a maioria absoluta do mercado móvel, com 150.321.795 acessos, ou 90,49% de participação. Outros 8.784.978 de acessos usam tecnologia CDMA (5,29%). Em seguida vêm WCDMA (2.341.046 de acessos, 1,41%), TDMA (413.911 acessos, 0,25%), CDMA 2000 (204.800 acessos, 0,12%) e AMPS (4.918 acessos).
Com 1.581.771 de habilitações em setembro (crescimento de 0,96%), o Brasil chega a 166.120.788 de acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e densidade de 86,67 acessos por 100 habitantes. O crescimento nos primeiros nove meses do ano é o segundo na série histórica, ficando atrás de 2008. Do total de acessos, 136.562.865 (82,21%) são pré-pagos, e 29.557.923 (17,79%), pós-pagos.
A Vivo continua liderando o mercado, com 48.847.198 acessos, ou 29,4% de participação, seguinda pela Claro, com 42.278.198 acessos (25,45%), pela TIM (39.612.224 de acessos, 23,85%) e pela Oi (34.760.831 de acessos, 20,93%). CTBC, Sercomtel e Unicel detém, respectivamente, 0,31%, 0,05% e 0,01% do mercado móvel.
Ainda segundo números divulgados hoje pela Anatel, estados das regiões Norte e Nordeste se destacam no indicador de teledensidade, que é utilizado internacionalmente para demonstrar o número de acessos em serviço em cada grupo de 100 habitantes.
Em setembro, os cinco estados com maior crescimento são do Nordeste (Paraíba, Piauí, Maranhão, Sergipe e Ceará). No acumulado do ano, os destaques são Tocantins, Amapá, Rondônia, Maranhão e Roraima.


Por Tecnologia3G

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Uma luz na discussão da banda larga para todos


Para aqueles que acompanham os debates sobre universalização da banda larga no país, uma nova alternativa lançada durante a última Futurecom trouxe luz sobre a discussão até então limitada à defesa da presença do Estado versus atendimento pelas empresas privadas de telecomunicações. É com muito entusiasmo que se vê que boas idéias vão surgindo à medida que o debate avança.
A recente proposta levantada, de que é possível universalizar a banda larga de modo similar ao que foi feito com a universalização da energia elétrica por meio do Programa Luz para Todos, é muito salutar para o debate.
O Luz para Todos (LpT) é o maior programa de universalização de energia elétrica no mundo. E tem sido considerado a mais eficiente política pública do atual governo.
Então, por que não copiá-lo para formular um Plano Nacional de Banda Larga?
Como é o LpT? É um programa de universalização com metas a serem atingidas. Para participar basta que as empresas de distribuição de energia elétrica venham a ele aderir. É um programa mantido por meio de fundos setoriais de energia elétrica como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e a RGR (Reserva Global de Reversão), recursos já gerados no próprio setor elétrico. O governo federal controla a tarifa e preços praticados e seus impactos com a universalização; e as empresas que anteciparem suas metas de universalização são beneficiadas, inclusive, com recursos a fundo perdido que podem chegar a 100%. Há um mix de participação de recursos. Os estados federados participam, o governo federal participa por meio de fundos e com financiamento próprio da Eletrobrás. As concessionárias também entram com recursos próprios.
Já o cidadão ou consumidor só participa pagando a sua conta com tarifa diferenciada no final do mês. Não há luz de graça para ninguém. Há, sim, a conjugação de outros programas sociais para possibilitar uma forma de gerar renda ao novo consumidor, para que ele possa pagar pelo seu consumo.
Mas, como nesse setor a tarifa é equalizada em todo o país, há uma equação complexa que deve ser analisada. Existem situações em que não pode haver elevação de tarifa com a implantação do LpT; há outras em que pode.
No setor de telecomunicações também há uma complexidade envolvendo concessionárias e autorizadas, com serviços distintos que vão do STFC ao SMP, passando pelo SCM com tecnologias e plataformas distintas. Também há fundos gerados no próprio setor, como o Fust, Fistel e Funttel.
No Amapá, onde a concessionária estatal de energia elétrica não conseguiu implantar o Programa, por estar inadimplente e ser deficitária, uma empresa federal, a Eletronorte, está realizando os investimentos necessários para que sejam feitas as ligações. Ou seja, o Estado está garantindo o serviço onde o concessionário não tem interesse ou não pode. Mas só neste caso.
Além disso, o Programa LpT está fortemente submetido a um bom modelo de governança regulatória, e uma gestão democrática está assegurada pela participação da sociedade civil organizada por meio dos seus comitês gestores nacional e estaduais.
Quando o LpT foi pensado, em 2003/2004, imaginava-se também que melhor seria o Programa ser operado por um ente público estatal para concorrer com as empresas privadas e assegurar que fosse implantado onde não houvesse interesse nem retorno para as empresas de energia elétrica, já que a sua grande maioria é privada.
E esse debate oscilava entre o pragmatismo tecnocrata e o ideologismo estatal. Mas prevaleceu a solução que dá eficácia ao modelo regulado do setor elétrico. Para isso, foi preciso garantir ao Ministério de Minas e Energia o poder de formular políticas e à agência reguladora setorial, a Aneel, mais autonomia para regular e fiscalizar os programas de universalização de energia elétrica.
Prevaleceu, assim, o entendimento de que seria mais efetivo destinar recursos já existentes no próprio setor para implantar o Programa e colocar as distribuidoras de energia elétrica – públicas e privadas – para implantá-lo. E foi uma guerra, pois as empresas privadas e também as estatais resistiam em tomar recursos públicos ao mesmo tempo em que tinham receio de elevar os seus custos de serviço e aumentar os gastos com operação e manutenção e não poder repassá-los para as tarifas e preços, devido ao alto rigor regulatório estabelecido pela Aneel. Ocorre que no setor elétrico já havia um modelo de custos! Ainda bem.
Esse pode ser o caminho para o setor de telecomunicações levar banda larga para todos como uma política pública eficaz.
Enfim, pode-se dizer que há uma luz acesa que deveria ser bem analisada e discutida no âmbito do grupo criado no governo. E foi acesa em boa hora. Leva-se energia para a população e logo em seguida chega a banda larga.
Em 2011, luz e banda larga para todos!


Por Israel Fernando de Carvalho Bayma

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Depois de prejuízo, Oi ensaia recuperação


Após perdas de R$ 164 milhões no segundo trimestre, telco reportou lucro de R$ 64 milhões, ainda assim, 71% menor que igual período de 2008

A Oi divulgou nesta quinta-feira (22/10) os resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre fiscal de 2009. No período, a companhia registrou receita de R$ 7,5 bilhões, com variação negativa de 0,3% quando comparado com igual trimestre de 2008. Já o lucro da operadora foi de R$ 64 milhões, uma boa notícia quando comparado com o prejuízo de R$ 146 milhões verificado no segundo trimestre de 2009.

Apesar disso, quando comparado com o lucro que a Oi atingiu no terceiro trimestre de 2008, revela-se uma forte queda de 71%. Outro indicador que a operadora revelou queda foi o Ebitda, lucro antes da depreciação, amortização e impostos, que, ao totalizar R$ 2,36 bilhões, ficou 8,6% inferior ao do mesmo período do ano passado.

O endividamento da companhia saltou 85% sobre o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 21 bilhões. Em nossa, a companhia ressaltou o ganho de assinantes, que ultrapassou a marca dos 60 milhões. No período de 12 meses encerrado em setembro, a operadora contabilizou a adição de 7,5 milhões de clientes.


Por IT Web

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Oi reforça a marca na região II e oferece 14 anos de ligações gratuitas


A Oi está reforçando sua marca na antiga região da Brasil Telecom (região II) com ofertas agressivas de telefonia fixa, que incluem 14 anos de ligações locais gratuitas nos finais de semana, entre telefones fixos da Oi, e nos dias úteis também no horário reduzido. A empresa diz que seu objetivo é atrair os clientes para experimentar seus serviços, preparando o lançamento dos seus planos convergentes. Na área de banda larga, a operadora anuncia o Oi Velox com planos a partir de R$ 49 e velocidades de 1 a 8 Mbps, de acordo com a disponibilidade técnica. Em mobilidade, a oferta do Oi Velox 3G permite que o cliente experimente o serviço gratuitamente por dois meses e sem multa. Clientes que adquirirem o Oi Velox 3G terão ainda R$ 135 de crédito na fatura para usar como quiser, inclusive na aquisição do minimodem 3G.
A empresa apresenta também a primeira oferta convergente sob a marca Oi com serviços de telefonia fixa e móvel, através do Oi Cartão. Os clientes que recarregarem R$ 1 através da conta do Oi Fixo ganham R$ 100 de crédito, mensais, durante um ano para falar no seu pré-pago para qualquer Oi Móvel ou Oi Fixo.
A companhia informa que até o fim do ano pretende investir cerca de R$ 1 bilhão na expansão da cobertura e no lançamento de serviços na Região II, que abrange o Distrito Federal e os estados de Tocantins, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O serviço de telefonia móvel da Oi, presente em cerca de 1.100 municípios na região da antiga Brasil Telecom, chegará a 1.300 municípios até o fim do ano.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Android deve dominar cenário de smartphones até 2012


Gartner acredita que plataforma móvel do Google ultrapassará iPhone como número 1

Apesar do tímido começo, com apenas um modelo e vendido nos Estados Unidos, a plataforma móvel do Google, Android, tem ganhado força. A promessa de lançamentos está sendo cumprida pelas fabricantes, como HTC, Samsung, Motorola e LG e, aos poucos, o sistema operacional amplia seu espaço. De olho nesse movimento, o Gartner acredita que o Android será a plataforma número um para smartphones até 2012, quando ultrapassará o iPhone.
Mas será que um sistema operacional, que hoje ganha em participação somente do webOS da Palm, pode ultrapassar seus rivais em apenas três anos?
Claro que o sistema operacional Symbian utilizado pela Nokia continuará liderando o mercado, até porque ele roda em diversos modelos mais básicos. Embora eu ache que, tecnicamente o Symbian é smartphone, não vejo isso na prática porque grande parte dos usuários da Nokia nunca instala aplicações desenvolvidas por terceiros.
De acordo com a MoDaCo, a linha BlackBerry poderia também se posicionar à frente do iPhone. Windows Mobile e Palm webOs, entretanto, não foram mencionados.
Acredito que o sistema Android realmente esteja posicionado para o crescimento, mas também acho que é um pouco cedo para clamar vitória. Como os fabricantes de celulares personalizam a plataforma para atender suas necessidades, eles assumem o risco de plataformas fragmentadas. Isso, entretanto, dificulta a vida dos desenvolvedores, já que se torna extremamente complicado produzir um aplicativo que roda consistentemente em todos os aparelhos com plataforma Google. Já ouvi algumas reclamações de que muitos aplicativos Android não rodam corretamente no HTC Tattoo, por conta da resolução da tela.
Nunca é bom subestimar o Google, mas continuo acreditando que ainda é muito cedo para dizer que o Android ultrapassará o market share dos concorrentes no segmento de smartphones. O webOS acabou de chegar ao mercado e a Microsoft prepara o Windows Mobile 7. Sem contar que a Apple sempre pode vir com novidades.


Por Ed Hansberry | InformationWeek EUA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Seis passos para as operadoras garantirem maior eficiência e redução de custos


Hoje, as operadoras de telefonia estão sob grande pressão, devido a três macros fatores de mercado: a economia, a tecnologia e a experiência do cliente. Esses três elementos de mercado criaram a chamada “Perfect Storm”, que mudou imperativos de curto prazo e metas de longo prazo para operadoras. Por conta da crise, a enorme pressão macroeconômica desenvolveu uma grande necessidade de reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência, agilizar processos, e assegurar a renda.
Esse cenário exige o planejamento de boas estratégias para que as operadoras consigam reter e fidelizar seus clientes, oferecendo os melhores serviços e uma variedade de conteúdos mesmo com todas essas restrições. A pressão é ainda maior por conta dos fabricantes, como a Apple, e dos fornecedores de sistemas operacionais (OS), como o Google, que também estão lutando pela posse do consumidor e por tornarem-se a marca presente no seu chamado “Estilo de Vida Digital”.
A competição pela existência de uma alta gama de dispositivos e serviços disponíveis no mercado faz com que o usuário exija a melhor experiência, agilidade e eficiência possíveis.
O iPhone, o Kindle e o Blackberry são exemplos dessa variedade e da formação das novas exigências, já que desenvolvem um usuário mais “móvel” e dinâmico, que quer conectividade em qualquer lugar.
No entanto, podemos listar seis passos-chave que as operadoras podem seguir para garantir maior eficiência e melhor performance de negócios. Estes passos são voltados para a redução imediata dos custos e para garantir a liderança:
· Terceirização e gerenciamento de oportunidades de serviços - possibilita um custo fixo e, consequentemente, um gerenciamento financeiro mais eficiente e seguro. O serviço terceirizado pode acontecer em áreas como: desenvolvimento de softwares, aplicação de teste de dispositivos, desenvolvimento de processos de negócios e processos de transformação.
· Consolidação de sistemas e dados - possibilita a redução de serviços de manutenção e, consequentemente, de custo que é o maior desafio das operadoras, atualmente.
· Redução de custo operacional - para a redução do custo operacional deve-se alcançar visibilidade por meio dos serviços e recursos para identificar falhas; automatizar processos operacionais; prever tendências para agilizar as estratégias e colocá-las em prática e usar as descobertas e a sincronização para atingir maior precisão em serviços e gerenciamento de recursos.
· Aprimoramento do Sistema de Suporte Operacional (OSS) - como poucas operadoras têm o apetite por uma transformação em larga escala, no clima atual, existem duas abordagens bem sucedidas que lhes permitem alcançar eficiência sem uma reformulação completa: Service-by-service – as operadoras introduzem um novo software de atendimento para serviços que ainda estão em crescimento – dados móveis e dados de banda larga – e adicionam serviços adicionais a este sistema ao longo do tempo; e Layer-by-layer - permite que as operadoras atinjam consistência por meio de suas operações, ainda utilizando seus sistemas OSS já existentes e organizando o atendimento.
· Melhorar a Experiência do cliente - acreditando que satisfazer o cliente e a economizar não são coisas contraditórias. Tudo desde manter usuários afastados de contas impressas até habilitar maiores níveis de serviços; cria redução de custos. Alguns dos serviços são: self-service ou portal personalizado, conta consolidada para diversos serviços; E-billing que reduz os custos gastos com papel; automatização para ativar processos que reduz custos e o tempo de entrega; garantia de serviços do cliente, identificando impacto de serviços mais rapidamente.
· Inovação - que em época de dificuldades financeiras, pode ser a solução para gerar receitas. Exemplos: investir em tecnologias de informação e comunicação para alavancar seu call Center para dar suporte a parceiros terceirizados, Telco 2-0, construir suas próprias lojas de aplicativos para direcionar novas receitas e ter maior aproximação com o cliente.

Por Renato Osato

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nextel e Motorola lançam aparelho com conteúdo musical


Novidade é a primeira a ter o formato slider e vem com conteúdo da banda Black Eyed Peas

A Nextel e a Motorola lançam no Brasil o primeiro aparelho iDEN baseado na plataforma MOTOROKR: o Motorola i856. A novidade foca os fãs de música e é a primeira a receber a função PTT (push-to-talk) no formato slider (deslizante). O aparelho tem conteúdo musical pré-carregado da banda Black Eyed Peas, além do fone de ouvido MOTOROKR H20 e do aplicativo MOTOID, exclusivo da Motorola, que possibilita identificar a música que estiver tocando no ambiente e o artista original. O aparelho está disponível nas lojas Ponto Frio, Fnac, Casa&Vídeo, Fast Shop, Extra Eletro, Americanas.com e Submarino com um preço sugerido de R$ 699.


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Onda Mobile Communication planeja montar fábrica no Brasil



Empresa italiana vende modens e roteadores 3G para TIM, mas visa à aumentar parceiros e conquistar o mercado nacional

Com parceria já firmada com a TIM e com três produtos-chave no portfólio, a italiana Onda Mobile Communication aproveitou a Futurecom 2009 para anunciar que pretende fabricar seus produtos no Brasil, com objetivo de fornecer para o mercado nacional e também para a América Latina. Isto revela que, além de entrar no País, a empresa aposta na região para crescer. Dentro de cinco anos, a Onda espera que o Brasil represente cerca de 30% do faturamento global, encerrado 2008 em 100 milhões de euros.

Sem revelar valores, o presidente da Onda para a América Latina, Vincenzo Di Giorgio, explicou que a empresa avalia tanto a construção de uma fábrica própria como o aluguel de linhas de montagens. A escolha do modelo vai depender de benefícios fiscais. "Estamos fazendo uma consultoria para avaliar diversos aspectos. Queremos saber quanto custa. Podemos também alugar uma linha de produção de outros e depois montar fábrica própria. Precisamos ter qualidade", afirmou. A ideia é ter a fabrica no primeiro semestre 2010. De qualquer maneira, o anúncio deve ocorrer até o fim deste ano.

Atualmente, a Onda fornece no Brasil apenas para a TIM, mas estima vender, em 2009, 200 mil unidades de seus produtos. O portfólio conta com minimodem com TV Digital, roteador 3G e minimodem Ducati.

No entanto, a expectativa não é ficar limitada com a TIM. Assim, Giorgio calcula para o próximo ano vender entre 400 mil e 600 mil unidades, já prevendo parcerias com outras operadoras. "A TIM nos contratou como engenheiros da operadora, mas sem exclusividade para montar modem com TV digital. Hoje, 50% dos minimodens deles são nossos."

Estratégia Brasil

O País chama a atenção dos italianos, principalmente, pela capacidade de crescimento do mercado de celulares e banda larga móvel, ainda mais quando comparado à saturada Itália. No País, a companhia possui escritório com dez pessoas, mas sonha alto. "Queremos ter uma estrutura próxima à italiana, onde são cem pessoas", adiantou o presidente.

A meta para os próximos dois anos, esclareceu Giorgio, é transformar todo o lucro em investimentos. De início serão poucos produtos e, para fortalecer a marca e disputar a acirrada competição, a empresa aposta em inovação, qualidade e design. "Temos de sair na frente, ter qualidade diferenciada - não podemos ser um simples produto chinês -, além de primar pelo estilo e design italiano."


Por Roberta Prescott

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

São Paulo zera ICMS para banda larga até 1 Mbps


Estado é o primeiro a regulamentar medida que está autorizada desde abril pelo Confaz

O governador de São Paulo, José Serra, assinou nesta quinta-feira (15/10), durante a Futurecom 2009, decreto que cria o Programa Banda Larga Popular. Com isso, o Estado zera o ICMS, atualmente em 25%, para internet rápida com velocidade entre 200 Kbps e 1 Mbps.

O programa deve beneficiar principalmente a população de baixa renda, já que a medida fixa a cobrança em R$ 29,80. Por enquanto, apenas a Telefônica assinou convênio com o Estado para aderir à medida. Em comunicado, informou que vai oferecer o serviço com velocidade de 250 kbps. Mas o governador avisou que está aberto a outros interessados.

Será permitido apenas um contrato por CPF e endereço. O decreto abre esta mesma possibilidade para as operadoras móveis, mas nenhuma ainda demonstrou interesse.

O benefício será válido para novas adesões ou para aqueles que optarem por fazer um downgrade. A expectativa é que a Telefônica ofereça o beneficio a partir de novembro. Presente no local, o presidente da companhia, Antonio Carlos Valente, não quis comentar o decreto.


Por Vitor Cavalcanti | IT Web

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Brasil deve encerrar 2009 com 5,9 milhões de acessos móveis


O Brasil deve terminar 2009 com 5,9 milhões de acessos em banda larga móvel, o que corresponderá a 3,4% dos celulares no país. Destes, 46% serão conexões via modem. Para acessos fixos, a projeção é de 12 milhões ao final do ano. Os dados, do balanço Huawei da Banda Larga Móvel, foram apresentados hoje na Futurecom pela consultoria Teleco, parceira da fabricante chinesa na pesquisa. Para 2014, o estudo projeta que o Brasil terá 60 milhões de acessos em banda larga móvel, correspondente a 24% dos celulares no país; enquanto os acessos por banda fixa serão a metade, 30 milhões de conexões. “A banda larga móvel deve ultrapassar a fixa no Brasil já em 2011”, comentou Eduardo Tude, presidente da Teleco. A consultoria acredita que uma queda no preço dos aparelhos vai contribuir para esse crescimento.

Segundo Tude, a banda larga móvel será o serviço de maior crescimento no Brasil nos próximos anos, com um crescimento médio anual de mais de 70%. O LTE (Long Term Evolution), a 4G, deve chegar ao país até 2014. O levantamento estima que a cobertura 3G, em 2014, estará disponível em 60% dos municípios, atendendo 88% da população.
O levantamento, trimestral, é feito com base no balanço das operadoras e considera a quantidade de acessos e densidades, a cobertura, os planos de serviço e preços dos aparelhos e dos serviços. O conceito de banda larga móvel adotado é a definição da UTI, que considera a velocidade acima de 256 Kbps e as tecnologias 3G, 3,5G, como WCDMA, HSPA, WiMAX e EV-DO.


Por Fatima Fonseca

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Compra da GVT é estratégica para a Telefônica


Corretoras avaliam positivamente a possível aquisição

A oferta de compra da GVT pela Telefônica - cerca de um mês depois de a francesa de telecomunicações e entretenimento Vivendi anunciar intenção de adquirir até 100% do capital da brasileira GVT - é vista como estratégica pelas corretoras Ativa e Brascan. Para a Ativa, a aquisição faz bastante sentido, pois complementa sua presença regional, uma vez que a GVT não atua em SP, assim como evita a entrada de um concorrente relevante em seu mercado de atuação. "Vale mencionar que estava nos planos da GVT entrar no mercado de São Paulo a partir de 2010, o que poderia impactar negativamente os resultados da incumbent", destacou a Brascan.

A GVT complementaria o portfólio da Telefonica. A GVT, salientou a Bracan em comunicado para o mercado, vem apresentando uma estratégia agressiva e bem-sucedida de crescimento, com aquisição de clientes nas novas cidades em que iniciou recentemente operação, e isto poderia ampliar de maneira mais rápida a área de atuação da Telefônica para fora do Estado de São Paulo.

Já a Ativa, também via comunicado, afirmou que, se por um lado a Telesp adquire um potencial concorrente e um ativo estratégico, por outro lado, ela deixa de ser um player de dividendos. A corretora acredita que os acionistas da GVT vão aceitar a oferta da Telesp. E a Brascan considera pouco provável que a Anatel não aprove a aquisição.


Por IT Web

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Portabilidade já soma mais de 3,2 milhões de solicitações


O serviço de portabilidade numérica atingiu na última quinta-feira, 8, o total de 3.253.496 solicitações para troca de operadora sem mudança do número de telefone. Deste total, 35% (1.131.273) foram feitas por usuários de telefonia fixa e os outros 65% (2.122.223) por assinantes de telefonia móvel, segundo dados da ABR Telecom, empresa que administra a portabilidade numérica no Brasil.

Apenas em setembro, 358.803 pedidos de portabilidade numérica foram realizados, sendo que 92% foram atendidos de acordo com a expectativa dos usuários do serviço. Segundo a ABR Telecom, 2,2% das solicitações, no período, não foram atendidas por questões relacionadas ao processo de migração.

De acordo com a empresa, desde que o serviço foi implantado em todo o país, o índice tem se mantido em uma média superior a 92%. O histórico aponta que em março, quando a portabilidade passou a ser acessível para todos os usuários dos mais de 220 milhões de telefones fixos e móveis no Brasil, a eficiência registrada foi de 92%, índice que se repetiu em agosto e no último mês, setembro.

O mês de abril apresentou uma queda de um ponto percentual, com 91% de eficiência. Junho foi o mês que atingiu o índice mais alto com 94% e, em julho, a eficiência da portabilidade numérica foi de 93%. A eficiência mede o percentual de atendimento dos pedidos de portabilidade, de acordo com a expectativa do usuário, a partir do momento em que ele solicita a migração.

Por Teletime

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Especial Android: plataforma muda conceito de inovação em celulares


Software criado pelo Google promete trazer novos aplicativos de comunicação móvel focados. Mas, antes, precisa conquistar os desenvolvedores

A disputa pelo mercado de celulares ganhou novos ares nos últimos meses. A série de lançamentos envolvendo a plataforma Android - criada pelo Google e gerenciada atualmente pela Open Handset Alliance - tem movimentado o mercado em outras direções que estão longe das features embarcadas nos aparelhos. A disputa agora é sobre o futuro dos serviços que estes aparelhinhos permitirão.

O Magic, da HTC, lançado recentemente no Brasil, já é um bom exemplo do que pode se esperar dessa nova safra de celulares. Ele traz facilidades para que o usuário instale widgets (aplicativos web) variados e traz interação nativa com redes sociais e aplicativos de escritório. Esta evolução, mais pela possibilidade e pelo momento em que surge do que por suas características atuais, deve levar a caminhos inimagináveis.

É como se no começo da popularização dos computadores, nos anos 80, não tivéssemos o Windows como sistema predominante. No mundo móvel de hoje, existem ao menos seis tecnologias concorrentes buscando um lugar ao sol. Symbian, RIM OS, Android, iPhone OS, Palm OS e Windows Mobile disputam o coração dos consumidores. "O sucesso delas dependerá da oferta de aplicativos e nisso o Android é promissor", explica o diretor de negócios da HTC no Brasil, Rodrigo Byrro.

O lado curioso da nova disputa é que não há grandes diferenças entre os novos celulares com Android. Eles somente se mostram prontos para a nova evolução que pode ser proporcionada pelas comunidades de desenvolvedores espalhadas pelo mundo.

Esse fator disperso e dependente de comunidades locais pode causar uma reviravolta no mercado em torno dos celulares. A produtora de software Distimo detectou um padrão interessante que explica esse novo cenário e pode ser conferido neste link. Seus aplicativos para iPhone tem boa penetração em mercados locais. Porém, as vendas de programas para Android se destacam globalmente.

As possibilidades dos serviços especializados em celulares são muitas. A rede das operadoras pode identificar o local exato da pessoa e os dados trocados entre sistemas podem levar isso em consideração. Um exemplo é o aplicativo de previsão do tempo que está no Magic, que informa o clima local de forma imediata mesmo que o usuário viaje entre mais de uma cidade no mesmo dia. "Porém, toda a inovação dependerá da forma e do que os desenvolvedores de software vão criar para o Android", destaca Byrro.

Não é por acaso que a Motorola, ao anunciar suas intenções com o Android, prometeu ajudar a troca de informações entre técnicos do mundo todo para a evolução da plataforma. A empresa lançou o MOTODEV Studio Android Beta, para facilitar a criação de aplicativos para os terminais da marca e deve abrir seus canais de distribuição para as soluções em breve.

A atenção da empresa ao assunto pode ser conferida aqui. O vice-presidente para plataformas de software e ecossistemas da Motorola, Christy Wyatt, acredita que o Android, como uma plataforma aberta, irá fomentar a inovação dos celulares nos próximos anos.

Algo que é enfatizado por um dos maiores especialistas em redes digitais, o matemático e criador do protocolo TCP/IP e atualmente um dos evengelistas do Google, Vinton Cerf. Entre uma declaração e outra sobre liberdade na rede e web semântica, Cerf costuma apoiar mistura de softwares de desenvolvimento abertos e celulares. Para ele, esse casamento será glorioso em meios para facilitar todo o tipo de comunicação num futuro próximo.


Por Gilberto Pavoni Junior | especial para IT Web

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Telesp faz oferta superior à da Vivendi pela GVT


Subsidiária do Grupo Telefônica enviou comunicado à CVM e à BM&F/Bovespa avisando que pretende comprar GVT por R$ 6,5 bilhões

Quase um mês depois de a francesa de telecomunicações e entretenimento Vivendi anunciar intenção de adquirir até 100% do capital da brasileira GVT, agora é a vez do Grupo Telefônica fazer sua investida. Por meio da Telesp, a companhia informou ao mercado que também fará oferta pública para a compra da GVT por R$ 6,5 bilhões ou R$ 48 por ação.

A oferta cobre a proposta inicial da Vivendi, que previa pagamento de R$ 42 por ação ou R$ 5,4 bilhões. Na ocasião, executivos da multinacional conversaram com os controladores da GVT que haviam concordado em vender ao menos 20% da participação (eles possuem 30%).

Em nota, a Telefônica, que enviou comunicado sobre a oferta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à BM&F/Bovespa, afirmou que o sucesso da operação permitirá à companhia ampliar presença fora do Estado de São Paulo, além de gerar contribuições para ampliar sua base de usuários.

Assim como a Vivendi, a Telesp condiciona a operação de compra à aquisição de pelo menos 51% das ações da GVT. A subsidiária do Grupo Telefônica condiciona a compra também à dispensa da aplicação dos mecanismos de proteção previstos no seu estatuto e à aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

por IT Web

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TIM promete investir R$ 7bi em 3G no Brasil


SÃO PAULO - O presidente da TIM, Luca Luciani, afirmou hoje em São Paulo durante encontro com jornalistas que a telecom investirá R$ 7 bilhões em redes 3G no Brasil até o final de 2011.

Segundo Luciani, esse volume de recursos visa melhorar a qualidade do sinal nas regiões onde já há cobertura 3G da TIM e estrear sua rede rápida móvel em novos municípios no interior do Brasil. “Montar uma rede 3G é fácil, o difícil é fazê-la funcionar bem”, disse o executivo.
O volume de recursos leva em conta parte do capital que a TIM comprometeu para comprar a Intelig. A aquisição ainda não foi finalizada em função de pendências judiciais da Intelig, que contesta ações trabalhistas na Justiça.

A expectativa da TIM é ampliar sua capacidade de tráfego de dados em redes móveis usando parte da infraestrutura da Intelig, assim que concluir o processo de compra.

Dos R$ 7 bilhões, R$ 2,3 bilhões são investimentos feitos ao longo deste ano na melhoria da rede. Luciani explica que para identificar os eventuais pontos de falha da rede móvel, carros da telecom percorreram as cidades cobertas pela TIM com celulares e sensores a mão.

O objetivo foi medir onde havia deficiências para priorizar os investimentos.


Por Felipe Zmoginski, de INFO Online

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tendência? T-Mobile introduz Wi-Fi para empresas


Quarta maior operadora nos EUA fornece aos usuários de BlackBerry habilidade para fazer chamadas por meio de rede WiFi padrão por fee mensal

A T-Mobile está com uma abordagem agressiva no mercado corporativo ao permitir que usuários de BlackBerry façam chamadas ilimitadas por meio de redes Wi-Fi.

As chamadas Wi-Fi juntamente com o serviço MobileOffice unem-se ao T-Mobile BlackBerry sob redes WLAN, levando o número corporativo do usuário, bem como sua caixa de voz, para os celulares. Essa mudança pode gerar economia, já que os usuários poderão utilizar redes Wi-Fi de hotéis, cafés ou escritórios para efetuar chamadas.

Essa oferta é possível por conta do sistema de voz da Research In Motion (RIM). Ele fica atrás do firewall corporativo e se liga às diversas setups PBX corporativas. Gestores de TI poderão aplicar ferramentas de segurança, como login para chamadas ou autenticação de usuários. Inicialmente, isso será compatível com modelos como Curve 8900 e Pearl 8220.

O preço do serviço dependerá do cliente e empresas com mais de 100 linhas T-Mobile podem receber planos de chamadas via WiFi ilimitados. Consumidores com menos linhas devem pagar em torno de US$ 10 por linha ao mês.

A investida da T-Mobile pode ganhar atenção de muita gente, principalmente pela possibilidade de redução de custos com as chamadas internacionais.

Será esse movimento uma tendência de mercado? Deixe sua opinião.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Seminário na Câmara debaterá política industrial de TI


A reavaliação da Lei de Informática será o principal foco do seminário que a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara realiza na próxima terça-feira (06). A iniciativa do debate é do deputado Bilac Pinto (PR-MG), que defende uma política industrial adequada para promover a inovação e o desenvolvimento da indústria nacional de hardware.

Entre os temas que serão abordados no debate estão a elevação do índice de nacionalização dos componentes de TI produzidos no país; a redução dos preços finais aos consumidores, a implantação de uma indústria de semicondutores no Brasil, além do investimento em pesquisa.

“Temos uma indústria dinâmica, que utiliza o que há de mais moderno e eficiente em tecnologias de produção. Mas em muitos setores – e em especial no da tecnologia da informação – o Brasil ainda consome muito mais do que produz. No setor de hardware, a indústria nacional ainda tem pouca capacidade de competir com seus rivais estrangeiros, e o mercado é abastecido majoritariamente por equipamentos e componentes importados”, destacou o deputado ao justificar a realização do debate.

Segundo o presidente da CCT, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), a partir dos debates, que acontecerão entre 9h30 e 16h30, no plenário 13 da Câmara, os deputados da comissão colherão os subsídios necessários ao aperfeiçoamento do marco legal do setor e à ampliação da competitividade da indústria brasileira. (Da redação, com assessoria de imprensa)

Por Tele.síntese

sábado, 3 de outubro de 2009

Assinantes móveis serão metade da base total de banda larga


Avaliação do consórcio 3G Américas é que em três anos total de usuários de soluções móveis totalizarão 2/3 da base total.

O número global de assinantes de banda larga móvel vai se igualar ao total de usuários de serviços fixos de acesso à internet já em agosto de 2009. Além disso, nos próximos três anos, os clientes de banda larga móvel totalizarão 2/3 do total mundial de usuários de internet rápida, contra 1/3 dos clientes de banda larga fixa.

As previsões são do diretor da 3G Américas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas. A 3G Américas é um consórcio que reúne fabricantes e provedores de serviços de telecomunicações móveis.

Segundo a expectativa do consórcio, o mercado global deve encerrar 2009 com aproximadamente 800 milhões de assinantes de banda larga. Em 2011, serão mais de 1,4 bilhão de usuários e este crescimento será impulsionado pelo avanço da mobilidade, de acordo com dados da associação. "A banda larga fixa vai continuar crescendo, mas nunca no mesmo ritmo da móvel", afirma Rojas.

Dentre os aspectos que contribuem para isso estão a maior flexibilidade que a banda larga móvel oferece para o usuário, além do fato de este serviço estar presente em regiões onde, por vezes, não há alternativa de conectividade à web pela rede fixa.

Rojas afirma que, atualmente, a taxa de penetração de serviços de banda larga na América Latina está na casa de 5%, percentual que deve subir para 15% em 2014, impulsionado pelo crescimento da banda larga móvel. No Brasil, principal mercado da região, o cenário é semelhante ao da AL, com penetração de 6% e perspectiva de avanço para 10% nos próximos três anos.

Entre 2008 e 2014, o mercado latino-americano ganhará novos 378 milhões de assinantes de banda larga, fixa e móvel. O Brasil responderá por 35% das adesões e, por isso, é considerado estratégico para fabricantes e operadoras do segmento. "Em cinco anos, haverá 130 milhões de assinantes de banda larga fixa e móvel no País", avalia Rojas.

A projeção indica que o mercado deverá crescer seis vezes no período. De acordo com dados da consultoria Teleco, no primeiro trimestre de 2009 o Brasil contava com cerca de 20,8 milhões de conexões à internet, fixas e móveis, em alta velocidade.

Para o country manager da fabricante de chips Qualcomm, Paulo Breviglieri, a banda larga móvel enfrenta desafios como ampliação da cobertura, dispositivos de acesso mais baratos e investimentos no núcleo da rede das operadoras, de forma a garantir velocidade para o usuário.

A avaliação da vice-presidente executiva da Qualcomm para a Índia e Américas, Peggy Johnson, é que as operadoras brasileiras devem seguir o exemplo de teles instaladas em outros países, no que diz respeito à oferta de subsídio de notebooks com tecnologia 3G embarcada. "Os equipamentos serão oferecidos junto com planos das operadoras. Esses planos virão para o mercado brasileiro", afirma.



Por Fabiana Monte, da Computerworld

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Celular no Brasil: muito espaço para crescer.


O Brasil continua a apresentar mensalmente significativas taxas de crescimento no número de adições líquidas na telefonia móvel, desempenho que o coloca na quinta posição mundial entre os países que mais incorporaram clientes no primeiro trimestre deste ano. Conforme o Global Wireless Matrix da Merril Lynch – que faz um minucioso estudo sobre a telefonia celular nos principais mercados do mundo – no primeiro trimestre deste ano, as operadoras brasileiras adicionaram às suas bases 4,9 milhões de novos usuários.

A atuação brasileira só foi suplantada pelas empresas da China, Índia, Indonésia e Paquistão. O Brasil, que fechou o primeiro trimestre com 127 milhões de usuários móveis, continua ocupando também a quinta posição entre os países com o maior número de celulares em serviço. China jamais perderá a liderança, e já conta com 575 milhões de telefones móveis em serviço; seguida pelos Estados Unidos, com 259 milhões; pela Índia, com 257 milhões; e Rússia, com 168 milhões.

Se os países em desenvolvimento são aqueles onde a telefonia celular mais cresce, o primeiro período deste ano foi marcado, conforme a Merrill Lynch, pela conquista, pelos países desenvolvidos, de 100% de taxa de penetração, o que teoricamente significaria que toda a população de um país rico tem um celular. Na prática, essa taxa demonstra que muitos daqueles com idade para carregar um celular têm mais de um aparelho.

Os países em desenvolvimento estão com uma taxa de penetreção de 48,6%, que, somada à taxa dos desenvolvidos dá uma média de 57%.


Taxa brasileira

A taxa de penetração brasileira, se é maior do que a média mundial – atingiu, no primeiro trimestre, 67% da população – é, por outro lado, menor do que a de quatro países latino-americanos, o que demonstra que há ainda muito espaço para o crescimento do serviço no mercado interno.

A Argentina fechou o período com 100% de penetração, seguida pelo Chile, com 90%; Venezuela, com 89% e Colômbia, com 74%. O México, onde a competição não é tão acirrada, apresenta a mesma taxa brasileira, de 67%. Somente o Peru, entre os países pesquisados pela consultoria, tem um número menor, de 54%.

A recente licitação de freqüências de terceira geração promovida pela Anatel e que obrigou a ampliação da cobertura para todo o território brasileiro em dois anos (o celular cobre 90% da população, mas não alcança mais da metade dos municípios) irá contribuir para o avanço do serviço entre a população brasileira.


Problemas

Mas outras iniciativas precisam ser adotadas pelas empresas e, mesmo, estimuladas pela Anatel, já que alguns indicadores brasileiros destoam dos demais mercados, demonstrando alguns problemas.

O primeiro problema é que o brasileiro usa muito pouco o celular. O Brasil apresenta uma das mais baixas médias nesse quesito, de 85 minutos falados por mês, atrás apenas do Peru, de Marrocos e das Filipinas. Também usa muito pouco o celular para a transmissão de dados, outra eficiente forma de comunicação. Apenas 8% das receitas das operadoras de celular brasileiras são geradas pela transmissão de dados, o que coloca o país na penúltima posição, somente à frente do Egito, com 6%.

Uma das razões para o brasileiro usar pouco o celular é o preço do serviço, que está em média US$ 0,18 o minuto, valor mais alto do que o apurado em mais de 30 países. Nesse preço, porém, está computado o valor da tarifa de interconexão (a VU-M). Essa tarifa, hoje 12 vezes maior do que a tarifa da rede fixa, precisa de um novo tratamento por parte da agência reguladora.



Por Miriam Aquino | Tele.Sintese

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Qual é o melhor smartphone?


SÃO PAULO – O fenômeno da Apple está no Brasil em nova versão, mas agora o iPhone 3GS terá de enfrentar uma legião de smartphones de ponta, se quiser manter-se no posto de celular mais desejado de todos os tempos.


De um lado está o Android, cujo expoente no Brasil é o HTC Magic. De outro, a esperta interface da Samsung, embarcada no Jét. Ainda entram nessa o LG Arena e a geração touchscreen da Nokia, capitaneada pelo N97.
uçamos nos cinco e chegamos a uma conclusão: todos estão poderosos e afinados com as redes sociais – em segundos, você atualiza o Twitter e o Facebook. Mas o iPhone faz isso com mais estilo. Clique em cada um para ver o review completo.

Apple iPhone 3GS
O smartphone mais badalado do ano tem um caminhão de novidades. Do processador mais rápido às funções prosaicas do iPhone 3GS, como “copiar e colar”, não existe nada capaz de provocar um hecatombe. Mas tudo junto representa uma baita evolução. Para quem estava esperando sair um modelo redondinho antes de resolver comprar, aqui está ele. Mas, se você já tem a versão 3G, atualize o sistema operacional e seja feliz.

HTC Magic
O competente, porém desengonçado, HTC G1 ganhou um irmão fininho e sem teclado físico para estragar sua elegância. O nome dele é Magic, mas pode chamar de G2. Afinal, a evolução não ficou só no design. Mais rápido e com mudanças drásticas no software, o smartphone com sistema do Google está pronto para desembarcar no Brasil daqui a duas semanas, estreando a interface HTC Sense por aqui.
Olhando apenas os recursos, não é exagero dizer que o Nokia N97 é o smartphone mais completo da atualidade. Por ser o primeiro aparelho da marca a apostar na combinação de teclado QWERTY deslizante e tela sensível ao toque, ele já teria credenciais para brigar com iPhone e Android. Mas além de Wi-Fi, 3G, Bluetooth e GPS, o modelo parte para o apelo com seus 32 GB de memória interna e uma câmera de 5,4 megapixels.

LG Arena
Você deve estar cansado de ver comparações entre o iPhone e outros aparelhos touchscreen. Algumas são descabidas, pois smartphones têm perfis diferentes, e não é apenas a tecnologia usada na tela que determina isso. Mas neste caso não tem jeito: o Arena KM900, da LG, não tem vergonha de ser um iClone sofisticado – e o mais impressionante, tanto pelos recursos como pela interface caprichada.

Samsung Jét
A Samsung deveria contratar o Michael Schumacher para garoto-propaganda do Jét. Se não for o mais rápido de todos os tempos, certamente o celular garante lugar no pódio. E o melhor: a velocidade do chip de 800 MHz vem acompanhada por um monte de recursos, que inclui a trinca 3G, Wi-Fi e GPS, widgets pra todo gosto, câmera de 5 megapixels e a fantástica tela AMOLED de 3,1 polegadas.


Por Marco Aurélio Zanni, de INFO Online.

Qual na sua opinião a melhor internet 3G?

 
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