O Brasil deve terminar 2009 com 5,9 milhões de acessos em banda larga móvel, o que corresponderá a 3,4% dos celulares no país. Destes, 46% serão conexões via modem. Para acessos fixos, a projeção é de 12 milhões ao final do ano. Os dados, do balanço Huawei da Banda Larga Móvel, foram apresentados hoje na Futurecom pela consultoria Teleco, parceira da fabricante chinesa na pesquisa. Para 2014, o estudo projeta que o Brasil terá 60 milhões de acessos em banda larga móvel, correspondente a 24% dos celulares no país; enquanto os acessos por banda fixa serão a metade, 30 milhões de conexões. “A banda larga móvel deve ultrapassar a fixa no Brasil já em 2011”, comentou Eduardo Tude, presidente da Teleco. A consultoria acredita que uma queda no preço dos aparelhos vai contribuir para esse crescimento.
Segundo Tude, a banda larga móvel será o serviço de maior crescimento no Brasil nos próximos anos, com um crescimento médio anual de mais de 70%. O LTE (Long Term Evolution), a 4G, deve chegar ao país até 2014. O levantamento estima que a cobertura 3G, em 2014, estará disponível em 60% dos municípios, atendendo 88% da população.
O levantamento, trimestral, é feito com base no balanço das operadoras e considera a quantidade de acessos e densidades, a cobertura, os planos de serviço e preços dos aparelhos e dos serviços. O conceito de banda larga móvel adotado é a definição da UTI, que considera a velocidade acima de 256 Kbps e as tecnologias 3G, 3,5G, como WCDMA, HSPA, WiMAX e EV-DO.
Por Fatima Fonseca
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