Gartner acredita que plataforma móvel do Google ultrapassará iPhone como número 1
Apesar do tímido começo, com apenas um modelo e vendido nos Estados Unidos, a plataforma móvel do Google, Android, tem ganhado força. A promessa de lançamentos está sendo cumprida pelas fabricantes, como HTC, Samsung, Motorola e LG e, aos poucos, o sistema operacional amplia seu espaço. De olho nesse movimento, o Gartner acredita que o Android será a plataforma número um para smartphones até 2012, quando ultrapassará o iPhone.
Mas será que um sistema operacional, que hoje ganha em participação somente do webOS da Palm, pode ultrapassar seus rivais em apenas três anos?
Claro que o sistema operacional Symbian utilizado pela Nokia continuará liderando o mercado, até porque ele roda em diversos modelos mais básicos. Embora eu ache que, tecnicamente o Symbian é smartphone, não vejo isso na prática porque grande parte dos usuários da Nokia nunca instala aplicações desenvolvidas por terceiros.
De acordo com a MoDaCo, a linha BlackBerry poderia também se posicionar à frente do iPhone. Windows Mobile e Palm webOs, entretanto, não foram mencionados.
Acredito que o sistema Android realmente esteja posicionado para o crescimento, mas também acho que é um pouco cedo para clamar vitória. Como os fabricantes de celulares personalizam a plataforma para atender suas necessidades, eles assumem o risco de plataformas fragmentadas. Isso, entretanto, dificulta a vida dos desenvolvedores, já que se torna extremamente complicado produzir um aplicativo que roda consistentemente em todos os aparelhos com plataforma Google. Já ouvi algumas reclamações de que muitos aplicativos Android não rodam corretamente no HTC Tattoo, por conta da resolução da tela.
Nunca é bom subestimar o Google, mas continuo acreditando que ainda é muito cedo para dizer que o Android ultrapassará o market share dos concorrentes no segmento de smartphones. O webOS acabou de chegar ao mercado e a Microsoft prepara o Windows Mobile 7. Sem contar que a Apple sempre pode vir com novidades.
Por Ed Hansberry | InformationWeek EUA
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